O Renault Kwid acaba de completar 3 anos no mercado brasileiro com bons motivos para comemorar. Exportado para 28 países da América do Sul, América Central e África, o compacto, produzido no Complexo Ayrton Senna, em São José dos Pinhais (PR), já vendeu mais de 204 mil unidades no Brasil e mais de 70 mil unidades no mercado externo.
Kwid e concorrentes
São números interessantes para um carro que, no início, não agradou tanto o brasileiro pelo tamanho. Mas, com o tempo e evoluções, começou a emplacar mais apoiado no estilo “SUV” para se destacar. De acordo com a Renault, o Kwid “é líder de vendas, com 49% de participação do segmento no acumulado de 2020”.
Não sei quais são os concorrentes considerados pela marca, mas acho o Kwid um modelo muito mais interessante do que o Fiat Mobi, veículo que não deveria ter nascido. Não acho ele ruim, mas penso que se o Uno tivesse o visual dianteiro do Mobi, com os preços do Mobi, a Fiat teria um produto muito mais competitivo no mercado brasileiro.
Economia
“Com o Kwid, a Renault inovou trazendo ao segmento de entrada um veículo com diversas características do universo SUV, econômico e com itens de segurança não encontrados nos modelos de entrada”, explica Bruno Hohmann, vice-presidente comercial da Renault do Brasil.
Só não acho tanto que o compacto inovou com características do universo SUV, amplamente exploradas pela indústria.
Mas concordo totalmente com a parte de economia, afinal, os números de consumo são muito baixos e os preços, que já foram muito melhores, ainda tem competitividade.
Versões e motor
São quatro versões:
- Renault Kwid Life – R$ 37.490: não compensa porque não têm ar-condicionado, nem direção elétrica.
- Renault Kwid Zen – R$ 44.290: é a melhor versão do modelo em custo/benefício, mas deveria custar menos, na casa de R$ 40.000.
- Renault Kwid Intense – R$ 46.890: embora mais equipada, não vale a compra porque custa caro. Mas ainda vale mais do que a Outsider.
- Renault Kwid Outsider – R$ 48.390: é a que menos vale a pena por causa do preço altíssimo. Pague um pouco a mais e leve o Sandero (maior, mais moderno e confortável).
Toda linha Kwid conta com o limitado, eficiente e econômico motor 1.0 12V SCe, de três cilindros, com bloco em alumínio, que desenvolve 66 cv de potência a 5.500 rpm e 9,4 mkgf de torque a 4.250 rpm com gasolina e 70 cv e 9,8 mkgf com etanol, nos mesmos giros.
Essa motorização entrega até um desempenho legal e uma ótima média de consumo ao compacto franco brasileiro.
Limitado?
Disse limitado porque no March, Versa V-Drive, Logan e Sandero, o propulsor 1.0 SCe é ainda mais eficiente em termos de força (79/82 cv e 10,2/10,5 mkgf) e, no caso do Kwid, seria também em consumo de combustível, favorecido pelo baixo peso do modelo: apenas 758 kg.
Resumo da obra e o visual
O Kwid ainda é interessante, mas seu custo/benefício precisa voltar a ser mais atraente, como já foi no passado. A recente alta expressiva de preços de carros no Brasil, definitivamente, limitou a competitividade do modelo, que já pede uma mudança visual.
Na verdade, além da reestilização, o Kwid poderia ter um pouco mais de equipamentos e evoluções no acabamento – questões que já estão nos planos da Renault. Quem sabe seu motor também não ganha a eficiência do irmão Sandero? Seria uma ótima, embora, como eu disse, Kwid até anda bem e bebe pouco.
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