Mini Cooper S E Countryman ALL4. Além do nome de príncipe, a nova versão híbrida do Countryman traz bastante tecnologia a bordo e antecipa o conjunto que está no BMW X1 híbrido recém-lançado na Europa. O Countryman ainda é o primeiro Mini híbrido plug-in da história. Em versão única, o modelo custa R$ 199.990.
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Sob o capô, o Countryman traz um motor 1.5 de três cilindros turbo com 136 cv que impulsiona as rodas dianteiras. As traseiras são tracionadas por um motor elétrico com outros 88 cv. O conjunto é coordenado por um câmbio automático de seis marchas.
Segundo a marca, as baterias são capazes de levar o maior dos Mini por cerca de 40 quilômetros sem queimar uma gota de gasolina. A potência combinada chega a 224 cv e o torque a bons 39,3 mkgf.
Força na tomada
No modo mais frugal, o MAX eDrive, o Countryman ainda pode chegar a 125 km/h sem acionar o três cilindros. Há outros modos que alternam automaticamente entre o motor elétrico e o a gasolina, e um terceiro que carrega a bateria do sistema elétrico com o carro em movimento.
No entanto, a melhor maneira de explorar as potencialidades do Countryman híbrido é carregando-o na tomada. Os 40 quilômetros são suficientes para trajetos urbanos diários e os 88 cv conseguem levar o Mini com relativa agilidade. Segundo a Mini, uma recarga completa leva 3h15 numa tomada residencial.
Além disso, mesmo que o 1.5 precise entrar em ação, a transição é quase imperceptível. Essa é uma das maiores qualidades desta versão. O isolamento acústico e de vibrações é bom, e é difícil dizer quando o motor a combustão está sendo usado.
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O senão é na estrada, quando o 1.5 se faz mais presente para levar o SUV em velocidades mais altas. Aí, o consumo aumenta bastante e o Countryman perde a frugalidade vista na cidade. Em velocidade de cruzeiro na casa dos 120 km/h, o computador de bordo se estabilizou em 13 km/l, número até bom para o porte do veículo, mas abaixo do esperado para um híbrido. Com um consumo não tão comedido, o tanque de apenas 36 litros seca rapidamente e foi difícil ultrapassar os 400 quilômetros de autonomia na estrada.
Desempenho bom
Ao menos, o desempenho é satisfatório. O 1.5 não é dos mais fortes, mas o motor elétrico no eixo traseiro dá uma “ajudinha” em acelerações e retomadas. O modelo não tem a mesma esperteza das versões com o motor 2.0 turbo, mas não desaponta.
Além disso, o Countryman brilha em estradas sinuosas, onde passa muita segurança ao motorista. É possível encarar uma sequência de curvas com precisão, sem que a carroceria balance ou indique perda de aderência. A direção tem acerto firme, principalmente no modo Sport, onde ganha mais peso.
O maior Mini
O SUV dos Mini também não é muito espaçoso, mas consegue levar quatro adultos com relativo espaço. Passageiros do banco traseiro com mais de 1,80 metro poderão sofrer com espaço para as pernas, mas as formas quadradas da carroceria ajudam no vão para cabeças.
O acabamento é bom, com plásticos de boa qualidade e couro revestindo o interior. A cabine é charmosa, com botões cromados para acionamento de várias funções como vidros e dos modos de condução no painel.
Há ar-condicionado automático de duas zonas, bancos com ajustes elétricos, teto solar panorâmico e uma central multimídia simples de usar, com tela sensível ao toque de 8,8 polegadas. O senão é que há apenas CarPlay, para telefones da Apple. O Android Auto não é oferecido nem como opcional.
https://jornaldocarro.estadao.com.br/carros/avaliacao-mini-countryman-hibrido/ visto pela primeira vez em https://jornaldocarro.estadao.com.br
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