quarta-feira, 29 de janeiro de 2020

Qual a hora certa de trocar os pneus?

pneus

Os pneus, como qualquer diversas partes do carro, também dão sinais de que o fim da vida útil está próximo. Alguns sinais são perceptíveis ao volante, como trepidações e ruídos. Outros são visíveis no próprio pneu, como a profundidade dos sulcos, que indicam mais claramente que o pneu precisa ser substituído.

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Pneus gastos são particularmente perigosos em piso molhado. Os sulcos são responsáveis por escoar a água do solo e manter o contato da borracha com o piso. Por isso, sulcos mais rasos são menos eficientes e o pneu fica menos seguro. Por lei, os sulcos precisam ter pelo menos 1,6 mm de profundidade.

Além do perigo, os pneus vão ficando barulhentos e vibram com a proximidade do fim da vida. Em casos críticos, chegam ao ponto de alinhamento e balanceamento não fazerem mais efeito e a direção vibrar sem parar, caso os pneus velhos estejam no eixo dianteiro. Caso estejam no traseiro, todo o carro pode vibrar em velocidades mais altas.

Caso o desgaste tenha sido irregular, o pneu também precisa ser trocado. Mesmo quem apenas o centro da banda de rodagem ou as laterais estejam gastas, já há comprometimento na durabilidade e eficiência dos componentes. Desgaste irregular, aliás, é indício de más práticas e descuido com o carro. As rodas podem estar desalinhadas, ou com câmber e cáster errados. Os pneus também podem estar rodando tempo demais com a calibragem errada. Pressão demais empurra a banda de rodagem e concentra o desgaste no meio. Pressão de menos faz com que as bordas fiquem mais em contato com o solo, localizando o desgaste nas laterais.

Outra situação que pede troca imediata é no caso de furos ou rasgos. Mesmo que dê para consertar o pneu, o reparo é temporário até que um pneu novo possa ser instalado. Mesmo que o conserto resista a uma viagem rápida de volta à cidade de origem, ou suporte alguns dias na cidade, não é recomendável esquecê-lo. O reparo pode se abrir novamente a qualquer momento e em situações perigosas.

Aquaplanagem

Rodar na chuva com pneus gastos aumenta o risco de aquaplanagem. O fenômeno ocorre quando os pneus perdem contato com o pavimento e “sobem” na lâmina de água. Nessa situação, o motorista torna-se passageiro, e o veículo não responde aos comandos, seja de direção, freios ou acelerador.

Para evitar o perigo, em caso de chuva, a primeira providência é reduzir a velocidade. Sobre piso molhado as distâncias de frenagem aumentam, o que eleva também o risco de acidentes. Segundo dados da Bridgestone, um carro a 80 km/h precisa de 27 metros até parar sobre piso seco. Se a pista estiver molhada, a distância é de 35 m, em média.

Bolhas

Se um calombo aparecer na parede lateral do pneu, o componente também deve ser condenado. Isso significa que houve um rompimento nas fibras internas do pneu e apenas a borracha está segurando o ar. As bolhas geralmente surgem após impactos fortes, como em buracos, e são verdadeiras “bombas-relógio”. A indicação é também trocar imediatamente.

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