sexta-feira, 31 de janeiro de 2020

Baita perua, Fiat Palio Weekend dá adeus ao nosso mercado depois de 23 anos

A última unidade da Fiat Palio Weekend deixou a linha de montagem no último dia 27, após 23 anos de produção na fábrica de Betim (MG). O modelo não deixará muita saudades, pois estava superado e carente de novidades. Ainda assim, essa baita perua foi uma das principais representantes do segmento na história do mercado brasileiro.

Fiat Palio Weekend 2020

Depois de 23 anos, Fiat Palio Weekend se aposenta em 2020

Representante de destaque de uma das categorias mais importantes da época de 1990, a perua não demorou muito para se tornar uma das líderes de mercado por aqui, tento, como destaques a robustez, o visual e um porta-malas bem honesto, com 460 litros. Ergonomia e, especialmente, espaço interno nunca foram os fortes do carro.

Segundo a Fiat, foram vendidas mais de 530 mil unidades na história do modelo.

Perua para SUV

Com a mudança da preferência do cliente pelos utilitários esportivos (SUVs), uma tendência mundial também verificada no Brasil, as peruas perderam esse espaço no mercado.

“A Weekend teve um papel muito importante para a Fiat, liderando o segmento durante quase toda sua trajetória comercial”, afirmou Herlander Zola, Diretor do Brand Fiat e Operações Comerciais Brasil. “Nos mantivemos sempre atentos ao que o consumidor procura, por isso entramos em uma fase acelerada de mudança na Fiat. Para atender ao desejo do cliente brasileiro, está previsto o início da produção de três novos modelos a partir de 2020. Dois deles vão colocar a nossa marca no segmento de SUVs”, concluiu o executivo.

Veja alguns pontos importantes da trajetória do modelo

1997 – Chegada

O Palio Weekend foi lançado no início de 1997 seguindo a tradição de derivar veículos de seu produto principal, neste caso, o Palio, que chegou em 1996.

Tecnicamente, a diferença estava no entre-eixos também seis centímetros mais longo, na suspensão traseira, com braços arrastados na perua, para assegurar maior conforto e comportamento superior em curvas comparado ao eixo de torção no hatch.

O veículo chegou em três versões e, já em seu quarto mês de vendas, assumiu a liderança do segmento de peruas no país.

A partir daí a Fiat promoveu inovações que acompanharam a Weekend em sua trajetória no mercado nacional:

1999 – Adventure

Lançamento da versão Adventure, que recebeu caracterização aventureira – um dos maiores acertos da história da marca. O seu sucesso foi tão grande que a linha foi estendida para Idea, Doblò e Strada e virou moda.

2001 – Design

Modelo recebeu um novo design, desenhado pelo estilista italiano Giorgetto Giugiaro.

2004 – Visual

Outra mudança (feita em pouco tempo desde a anterior), que alterava principalmente a traseira, também promovida por Giorgetto Giugiaro, com amplas lanternas.

2008 – Reestilização Locker

Com a reestilização da station, a versão Adventure incorpora o Locker, um componente inédito no mundo: a Fiat foi a primeira fabricante de automóveis a lançar um veículo de tração dianteira 4×2 com bloqueio eletrônico de diferencial.

Para aumentar a capacidade de tração, o recurso possibilita superar condições um pouco mais adversas de terreno com mais desenvoltura.

Sistema não fez tanto sucesso e foi descontinuado alguns anos depois.

2008 – Elétrico

A Fiat apresentou o Palio Weekend Elétrico, desenvolvido em parceria com a hidrelétrica Itaipu Binacional. O motor tinha potência de 15 Kw (20 cv) e torque de 50 Nm (5,1 Kgmf). Alimentado por uma bateria de níquel, situada no fundo do porta-malas, garantia autonomia de 120 Km.

2012 – Outra reestilização

O modelo teve sua última modificação de estilo no ano de 2012.

2015 – “Novo” nome

Em 2014, na linha 2015, station passou a ser identificada apenas pelo nome Weekend;

Motores e consumo

Durante os seus últimos anos de vida, a perua foi ofertada com três opções de motor:

  • 1.4 8V Fire Flex: em linha até hoje, desenvolve os mesmos (e poucos) 85 cv de potência e 12,4 kgfm de torque com gasolina e 86 cv e 12,5 kgfm com etanol.
  • 1.6 16V E.TorQ: aposentado, gerava 115 cv e 16,2 kgfm com gasolina e 117 cv e 16,8 kgfm com etanol.
  • 1.8 16V E.TorQ: sem nunca ter recebido a atualização de outros modelos (como Toro e o primo Jeep Renegade), desenvolve 130 cv e 18,4 kgfm com o combustível fóssil e 132 cv e 18,9 kgfm com o derivado da cana-de-açúcar.
 Combustível Etanol Gasolina
 Circuito Cidade Estrada Cidade Estrada
Fiat Weekend Attractive 1.4 7,1 km/l 8,3 km/l 10,3 km/l 12,1 km/l
Fiat Weekend Trekking 1.6 6,8 km/l 7,7 km/l 9,9 km/l 11,2 km/l
Fiat Weekend Adventure 1.8 6,9 km/l 7,9 km/l 9,8 km/l 11,3 km/l
Fiat Weekend Adventure 1.8 Dualogic 7,0 km/l 8,1 km/l 10,2 km/l 11,7 km/l

Dimensões

Com a distância entre-eixos de 2,466 m, o Fiat Weekend, na sua aposentadoria (mantendo a versão Trekking), mede 4,251 m de comprimento (Adventure: 4,310 m), 1,639 m de largura (Trekking: 1,659 m e Adventure: 1,721 m), 1,515 m de altura (Trekking: 1,587 m e Adventure: 1,643 m) e 13,5 cm de distância livre do solo (Trekking: 17 cm e Adventure: 19 cm). O tanque tem capacidade para 51 litros.

Erros marcantes

Durante os seus 23 anos de mercado, o Palio Weekend sofreu com algumas apostas que não deram certo. O câmbio manual automatizado Dualogic, por exemplo, nunca foi um sucesso.

Outro item que considero um fracasso é o motor 1.0 16V, que equipou o veículo no início dos anos 2000. Com desempenho ruim, o propulsor foi fonte de muitas reclamações.

Mas talvez o problema mais marcante da perua foi a sua versão 1.0 (61 cv) com câmbio manual de seis marchas. A dupla não se entrosou e faltou harmonia com a carroceria, tornando a versão um fracasso.

Baita perua

Ainda assim, os pontos positivos do Palio Weekend foram muito mais números e marcantes na sua história. Robusto e bonito (com exceção de alguns momentos, com as lanternas panetone), a perua fará falta muito pelo seu peso na história;

Com a despedida do veículo, o mercado brasileiro deixa de ter a última station wagon do segmento. Uma pena…

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Retrovisor: esportivos da VW, carros mais baratos com ESP e adeus da Weekend

Boris Feldman comenta as notícias que foram destaque no AutoPapo na semana entre 25 e 31 de janeiro. Confira:

É possível zerar as mortes no trânsito das cidades?

Mais de 1.000 cidades em diversos países conseguiram eliminar as mortes no trânsito. No Brasil, Salvador é exemplo.

Antigos carros esportivos Volkswagen: relembre as siglas famosas

O Polo GTS reviveu uma nomenclatura que há muito estava em desuso: porém, a marca alemã já utilizou várias outras denominações esportivas no Brasil.

Fiat (Palio) Weekend sai de linha depois de 23 anos

Perua deixou de ser produzida na fábrica da marca italiana em Betim; em mais de duas décadas, foi, na essência, o mesmo carro.

Isofix, apoio de cabeça e cinto de três pontos agora são obrigatórios

Dispositivos de segurança devem estar presentes em todos os automóveis produzidos ou importados para o Brasil; determinação pode tirar modelos de linha.

Os 10 carros mais baratos com controle de estabilidade (ESP)

A partir de 2022, todos os carros vendidos no Brasil serão obrigatoriamente equipados com o importante dispositivo de segurança.

montagem 10 carros estabilidade capa site

Direção hidráulica, elétrica e eletro-hidráulica: qual é a diferença?

Entenda como funciona cada sistema de assistência de direção e saiba como utilizá-los e mantê-los, de modo a assegurar longa vida útil aos componentes.

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Hummer vai virar picape elétrica de 1.000 cv

hummer

A General Motors anunciou que a Hummer voltará a ser produzida, após meses de especulação. E, confirmando os rumores, o modelo GMC Hummer EV será completamente elétrico.

A picape terá 1.000 cv e um torque de absurdos 1.589 mkgf, com aceleração de 0 a 96 km/h em apenas 3 segundos. O lançamento oficial será feito no dia 20 de maio. A empresa exibirá um comercial de 30 segundos no intervalo Super Bowl, neste domingo, 2. A campanha se chama “Quiet Revolution”.

“Construímos picapes de elite e capazes. A GMC EV nos eleva a um novo patamar. Estamos ansiosos por estrear nosso modelo revolucionário e sem emissão de poluentes na maior noite da televisão em termos de propaganda”, disse Duncan Aldred, vice-presidente global da GMC e da Buick.

Hummer deve competir com Tesla

A Hummer não será mais uma marca da General Motors, mas sim um modelo GMC. A nova picape será produzida na fábrica de Detroit-Hamtramck, nos Estados Unidos. A unidade receberá um aporte de mais de US$ 2 bilhões (cerca de R$ 8,5 bilhões) para produzir modelos elétricos da GM. Nos EUA, esse mercado é dominado pela Tesla.

No “teaser”, foi destacada a frente da picape, com direito a grade frontal e faróis de LED. O modelo lembra o famoso Hummer H2.


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Chevrolet também está fora do Salão do Automóvel 2020

chevrolet

A Chevrolet se uniu à BMW/Mini e Toyota/Lexus e confirmou que não estará no Salão do Automóvel 2020. A empresa é líder do mercado e tem uma série de lançamentos que poderiam ser apresentados ao público. Entre eles os novos Onix, a versão esportiva Onix RS e o Tracker. O SUV será lançado em março no País. Por isso sua desistência causa espanto.

Em comunicado, a empresa declara que “não participará do Salão do Automóvel de São Paulo em 2020. A nossa estratégia de vendas e marketing é baseada na experiência do cliente”. A empresa também afirmou que o “relacionamento do consumidor com a nossa marca vem se mostrando cada vez mais digital”.

Apesar das ausências, Volkswagen, FCA (Fiat-Jeep), Renault, Ford, Nissan, Hyundai e Kia já estão confirmadas. Elas já têm contrato assinado com a Reed Exhibitions Alcântara Machado. A empresa é a responsável pela produção do Salão do Automóvel e Salão Duas Rodas. A Caoa (Chery, Subaru e Hyundai) já assinou o contrato também, mas informações internas dão conta que o jurídico da empresa estaria vendo como cancelar o compromisso.

Discurso da Chevrolet é o mesmo das outras ‘faltantes’

O grupo BMW foi o primeiro a confirmar que não estaria no evento e em comunicação anunciou a decisão dizendo que “está explorando novas plataformas e formatos alternativos”. Já a Toyota, na figura de seu presidente, Rafael Chang, afirmou que “vai focar no momento em experiências de mobilidade”.

A BMW inclusive já havia também saído do Salão Duas Rodas, no ano passado. Na edição passada, em 2018, algumas marcas já estiveram fora do evento: os grupos PSA (Peugeot-Citroën) e grupo Jaguar Land Rover, além da Volvo. E não vão voltar.

A sueca adotou como posição mundial não participar de mais nenhum salão e estar apenas com entradas “pontuais”, como fez no evento de Los Angeles, e ainda assim, no seu espaço, não apresentou nenhum veículo.

Confira abaixo a nota completa da Chevrolet:

“A Chevrolet quer ser relevante para o cliente em todos os momentos e por meio de todos os canais escolhidos por ele. E a jornada de relacionamento do consumidor com a nossa marca vem se mostrando cada vez mais digital. Prova disso é que cerca de 32% das nossas vendas de varejo iniciam-se no ambiente digital. Temos 93% da rede de concessionários integrada em uma plataforma única na internet, que conta com o estoque de cada concessionária, de veículos novos e seminovos. Isso tudo gerou mais de R$ 3 bilhões em vendas em 2019. Assim, a estratégia é focarmos cada vez menos em formatos analógicos e apostarmos mais em plataformas digitais e customizáveis, sempre tendo o cliente como o centro de tudo o que fazemos.”


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Honda divulga preço das novas CB 650R e CBR 650R

cb 650r

Após iniciar a pré-venda da linha CB500 reestilizada, a Honda parte agora para a CB 650, que entra em pré-venda e começa a ser entregue nas concessionárias em março. A CB 650R, que substitui a CB 650F, chega por R$ 37.900. Já a CBR 650R tem preço de R$ 39.500.

Nessa geração, a linha 650 teve uma divisão no visual. A naked aposta no estilo “Neo Sports Cafe”, o mesmo design que foi aplicado a irmã maior, a CB 1000R. Já a CBR 650R, a carenada, apela para linhas com a mesma aparência da, também irmã maior, a CBR 1000 RR Fireblade.

Tanto CB 650R quanto CBR 650R ganharam luzes de LEDs e um painel digital mais moderno. Agora, no estilo ‘blackout’, ele tem fundo preto e gráficos na cor branca. Os modelos também receberam um regime, graças a um novo quadro mais leve.

Os dois modelos adotaram ainda uma nova suspensão dianteira, da Showa, com tubos de 41 mm e invertida, mas sem ajuste. Na traseira, ambas oferecem suspensão com ajuste de pré-carga na mola apenas.

O motor quatro cilindros de 650 cm³ teve mudanças na admissão e na exaustão e ganhou nova taxa de compressão aplicada. Segundo a Honda, isso aumentou o pico de potência em 5% acima das 10 mil rpm e melhorou o torque em regimes médios. A rotação total do motor foi elevada em 1.000 rpm, chegando às 12 mil rpm. A versão brasileira, por questões de emissões e ruídos, rende apenas 88 cv contra 95 cv da versão europeia.

A CB 650R chegará às lojas em três opções de cores: azul perolizado, vermelho e prata metálico. No caso da CBR 650R, ela será oferecida nas tonalidades vermelha com detalhes pretos e cinza metálica com detalhes laranjas.

cb 650r
HONDA/DIVULGAÇÃO

Veja mais imagens da CB 650R:


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Comandante Rolim e seu Fusca misterioso

Soube desse “Causo” em meados dos anos 90, quando fui fazer uma entrevista com o Comandante Rolim Adolfo Amaro, na época o todo poderoso da TAM.

Essa reportagem que fiz para a Revista Motor Show, focava no gosto que o aeronauta tinha por carros e motos. Comandante Rolim, como era carinhosamente tratado por todos, já comandava a TAM desde os anos 70, quando TAM significa Táxi Aéreo Marília.

A empresa cresceu graça a competência e a perseverança de Rolim, que entendia de aviação e das necessidades de transporte do consumidor, como ninguém.

Na entrevista marcada, o comandante Rolim me recebeu em seu escritório, na época em um dos hangares da TAM no aeroporto de Congonhas. Em um sábado a tarde, a conversa rolava descontraída e de maneira bem simpática: eu, Douglas Mendonça, e o comandante Rolim tínhamos em comum a paixão pelos carros e a dele ia adiante, também pelas motos.

Toda vez que um Fokker 100 da TAM ia levantar voo, ele ouvia o zunido das turbinas, reconhecia a aeronave, interrompia nossa conversa e logo dizia: “Ouve, outro vai levantar voo, vamos ouvir o som das turbinas que é música para os meus ouvidos!”

fokker 100 tam fabio pozzebon agencia brasil

Coisa de gente apaixonada!

Ficava claro para mim que além dos carros e das motos, nosso querido comandante era apaixonadíssimo pelos aviões e por sua empresa aérea. E ele demostrava essa paixão na longa conversa que tivemos em toda a tarde de sábado.

Em um dado momento, saímos do escritório e o comandante me levou a uma sala do hangar, onde existiam cerca de 20 motocicletas. Uma mais linda do que a outra e só raridades. Me mostrou uma BMW, que me pareceu ser a sua preferida.

Contou que quando precisava pesquisar uma nova linha de aeronaves para a sua empresa, subia na moto BMW e viajava anonimamente, para descobrir no local qual era a infraestrutura da cidade e pesquisava para saber se a economia da região comportava uma linha aérea regular. Achei isso uma loucura! Mas era assim que o comandante agia.

Seu carro na época era um Mercedes S 500 blindada. Ele curtia o carro, mas o fato de ser presidente proprietário da TAM o incomodava.

“Sempre que olho pelo retrovisor, vejo o carro dos seguranças que não saem da minha cola e, na verdade, gostaria de circular pela cidade como uma pessoa comum!”, me disse o comandante Rolim.

Comandante Rolim e seu Fusca Itamar

Foi nesse ponto da conversa, que ele confidenciou algo: para poder transitar livremente no anonimato e se livrar até mesmo dos seguranças, o comandante Rolim comprou um Fusca Itamar 1994, novinho em folha na cor prata.

Confessou, naquele momento, ser apaixonado pelo Fusca, por sua história e conceito. Foi logo dizendo: “saio de casa de boné, óculos escuros no meu Fusquinha prata e ninguém percebe; nesse momento deixo de ser o comandante Rolim da TAM e passo a ser um cidadão normal e me sinto muito bem assim!”

Pronto! Estava descoberto o grande segredo do todo poderoso comandante Rolim da TAM. Ele se disfarçava de cidadão comum e, segundo contou, ia encontrar os amigos da mocidade na periferia de São Paulo.

Sem dúvidas, com aquele Mercedão blindado e aquele monte de seguranças correndo atrás, ele jamais conseguiria visitar os amigos queridos na periferia nem tão pouco conseguiria parecer um cidadão comum que a cidade de São Paulo esconde aos milhões.

Infelizmente para nós, o grande comandante Rolim veio a falecer em um acidente aeronáutico com um helicóptero em meados de 2001. Um grande homem empreendedor que o Brasil perdeu.

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Ford Ranger tem recall por problema na tubulação de combustível

Ford

A Ford convocou unidades da Ranger com motor Puma 2.2 produzidas na fábrica da Argentina. De acordo com a empresa, 5.414 unidades do Brasil precisam passar por verificação a partir desta sexta-feira (31).

As picapes podem precisar de uma correção na posição da abraçadeira da mangueira do líquido de arrefecimento do motor, além da substituição gratuita da tubulação de combustível, caso esteja danificada.

O modelo 2020 envolvido foi fabricado entre 10/06/2019 e 30/10/2019, com o número dos chassis entre LI156174 até LI176064. Há a possibilidade de que estas unidades, por conta do defeito, apresentem um desgaste na tubulação e eventual vazamento de combustível. Com isso, pode haver um incêndio no veículo.

Ford disponibiliza atendimento

Consumidores devem entrar em contato com a central de atendimento ao cliente da Ford no número 0800-888-3673.


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Direção hidráulica, elétrica e eletro-hidráulica: qual é a diferença?

Foi-se o tempo em que o motorista precisava fazer musculação para manobrar o carro. Há mais de uma década, o sistema de direção hidráulica dominou o mercado e passou a equipar inclusive os modelos de entrada. Nos últimos anos, as assistências elétrica e eletro-hidráulica para a direção também se tornaram comuns. E esses mecanismos, como todos os outros que compõem o automóvel, requerem alguns cuidados.

Os procedimentos de manutenção variam de acordo com cada sistema. Isso porque existem grandes diferenças entre eles, embora todos tenham o mesmo propósito: tornar o esterçamento do volante mais leve e confortável.

VEJA TAMBÉM:

Outro ponto em comum é a importância do bom funcionamento para assegurar boa dirigibilidade ao veículo. “Eu acredito que a direção é mais importante para a segurança do  que o sistema de freios. Afinal, sem a direção, o motorista não consegue controlar o carro”, alerta Erwin Franieck, engenheiro mecânico da SAE Brasil. Consultado pelo AutoPapo, ele discorre sobre o funcionamento e os cuidados exigidos por cada mecanismo. Confira:

direcao hidraulica carro

O que é direção hidráulica?

A assistência hidráulica da direção é a mais antiga utilizada pela indústria. “Esse sistema tem uma bomba hidráulica, movimentada pelo próprio motor do veículo”, explica Franieck. Tal componente pressuriza um circuito preenchido com fluido, reduzindo o esforço para movimentar a direção.

Cuidados e manutenção

No caso desse tipo de sistema, o motorista precisa ficar atento aos prazos de troca do fluido. “Todo óleo oxida quando fica em contato com metal, e o da direção hidráulica não é exceção”, adverte Franieck. Quando isso ocorre, o óleo perde parte de suas propriedades. Consequentemente, os componentes ficarão expostos a maior desgaste.

Boris Feldman fala sobre troca de fluidos do carro. Assista:

A boa notícia é que, no caso do fluido da direção hidráulica, essa substituição não precisa ser feita com muita frequência. Todavia, isso acaba colaborando para que alguns proprietários simplesmente se esqueçam dela. Para conhecer os prazos de troca, basta consultar o manual do veículo.

O nível desse fluido pode ser monitorado diretamente no reservatório, localizado no cofre do motor, que é transparente e traz indicações de mínimo e máximo. Em condições normais, o nível não sofre grandes variações. Por isso, se o óleo estiver baixando, provavelmente há um vazamento no sistema.

Outra recomendação do especialista da SAE Brasil é que o motorista evite ficar forçando o volante no fim de seu curso. É que, nesse ponto, quando o sistema atinge o batente, a pressão do fluido do sistema hidráulico da direção chega ao nível máximo.

Franieck esclarece que, quando a direção atinge o batente, o sistema de assistência não tem mais efeito algum. “Existe uma válvula de alívio que faz o óleo retornar para dentro da bomba, para evitar vazamentos. Mas, de qualquer modo, o sistema sofre um esforço desnecessário”, pontua.

Direção eletro-hidráulica

A direção eletro-hidráulica tem várias similaridades com a hidráulica convencional. Nesse sistema, também há um circuito fechado preenchido com fluido; a diferença é que a bomba de óleo é substituída por um motor elétrico.

direcao hidraulica eletro hidraulica fluido

Assim como ocorre no sistema de assistência hidráulica, o fluido da direção eletro-hidráulica deve ser substituído periodicamente, de acordo com as instruções do manual do proprietário. Segundo Franieck, a orientação para não forçar repetitivamente o volante contra o batente também continua valendo.

“Esse sistema é mais constante, porque não depende da rotação do motor. Por isso, ele alivia o consumo (de combustível) e é mais confortável para o motorista”, sintetiza o engenheiro da SAE Brasil.

Como funciona a direção elétrica?

A direção elétrica “é o sistema do futuro, ideal inclusive para carros elétricos e híbridos”, afirma Franieck. Nele, a assistência também é feita por um motor elétrico. Entretanto, não há fluido, e sim dois mancais que trabalham a seco. “Há toda uma rede de sensores, em separado, que envia informações para um módulo eletrônico. Então, esse módulo comanda o sistema de acordo com o giro do volante”, elucida.

Uma das vantagens desse sistema é justamente a de não existir necessidade de troca periódica de fluido. De acordo com o engenheiro, tampouco há sobrecarga ou pressão excessiva quando a direção atinge o batente.

Qual é a melhor: direção hidráulica ou elétrica? Veja a opinião de Boris Feldman:

Porém, isso não significa que a direção elétrica dispense qualquer tipo de cuidado. Franieck destaca que esse tipo de sistema faz com que o volante tenha menor sensibilidade a obstáculos como meio-fios ou valas. Por isso, o condutor pode nem perceber se o veículo atingir acidentalmente alguma dessas barreiras em manobras de estacionamento. E, caso fique forçando a roda contra a guia, os esforços internos tornam-se muito elevados.

Outra questão é que, apesar de dispensarem manutenções periódicas, os sistemas de assistência elétrica à direção não são completamente imunes a defeitos. Franieck salienta que esses mecanismos têm recursos de diagnose, que detectam falhas acionam uma luz no painel. Porém, quando isso ocorre, o motorista não pode ser negligente. “Quando esse alerta se acende, o motorista deve procurar logo uma oficina”, aconselha.

direcao eletrica luz advertencia

Cuidados comuns a qualquer tipo de direção

Independentemente de o veículo ter direção hidráulica, eletro-hidráulica elétrica, ou elétrica, ou mesmo se não tiver qualquer tipo de assistência, motorista deve tomar certos cuidados. Um deles é manter os pneus do carro sempre calibrados.

Esse procedimento assegura que o mecanismo trabalhe com menor força, o que permite maior vida útil, avisa o engenheiro da SAE Brasil. Vale lembrar que rodar com a pressão correta nos pneus traz ainda outras vantagens, como maior economia de combustível e melhor dirigibilidade para o veículo.

Franieck também condena práticas como mudar as dimensões dos pneus ou rebaixar a suspensão. “Os sistemas têm margens de segurança, mas, nesses casos, eles passam por grandes esforços repetitivamente”, conclui.

Fotos Shutterstock

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Novo Caoa Chery Tiggo 7 2021 começa a ser vendido até abril

Tiggo

Bastou apenas um ano de mercado para a Caoa Chery já anunciar uma pequena reestilização no Tiggo 7. O SUV médio vai ganhar molduras na caixas de rodas e saias laterais em preto. Atualmente elas são na cor da carroceria. A grade e o para-choque dianteiro, porém, serão iguais, diferenciando o modelo brasileiro de sua versão vendida na China hoje.

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Além disso, o Tiggo 7 também estará mais equipado. Será instalada uma nova central multimídia com tela de 9 polegadas compatível Apple Carplay e com Android Auto, outra novidade.

A Caoa Chery ainda não confirma quando o carro vem, mas ele chegará ao mercado até abril. Seu preço, atualmente em R$ 116 mil na versão TXS, também mudará. O novo Tiggo 7 chegará nas lojas por R$ 122 mil, um aumento de R$ 6 mil, muito motivado também pela valorização do dólar perante o real.



Condições especiais para zerar o estoque do Tiggo 7 atual

Para preparar a chegada do modelo reestilizado, a Caoa Chery também está criando condições especiais o para Tiggo 7 na versão T, de entrada, com o objetivo de limpar o estoque. São elas documentação e IPVA grátis, ou entrada de 50% mais taxa zero em 24 parcelas, ou bancos de couro e película escura nos vidros. Nos três casos há valorização do usado.


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Adoção das placas Mercosul é adiada em Minas Gerais

O Departamento de Trânsito de Minas Gerais (Detran MG) comunicou que ainda está tomando as providências necessárias para a implementação das Placas de Identificação Veicular (PIV) no modelo estabelecido pela Resolução nº 780 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran). Entenda por que as placas Mercosul MG podem ser adiadas por 60 dias ou mais.

Justificativa

Segundo o órgão de trânsito, o credenciamento e o cadastramento de estampadoras e fabricantes de placas começou apenas na última quarta-feira (29), com a publicação da Portaria nº 49/2020.

O Detran MG ainda precisa analisar os requerimentos de cadastramento ou credenciamento das Estampadoras responsáveis pelas placas Mercosul, encaminhados por meio do sistema, no prazo máximo de 30 dias, prorrogáveis por mais 30 dias.

Durante esse período, os veículos registrados no estado serão emplacados com a placa do sistema atual com três letras e quatro números.

Após a análise e aprovação dos requerimentos e vistorias, a lista de empresas credenciadas será publicada no Diário Oficial do Estado.

placa mercosul no renegade
Foto Montagem | AutoPapo

Ainda de acordo com o órgão, a data de início do emplacamento com o novo modelo, com quatro letras e três números, será amplamente divulgada, nos próximos dias, por meio do portal, redes sociais e veículos de comunicação.

Acontece que, segundo o Ministério da Infraestrutura, o Detran que não aderir ao novo padrão não conseguirá emplacar novos veículos.

O AutoPapo entrou em contato com a assessoria de imprensa do Detran MG, que ainda não respondeu como seguirá emplacando com chapas no padrão anterior (cinza).

Placas Mercosul MG quem deve (ou não precisa) adotar

Vale ressaltar que os veículos com a antiga placa podem continuar a circular, sem a necessidade de migrar para a placa Mercosul, exceto nos casos nos casos de:

  • transferência de Unidade Federativa ou município;
  • mudança de categoria;
  • perda, furto, roubo, rompimento de lacre e qualquer dano à placa cinza.

A adoção do novo modelo será obrigatória para os casos de primeiro emplacamento.

Pessoas que desejam trocar voluntariamente também podem aderir à placa Mercosul MG.

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Quer colocar a placa Mercosul no seu carro? É possível!

A Resolução nº 780/2019 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) dispõe sobre o novo sistema de Placas de Identificação Veicular (PIV). Além de tratar do processo de adoção e do detalhamento das chapas, o texto afirma que é possível adotar voluntariamente a placa Mercosul.

Na transição das placas cinza para Mercosul, é feita a substituição automática do segundo caracter numérico por uma letra, conforme padrão estabelecido pela determinação.

Confira o texto na íntegra:

CAPÍTULO I

Requisitos da Placa de Identificação Veicular

Art. 2º Após o registro no respectivo órgão ou entidade executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal (Detran), cada veículo será identificado por Placas de Identificação Veicular – PIV dianteira e traseira, de acordo com os requisitos estabelecidos nesta Resolução.

§ 3º Caso os proprietários de veículos que estejam em circulação desejem adotar voluntariamente o modelo de PIV previsto nesta Resolução, haverá a substituição automática do segundo caracter numérico do modelo de PIV anterior por uma letra, conforme padrão contido no Anexo II.

Como ficará a sua placa Mercosul

No caso de substituição do padrão LLL NNNN pelo Mercosul LLLNLNN, é adotada a seguinte tabela equiparativa, para substituição do antepenúltimo caracter, de número para letra, a fim de que haja uma relação direta entre a antiga e a nova placa:

Placa antiga Nova placa
0 A
1 B
2 C
3 D
4 E
5 F
6 G
7 H
8 I
9 J

Veja o exemplo: A placa anterior ABC 1234 será substituída pela nova placa com o padrão alfanumérico ABC1C34.

A faixa de letras de “A” a “J” será utilizada apenas para a conversão do modelo antigo para a placa Mercosul, de forma a permitir a convivência entre ambos os modelos e possibilitar a consulta por ambos os critérios de chapas.

Será possível escolher os caracteres da placa?

O AutoPapo questionou ao Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) se o proprietário poderá escolher a combinação de números e letras da nova placa padrão Mercosul. De acordo com a assessoria de imprensa do órgão, a possibilidade de alterar o código alfa-numérico da chapa será determinada por cada Departamento de Trânsito (Detran).

Provavelmente os Detrans que já oferecem o serviço o manterão ativo.

Os proprietários de veículos podem optar por adotar a placa Mercosul. Entenda como ficarão os caracteres depois da mudança.

Passo a passo para solicitar a placa Mercosul

De acordo com o Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo, o interessado em realizar o emplacamento deve:

  • Realizar os procedimentos de emissão do CRV descritos no portal do Detran;
  • procurar uma das empresas estampadoras credenciadas pelo órgão;
  • realizar a aquisição da respectiva placa, bem como do serviço de fixação, que será – no estado – realizado pela mesma empresa estampadora credenciada.

As novas placas são obrigatórias nas seguintes situações:

  • Primeiro emplacamento;
  • alteração de categoria;
  • mudança de município ou de estado;
  • ocorrências de furto, roubo, extravio ou dano;
  • segunda placa traseira.

Foto Alexandre Carneiro | AutoPapo

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VW up! vai ser de linha? Não, mas vai ter apenas 4 lugares

A partir deste mês de fevereiro entra em vigor uma nova legislação de segurança veicular que exige no banco traseiro o encaixe para cadeira infantil do tipo Isofix, e também apoio de cabeça central e cinto de três pontos para o terceiro passageiro.

Cada fábrica está se virando como pode para seguir essa exigência. A Volkswagen, por exemplo, instalou os três equipamentos no Gol, no Voyage e na picape Saveiro. Mas não quis investir no up!, que foi projetado na Europa para quatro passageiros, mas homologado no Brasil para cinco.

E a solução mais simples foi mudar a homologação do VW up! para apenas quatro pessoas. Eu quero ver se algum policial de trânsito vai perceber os três passageiros atrás, mandar um deles sair e ainda multar o motorista.

bancos traseiros vw up

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IPVA 2020: ainda dá tempo de pagar sem multa; veja como regularizar

ipva 2020

Quem perdeu as datas de janeiro para começar a pagar o IPVA 2020 ainda tem uma chance para manter o imposto em dia. Em fevereiro começa o calendário dos pagamentos em cota única, já sem desconto, e é a última oportunidade de pagamento sem atraso. As datas começam a partir do próximo dia 11 de fevereiro para placas final 1. Os finais 2 em diante têm datas seguintes.

Deixar de pagar o imposto pode ter consequências desagradáveis e muitas taxas extras. O não pagamento do IPVA em si não é passível de multa. Mas sem o imposto pago, não é possível emitir o CRLV do ano corrente, e a ausência do documento regularizado impede o veículo de circular. Veja no quadro abaixo todas as datas do calendário.

IPVA atrasado gera multa

Caso seja flagrado com o documento atrasado, o condutor comete infração gravíssima. A multa é de R$ 293,47 e recebe sete pontos na CNH.

O carro pode ainda ser apreendido até a regularização dos débitos. No estado de São Paulo, a Secretaria da Fazenda cobra mora de 0,33% do valor por dia de atraso até um limite de 20% do valor total. Após isso, o débito é inscrito na dívida ativa do estado, com mais 40% do valor de mora.

Além disso, também incidem juros sobre o valor em atraso acrescido da mora. A Sefaz cobra por mês entre 1% e a taxa SELIC vigente. O valor do juros pode variar mensalmente.

‘Nome sujo’

Caso o débito do IPVA seja inscrito na dívida ativa, o proprietário do veículo fica com restrições no nome. O dono do carro fica registrado como “mau pagador” e pode ter dificuldades para conseguir financiamentos, alugar apartamentos ou até assumir cargos públicos.

Pagamento da dívida

Os débitos não inscritos na dívida ativa podem ser pagos por meio de Guia de Arrecadação Estadual, emitida no site da Secretaria da Fazenda.

Os que já estiverem inscritos precisam ser pagos por meio de guias emitidas pela Procuradoria Geral do Estado. Esses débitos podem ser parcelados em até 10 vezes. Mas a PGE é rígida com os pagamentos e se ocorrer atraso no pagamento, a dívida restante só poderá ser quitada à vista.

Se os débitos forem referentes a um carro apreendido, a liberação só será feita após a quitação de todos os valores pendentes. O mesmo vale para transferências de propriedade.

Licenciamento

As regras para atraso do licenciamento são as mesmas sobre o pagamento do IPVA. Também há multa de R$ 293,47 e sete pontos na CNH para o condutor do carro com débitos e risco de apreensão do veículo. Se o carro estiver com mais de dois anos de licenciamento atrasado, é necessário desbloquear o sistema para pagamento da taxa pelo telefone 0800-170-110.

Regulamentação

Em São Paulo, o IPVA é regido pela lei nº 13.296, de 23 de dezembro de 2008. O artigo 5º da lei determina que o responsável pelo pagamento do imposto é o proprietário do veículo. Seja pessoa física, jurídica, loja ou leiloeiro, se o veículo estiver em posse de uma dessas empresas.

No caso de veículos usados, o valor do IPVA 2020 em São Paulo é calculado a partir do preço médio divulgado pela Secretaria da Fazenda. A tabela é elaborada pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).

IPVA 2020 varia de acordo com a categoria

A alíquota do IPVA 2020 é aplicada sobre a base de cálculo atribuída ao veículo. E varia conforme a categoria: carga, transporte de passageiros, picapes e motocicletas, por exemplo.

O menor imposto é para veículos de carga, como caminhões. Nesse caso, o IPVA 2020 em São Paulo é de 1,5% sobre o valor venal.

A faixa seguinte, de 2%, abrange quatro categorias diferentes. São elas: ônibus e micro-ônibus; caminhonetes de cabine simples; motocicletas, ciclomotores, motonetas, triciclos e quadriciclos;
máquinas de terraplenagem, empilhadeiras, guindastes, locomotivas, tratores e similares.

Para veículos com motores a etanol, gás natural veicular (GNV), e eletricidade, “ainda que combinados entre si” (híbridos), o imposto é de 3%. Donos de modelos elétricos e híbridos registrados na capital podem reaver 50% do valor pago de IPVA.

A taxa mais alta, de 4%, é fixada para a maioria dos veículos. É o caso de carros com motor flexível – utilizam etanol, gasolina e/ou a mistura dos dois combustíveis em qualquer proporção.


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Evoque: de SUV mais desejado do mundo a um modelo caro e comum

land rover range rover evoque

O Land Rover Range Rover Evoque (sim, o nome completo cheio de pompa é esse mesmo) já viveu dias melhores. Assim que foi lançado mundialmente, em 2010, o SUV rapidamente se converteu num sucesso de crítica e público. O modelo trazia linhas modernas e agressivas, muito diferente do aspecto sisudo reinante até então, seja nos carros da Land Rover, seja nos modelos da concorrência.

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No Brasil, o modelo chegou no ano seguinte, no final de 2011. E replicou em território nacional a febre mundial. Entre suas características estavam o teto descendente, as dimensões compactas e a pintura bicolor, tendência que mais tarde se intensificaria entre os SUVs.

Como se não bastasse o estilo instigante, o SUV inglês ainda apresentava ótimo desempenho, embalado pelo motor 2.0 turbo de 240 cv a gasolina, de origem Ford. Na fábrica de Halewood, na Inglaterra, a proporção era de três Evoque para cada Freelander produzido.

No lançamento nacional, a marca estimava que o modelo iria responder por cerca de 40% das vendas. O Evoque partia de R$ 164.900 e chegava a R$ 231.900.

Tombo nas vendas do Evoque em 2016 foi de 50%

Apesar de ter sido lançado no Brasil no quarto trimestre de 2011, naquele ano a marca registrou a venda de 863 unidades, o que já era o prenúncio de uma boa trajetória. No ano seguinte, 2012, primeiro ano cheio de vendas, os emplacamentos saltaram para 4.149 unidades. Em 2013 o Evoque bateu o recorde no Brasil, com 6.606 unidades vendidas. A partir de 2014, o modelo iniciou um leve declínio. Naquele ano o volume foi de 5.948 unidades, número que caiu para 3.927 veículos emplacados em 2015.

Em 2016, o tombo nas vendas foi de 50%: das quase 4 mil unidades do ano anterior, a Land Rover emplacou apenas 1.956 unidades, volume que se manteve praticamente igual em 2017 (1.995 veículos). O declínio continuou em 2018 (1.454 unidades) e no ano passado, quando apenas 1.159 veículos foram emplacados.

Fator novidade já passou

Embora o modelo ainda cause admiração nas ruas, o fato é que o fator novidade passou há alguns anos. Mas há outras razões que podem explicar a diminuição do sucesso do carro. E talvez a principal seja o preço. Se no início da década o veículo chegou por um preço relativamente acessível, atualmente a versão mais barata, R-Dynamic SE P250, custa R$ 281.600, o que representa 71% a mais que o preço do começo da década. O motor 2.0 turbo flexível tem 250 CV e 37,2 mkgf. A versão P300 R-Dynamic HSE sai por R$ 327 mil.



Outra razão é que a segunda geração do modelo, que chegou no ano passado, apesar de ter mudado muito onde os olhos não veem, apresentou poucas mudanças visuais. Ou seja, faltavam motivos para convencer o dono do modelo antigo a trocar pelo novo.

A avaliação está aqui

Para terminar, o estilo agressivo acabou se espalhando para outros produtos da marca, especialmente o Velar. Daí, o comprador – esse ser altamente volúvel – acabou indo para o que era realmente novo.


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Novo Duster foi ‘rejuvenescido’ e ganhou novo motor

A Renault não para de crescer no mercado graças a ter ajustado muito bem a sua gama de produtos às necessidades do consumidor brasileiro. Ela lançou SUVs, picapes e, inclusive, o Renault Kwid que é o carro mais barato do Brasil.

A Renault inovou com o Duster Oroch, pois criou um novo segmento no mercado de picapes. Inovou também com o Logan, o primeiro sedã com preço de compacto e dimensões de médio.

E também em sua versão hatch, o Sandero. Seu próximo lançamento é o SUV Renault Duster, rejuvenescido. E que chega neste mês de março com uma completa reestilização, além de um novíssimo motor 1.3 turbo com cerca de 140 cavalos.

renault duster 725

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quinta-feira, 30 de janeiro de 2020

[Avaliação] Nissan Kicks 2020 SL: sucesso não é por acaso

Veículo mais vendido da Nissan no Brasil, o Nissan Kicks 2020 traz algumas novidades: faróis de LED, controle automático de velocidade e apoio central de braço. O crossover urbano tem linhas inconfundíveis da carroceria, com muitos vincos e recortes. Conjunto parece estranho à primeira vista por ser diferente.

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kicks sl linha 2020 source

Acesso fácil ao interior, que é bem acabado, pelas portas dianteiras. Atrás, pela caída do teto, é preciso abaixar. Percebe-se logo o cuidado na montagem e encaixes. Quadro de instrumentos com velocímetro analógico à direita e o lado esquerdo é configurável e pode informar dados de viagem, do veículo ou exibir o conta-giros.

A tela multimídia não ocupa lugar de destaque no alto do painel central ao ser posicionada na parte frontal como os sistemas de som de outros tempos. Porta-luvas tem iluminação. Todo conjunto usa material duro, mas aparenta qualidade, e com aplique de couro em toda parte frontal.

É adequada a pega do volante, que agrupa poucos comandos para o bem da ergonomia, que é um dos destaques do carro. Todos os comandos são de fácil acesso.

kicks sl linha 2020 interior source

Ressalvas em ergonomia são: revestimento em couro dos bancos, que têm anatomia excelente, e abaixar para acessar o banco traseiro. Dilema do couro é não transpirar. Bancos oferecem conforto mesmo depois de muito tempo ao volante e sem regulagem lombar. Banco traseiro é tão confortável quanto os dianteiros. Viagem longa não provoca cansaço nos ocupantes. Porta-malas de ótima capacidade com abertura pela tampa.

Dinâmica do Nissan Kicks 2020 SL

Suspensão está bem calibrada entre conforto e estabilidade. Produz ruído sobre piso ondulado. Firme em curva, com inclinação moderada. Kicks está equipado com que a Nissan denomina de controle inteligente de chassi, que contém controle em curva, estabilizador de carroceria e de freio motor. Sistema atua na suspensão, freio e na estabilidade. Comportamento dinâmico é previsível, apesar dos 20 centímetros de altura do solo.

Direção é firme em alta, leve em manobras. Está bem calibrada e diâmetro de giro pequeno (10,2 metros) facilita manobrar em espaço limitado. Volante revestido com material rugoso evita deslize acidental. Coluna de direção tem ajustes de altura e distância. Excelente posição de dirigir, boa visibilidade pelos retrovisores externos bem dimensionados. Visão total é proporcionada pela câmera de 360 graus. Farol tem facho baixo de LED, mas alcance curto obriga lampejar o alto.

Os freios do Nissan Kicks 2020 são muito eficientes em frenagem de emergência e dão segurança, incrementada pelos seis airbags e controles de tração/estabilidade, além do de chassi. Motor 1.6 é moderno, todo de alumínio, usa corrente em vez de correia dentada.

O câmbio CVT do SUV da Nissan tem função Sport, com trocas em rotações mais elevadas, e também a L para ser usada em declive acentuado como freio motor assim como a S ou em subida íngreme. A função Sport pode ser usada como freio motor em descida menos íngreme.

Porém, a união com o câmbio CVT, de infinitas relações de transmissão, não resulta em desempenho satisfatório no Nissan Kicks 2020. Na subida, pode haver necessidade de usar a função L. O câmbio parece limitar o motor, que carece de força nessa situação. Ao acionar a tecla S, o desempenho melhora.

Desempenho

Acelerações não desagradam tanto quanto as retomadas mais lentas. Com isso, atenção redobrada ao ultrapassar por que o tempo necessário na realização da manobra será bem maior. E o conjunto câmbio/motor é ruidoso nessa situação. Obviamente, carros com grande altura do solo requerem mais prudência ao volante, mas deveria ser melhor.

kicks linha 2020 motor source

Nissan Kicks 2020 agrada pelo ótimo conjunto, é muito confortável e prático por ser tão fácil de manobrar quanto um veículo de dimensão menor. Garantia é de três anos sem limite de quilometragem.

Ficha técnica Nissan Kicks 2020 SL CVT
Motor de quatro cilindros em linha, 1.598 cm³ de cilindrada, 16 válvulas, de 114 cv (álcool/gasolina) de potência máxima a 5.600rpm e torque máximo de 15,5 kgfm (a/g) a 4.000 rpm
Transmissão tração dianteira e câmbio CVT de infinitas relações
Direção tipo pinhão e cremalheira com assistência elétrica; diâmetro de giro, 10,2 metros
Freios disco ventilado na dianteira e tambor na traseira; ESP (controle de estabilidade) e HSA (assistente de partida em rampa),
Suspensão dianteira, independente, com barra estabilizadora, do tipo McPherson; traseira, eixo de torção; altura do solo, 20 centímetros; ângulos de ataque/saída (graus), 20/28
Rodas/pneus 7×17”de liga leve /205/55R17
Peso 1.136 kg
Carga útil (passageiros+ bagagem) 421 kg
Dimensões (metro) comprimento, 4,30; largura, 1,76; altura, 1,59; distância entre-eixos, 2,61
Capacidades (litro) porta-malas, 432; tanque, 41
Desempenho velocidade máxima, 175 km/h (a)/(g); aceleração até 100 km/h, 12 segundos (a/g)
Consumo (km/l) urbano, 7,7 (a) e 11,4 (g); estrada, 9,4 (a) e 13,7 (g)

Fotos Nissan | Divulgação

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