A Ford, diferentemente da Tesla, está adotando uma abordagem mais discreta ao revelar detalhes sobre as vendas do Mustang Mach-E. A empresa se recusou a dizer quantas unidades já foram pedidas na pré-venda. Mas confirmou que não está mais aceitando reservas para o Mach-E First Edition.
A primeira edição é a segunda mais cara do Mach-E mais, com um preço inicial de 59.900 dólares. Maia cara que ela apenas a GT, por mais de 63 mil. Por esse preço elevado, os compradores serão recompensados com costuras de contraste exclusivas, placas com a inscrição “First Edition” e pedais de alumínio escovado.
O modelo também possui pinças de freio vermelhas e pode ser encomendado com tinta exclusiva Grabber Blue Metallic, disponível também para a GT.
Bateria grande faz sucesso no Mustang elétrico
Porém, uma das informações mais relevantes do comunicado é que mais de 80% dos clientes dos EUA estão optando pela bateria de alcance estendido [98,8 kWh] e cerca de 55% estão selecionando tração nas quatro rodas. O que não era esperado pela marca.
A partir de 2020, a instalação do ESC se tornará obrigatória para todos os automóveis novos vendidos no Brasil. Contudo, só em 2022 o equipamento chegará, de fato, ao consumidor.
É que, até lá, os projetos que já estão no mercado não serão obrigados a recebê-lo. Por isso, é fundamental ficar atento aos SUVs sem controle de estabilidade!
A razão é que, em veículos com essa configuração, o ESC é muito mais importante. Por serem altos e também terem altura elevada em relação ao solo,os utilitários esportivos são mais propensos a capotar e a sair de controle nas curvas.
Por isso, os SUVs sem controle de estabilidade são muito perigosos. O sistema eletrônico controla a tração distribuída para as rodas de forma a equilibrar oveículo, compensando qualquer desestabilização. Quando não está lá, uma derrapada pode, facilmente, se transformar em uma tragédia!Controle de estabilidade será obrigatório
Por isso, o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) determinou que o ESC deveria ser obrigatório em todos os veículos – tamanha é sua importância. NosEstados Unidos, por exemplo, ele já é exigido desde 2012, e na União Europeia,desde 2014.
Como sempre, o Brasil está atrasado na legislação de segurança veicular – mas não por muito tempo. De acordo com a decisão do Contran, novos projetos de veículos devem contar com o controle de estabilidade a partir de 2020.
Na sequência, a partir de 2022, todos os modelos vendidos deverão contar como equipamento de segurança. Por isso, muitas marcas já estão tratando de se adaptar à nova lei. Entretanto, veículos já existentes e lançados até 2019 só precisarão se adequar em 2022.
Então, comprar um SUV até dezembro de 2021 exige extrema atenção do consumidor pois ele não vem necessariamente equipado com o ESC.
Confira, abaixo, quais são os SUV´s que não oferecem o ESC, considerando veículos 0 km.
SUVs sem controle de estabilidade
Marca e modelo
Versão
Caoa Chery Tiggo 2
Look manual
Caoa Chery Tiggo 2
Look automático
Hyundai Creta
1.6 Attitude Manual
Hyundai ix35
Entrada
Honda WR-V
Todas
Lifan X60
Todas
Peugeot 2008
1.6 Allure
Peugeot 2008
1.6 Allure Pack
Renault Duster
Expression manual
Renault Duster
Dynamique 1.6 manual
Renault Duster
Dynamique 2.0 manual
Renault Duster
Dynamique 2.0 automático 4×2
Renault Duster
Dynamique 2.0 manual 4×4
Atenção com os seminovos
Além dos modelos 0 km, também é importante ficar esperto com os seminovos. Alguns SUVs sem controle de estabilidade foram vendidos até 2019, quando ganharam o equipamento.
Este é o caso do Chevrolet Tracker, que até este ano não tinha o ESC na versão LT.
De forma similar, o Toyota RAV4 também só passou a contar com o recurso no ano/modelo 2019.
Outro utilitário esportivo popular nunca ofereceu o controle de estabilidade, o Hyundai Tucson. Ele deixou de ser oferecido pela marca em 2019, mas ainda é vendido no mercado de usados.
Pela mesma razão, ao procurar um modelo usado um pouco mais velho, o consumidor deve fazer uma pesquisa para determinar se não é um dos SUVs sem controle de estabilidade.
Outras configurações
Apesar de os SUVs sem controle de estabilidade serem mais perigosos, O controle de estabilidade é um dispositivo também importante em outros veículos, principalmente os mais elevados, como picapes ou minivans e até em automóveis sedãs, hatches e peruas.
Embora o risco de capotamento seja menor em veículos com o centro de gravidade mais baixo, ele também pode ocorrer, além de derrapagens e perda de controle da direção.
Por isso, consumidores também devem ficar atentos na hora de comprar um hatch, sedã ou veículo de qualquer categoria. Permanecem, no mercado brasileiro, modelos sem o controle de estabilidade. E alguns deles chegam a surpreender, como é o caso do antigo Mercedes-Benz Classe A.
Fabricado e vendido no Brasil entre 1999 e 2005, o hatch passou vexame na Suécia quando foi submetido ao “Teste do Alce”. Nele, o veículo é desviado para a faixa da esquerda e depois volta à da direita a 80 km/h, simulando uma manobra para desviar de um animal na pista.
E o compacto alemão quase capotou, pois não estava equipado com o controle eletrônico de estabilidade. Depois disso, a Mercedes-Benz instalou o ESC nele.
Veja o vídeo do teste:
Veja o controle de estabilidade em ação
No vídeo abaixo, você pode ver a diferença que o ESC faz. Apesar de estar em inglês, é possível observar os mesmos carros passando por um circuito com e sem ativar o recurso, sobre uma pista molhada.
Se com um hatch acontece isso, imagine com os SUVs sem controle de estabilidade.
O ex-presidente da aliança Renault-Nissan, Carlos Ghosn, afirmou em comunicado divulgado nesta terça-feira, 31, que foi para o Líbano para escapar do que chamou de “um sistema judicial japonês parcial onde prevalece a presunção de culpa”. O brasileiro deixou a prisão domiciliar em Tóquio na última segunda.
“Não fugi da Justiça. Escapei da injustiça e da perseguição política. Agora posso finalmente me comunicar livremente com a mídia. E estou ansioso para começar na próxima semana.”, disse o executivo. Ele responde por acusações de má conduta financeira e seria julgado em abril de 2020.
Nem advogado sabia de fuga do ex-Renault-Nissan
De acordo com o jornal libanês al-Jumhuriya, Ghosn chegou a Beirute em um avião procedente da Turquia. O principal advogado do executivo, Junichiro Hironaka, disse estar surpreso com a notícia de que seu cliente foi para o Líbano. “Fomos pegos completamente de surpresa. Estou chocado”, afirmou.
Ainda não se sabe como Ghosn deixou a prisão, já que seus três passaportes foram detidos por seus advogados e ele estava sob vigilância das autoridades.
O Inmetro estabeleceu uma consulta pública no último dia 13 de dezembro para receber sugestões e opiniões a respeito de sua ideia de mudar o sistema de comercialização do GNV, o Gás Natural Veicular, que sempre foi vendido nos postos em metros cúbicos.
O ano de 2010 foi um bocado conturbado. A seleção brasileira foi eliminada da Copa da África do Sul, a Apple lançava seu primeiro iPad e o mundo perdia José Saramago. Em meio a esse panorama agitado, alguns carros chegaram ao mercado brasileiro para ficar. Mais precisamente, estão completando dez anos à venda em 2020, alguns praticamente sem mudanças.
É o caso do Hyundai ix35, que foi lançado com toda pompa no início da década. O modelo substituiu o Tucson em quase todo o mundo, mas por aqui conviveu por muito tempo com seu antecessor. O SUV montado em Goiás, aliás, convive também com seu sucessor, o novo Tucson, maior e mais moderno. O ix35 até passou por uma sutil atualização visual há alguns anos, mas é praticamente o mesmo carro desde o lançamento. A linha 2020 tem apenas uma versão, à venda por R$ 110.990.
Pioneira
A primeira picape média da Volkswagen também foi lançada em 2010, a Amarok. O modelo até conseguiu se impor no mercado, embora não ameace as líderes Toyota Hilux e Chevrolet S10. A Amarok, no entanto, ganha pelo refinamento mecânico ao usar um 2.0 biturbo com 180 cv. Recentemente, a picape ganhou uma versão com um 3.0 V6 de 225 cv e virou de vez uma das queridinhas dos picapeiros com um pé na cidade.
Luxuosos
Outra figurinha fácil nos estacionamentos de shoppings de alto padrão é o BMW X1, cuja primeira geração também chegou ao País em 2010. O SUV com jeitão de hatch podia não ser dos mais espaçosos, mas as versões mais potentes, com um 3.0 de seis cilindros em linha, têm comportamento dinâmico brilhante e não devem aos BMW mais caros. O X1 já está na segunda geração e ganhou até cidadania nacional, sendo produzido na fábrica da BMW em Araquari (SC).
Por fim, a Audi trouxe ao Brasil o RS6, a versão esportiva do A6. A geração que chegou em 2010 foi a icônica com motor V10 de 5,0 litros. É nada menos o mesmo motor que a Lamborghini usava no Gallardo da época e que chegou ao R8 logo depois. São 580 cv e 66,3 mkgf com aspiração natural. O V10 foi um dos últimos motores de alto desempenho da Audi sem usar turbo ou compressores. A nova geração deve chegar ao Brasil em 2020.
Revisão de férias? Negativo! Carro tem que ser revisado periodicamente de acordo com as instruções do manual e estar sempre pronto para uma viagem de férias.
Dois cuidados específicos para estrada são, primeiro: a pressão dos pneus aumentada de acordo com o manual. Pois o carro vai andar com uma carga maior e em velocidades mais elevadas no asfalto. Segundo é com a regulagem dos faróis. Com o peso no porta malas, a frente do carro se levanta e os seus faróis vão ofuscar todos os outros motoristas na estrada. É por isso que todos os carros tem uma regulagem manual ou elétrica dos faróis.
A Ferrari já começou a desenvolver seu próximo hipercarro, sucessor do icônico LaFerrari. O novo esportivo de topo da marca não deve ser lançado antes de 2022 e será um bocado diferente do carro que vai suceder. Isso porque a Ferrari irá se concentrar em leveza, aerodinâmica e comportamento dinâmico na hora de desenvolver o novo carro.
Em entrevista à revista inglesa Auto Express, o chefe de engenharia da marca Enrico Galliera deu a entender que o novo modelo poderá até mesmo não ser mais potente que a SF90 Stradale. O modelo é a atual Ferrari mais potente em produção, com 1.000 cv. A potência é entregue por um V8 biturbo de 4,0 litros acoplado a mais três motores elétricos.
O movimento contrário à tendência de “guerra pela maior potência” deverá colocar a nova super Ferrari no patamar de um Aston Martin Valkyrie. O foco é mais na precisão ao dirigir do que apenas na potência do motor. Por isso, o novo hipercarro poderá ser tecnicamente menos complexo do que a LaFerrari.
V12 segue firme
Além disso, Galliera confirmou que a Ferrari vai continuar a trabalhar em melhorias para o V12 de 6,5 litros e aspiração natural. A marca deve manter o V12 longe dos motores elétricos em prol do menor peso possível. O maior motor da marca vai continuar recebendo evoluções. Propulsor terá materiais mais leves e sistemas de injeção melhores.
Esse “causo”, se me lembro bem, ocorreu lá em meados dos anos 60, mais precisamente em 1965. Nessa época, eu tinha 11 anos de idade e os colegas da minha turminha tinham idades semelhantes. Éramos cerca de 10 amigos e morávamos nesses conjuntos de prédios populares, com quatro andares de altura e muitos apartamentos por unidade.
Nessa faixa etária, a garotada apronta muito. E, claro, com a nossa turminha não era diferente. E os carros eram nossas paixões. Quando estávamos todos juntos, se falava nesse ou naquele modelo e todos queriam demonstrar seus conhecimentos sobre as pequenas diferenças entre eles a cada ano.
Aquele que soubesse dirigir, era tido como o grande herói da turma. Nessa época, meu pai possuía um Fusquinha 1200 ano 1961 e, sempre que meu pai deixava ou bobeava, eu fazia pequenas manobras ou movimentava a fogosa máquina para frente e para trás.
Por isso, já era considerado como um destaque da molecada, pois além de ligar o motor, eu fazia o carro andar em pequenos trajetos. Um orgulho!
Mas, algumas vezes, dirigir por um pequeno percurso tinha um preço alto: tinha que lavar e, uma vez por mês, polir o danado do Fusquinha. Mas o trabalhão valia a pena pela sensação indescritível de conduzir a máquina por alguns poucos segundos.
Pois bem, nesse contexto outros amiguinhos de 10 ou 11 anos queriam atingir o meu status de mini-motorista. Para isso, alguns utilizavam de recursos pouco convencionais como, por exemplo, roubar a chave do carro do pai para forçar um aprendizado do tipo flash, rápido e eficiente.
Nesse imbróglio estava meu amigo da turminha do barulho, chamado de Carlinhos, mas que na turma era tratado como “”Patinho”, porque ele andava com os pés abertos como se fosse um pequeno patio.
O pai do Patinho tinha um Renault Gordini 1962. Na época, um carro azul-marinho novinho, pois o Seu Ieda, seu pai, só utilizava o carro para curtos passeios nos finais de semana.
Durante toda semana, o reluzente Gordini ficava guardadinho em sua vaga de garagem que ficava ao lado do prédio onde o Patinho morava no quarto andar. Um belo dia, Patinho chegou junto a turma – estávamos pelo menos em seis moleques – balançando as chaves do Gordini, como que para se mostrar para os amigos. Ficamos todos ligados: o que é que o Patinho ia aprontar?
Depois de conversar algumas poucas amenidades com turma, Patinho nos abandonou e se dirigiu para o reluzente Gordini.
Ficamos todos olhando incrédulos: O Patinho não sabia guiar nem mesmo a sua bicicleta, o que ele pretendia fazer com as chaves do possante do seu pai? Toda a turma ficou olhando de longe.
Metido, ele abriu o Gordini e imediatamente deu a partida no motor. Deixou a máquina aquecendo por alguns minutos e, para nossa surpresa, tomou a posição da direção onde mal alcançava a metade do volante e deu algumas aceleradas, só para assanhar a molecada.
De repente, Patinho engrenou uma primeira marcha, acelerou forte (muito acima da média) e largou com o possante como se estivesse em uma arrancada na largada de uma corrida de Fórmula 1.
Como um corisco
O Gordini azul-marinho saiu como se fosse um corisco. Mas eu acho que o Patinho também se assustou com a sua exuberante largada e esqueceu de virar o volante o suficiente para desviar do prédio. Não deu outra: o pobre e, até então, imaculado Gordini deu com o lado direito da frente na parede do prédio e ali mesmo desfaleceu.
O desesperado Patinho desceu do carro e quando viu o para-choques afundado na lataria, painel frontal e para-lama direito completamente deformados pelo impacto, colocou a mão na cabeça em desespero e começou a chorar, pois sabia o que estava por vir.
A turma toda, quando ouviu o barulho do impacto, correu em peso para o local da burrada do Patinho. Imediatamente, surgiu seu irmão do meio, o Arnaldinho, que devia ter uns 15 ou 16 anos, e, quando viu o serviço do irmãozinho, de bate-pronto deu-lhe um tremendo safanão seguindo de um tapa na cabeça que estalou até nos meus ouvidos, com a frase que certamente que o Patinho não queria ouvir: “o papai vai te matar quando souber que você pegou a chave do carro sem que ele soubesse e ainda por cima amassou o carro nessa batida!”
Na realidade, nós da turma nunca soubemos o que realmente aconteceu com nosso amigo Patinho, pois ele nunca nos contou. Mas, certamente, as penas não foram brandas, pois ele teve ter tomado uma surra da mãe, Dona Rute e, quase que certamente, outra do pai, o Sr. Ieda. Ele ainda ficou recluso no apartamento por mais de um mês, até que voltou frequentar a turminha sem nunca falar sobre o episódio.
Por isso, meu caros leitores e leitoras, não bobeiem com as chaves de seus possantes, pois a molecada está atenta e no menor vacilo podem aprontar uma daquelas.
O Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) definiu os valores do DPVAT 2020: o seguro obrigatório para proprietários de carros será R$ 5,23. O novo valor representa uma queda de 67,7% em relação ao cobrado em 2019. No caso das motos, a redução é ainda maior. O preço do seguro DPVAT 2020 será R$ 12,30 e é 85,4% menor do que o praticado neste ano.
Entenda os motivos da queda do valor do DPVAT 2020
Os valores para o DPVAT 2020 de ônibus com frete, ônibus sem frete e caminhões também caiu. Veja tabela completa abaixo:
Veículo
Valor DPVAT 2020
Carros
R$ 5,23
Motos
R$ 12,30
Ônibus com frete
R$ 10,57
Ônibus sem frete
R$ 8,11
Caminhões
R$ 5,78
Quando pagar o DPVAT 2020
O valor do seguro DPVAT é o mesmo em todo o país, independentemente do Estado. Assim, para carros, o DPVAT 2020 MG, o DPVAT 2020 RJ e o DPVAT 2020 SP, por exemplo, custam R$ 5,23.
A emissão da guia para o pagamento do seguro DPVAT poderá ser feito pelo site da Seguradora Líder e, segundo a instituição, o processo estará disponível na primeira quinzena de janeiro de 2020.
O seguro DPVAT não tinha acabado?
Em 11 de novembro, o presidente Jair Bolsonaro assinou a Medida Provisória 904/2019, que extinguiu o pagamento do Seguro DPVAT. Mas no último dia 19 de dezembro, a maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) votou na noite de quinta-feira (19) para suspender a MP.
O pagamento do DPVAT 2020 é obrigatório para a obtenção do CRV e CRLV, documentos de comprovação do licenciamento anual do veículo e de porte obrigatório.
DPVAT 2020 mais barato: entenda o motivo
Os valores do seguro obrigatório estão caindo desde 2016, ano em que era cobrado R$ 105,65 para os carros, por exemplo. No ano seguinte, 2017, o seguro DPVAT custou R$ 68,10 para os proprietários de automóveis. Em 2018, R$ 45,7.
O DPVAT 2019 foi de R$ 16,21. Já o DPVAT 2020 será de R$ 5,23 em 2020. Considerando todo o período, trata-se de uma redução de 95%.
De acordo com a superintendente da Superintendência de Seguros Privados (Susep), Solange Vieira, houve uma distorção nos preços dos últimos anos que geraram um excedente de R$ 5,8 bilhões.
“Entre outros fatores, foram majorados por processos de corrupção que a Operação Tempo de Despertar apurou em 2015. A precificação do seguro ficou maior durante um período de tempo e isso tem sido corrigido”, disse Vieira.
A Operação Tempo de Despertar identificou fraudes no DPVAT e resultou em prisões temporárias, conduções coercitivas, busca e apreensão, quebras de sigilo, além de aproximadamente 120 ações penais e civis públicas.
Segundo a superintendente do Susep, os valores definidos para 2020 podem ser mantidos por quatro anos que ainda assim não haverá prejuízo para a cobertura dos acidentados, caso não ocorram variações significativas nas estatísticas de indenizações pagas.
Solange Vieira esclarece que os preços para o ano seguinte devem sempre ser definidos em reunião do Conselho Nacional dos Seguros Privados (CNSP), que ocorre todos os meses de dezembro.
Fim do monopólio da Seguradora Líder
Hoje, todo o valor arrecadado pelo seguro obrigatório não é para o governo. É para a Seguradora Líder. Quem é essa Seguradora Líder? Um consórcio de 80 seguradoras do Brasil.
A Líder é encarregada de receber esse dinheiro e administrar os pagamentos para os acidentados do trânsito: indenização por morte, invalidez permanente ou reembolso de despesas hospitalares.
O Seguro de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Vias Terrestres, ou DPVAT, é um direito de todos os cidadãos brasileiros. Seja condutor ou pedestre, o seguro dá direito a indenização e reembolso de despesas a qualquer vítima de acidente.
O CNSP aprovou a realização de um estudo acerca do fim do monopólio. Atualmente, os valores acumulados por meio do DPVAT são administrados unicamente pela Seguradora Líder, criada em 2007 como um consórcio das seguradoras responsáveis pela garantia das indenizações.
Um projeto detalhado deverá ser elaborado e concluído até agosto de 2020. Nele, serão apresentadas as regras que deverão vigorar a partir de 2021. O objetivo é permitir qualquer seguradora possa comercializar o seguro DPVAT, dando mais opções para que o proprietário de veículo possa escolher livremente qual delas vai contratar.
Nesse caso, caberia ao CNSP definir um teto para os preços a serem praticados.
A Kia confirmou que o crossover conceito Imagine, mostrado em março no Salão de Genebra ganhará uma versão de produção. A afirmativa é do próprio chefão operacional da marca, Emilio Herrera. O executivo indicou que o modelo será totalmente elétrico e deverá chegar às ruas em “um ou dois anos”.
Como o conceito, a versão final terá visual arrojado e será uma mistura de vários segmentos. O carro terá elementos de SUV, sedã esportivo e monovolume. Isso deve significar linhas esportivas, mas interior funcional e espaçoso. Itens exóticos, como as 21 telas de LED na cabine deverão ficar restritas ao conceito. Ainda assim, o ainda há poucos detalhes sobre o crossover.
A Kia trabalha numa nova plataforma exclusiva para modelos elétricos, compartilhada com a Hyundai. A nova base vai permitir modelos maiores, mais potentes e com maior autonomia do que os modelos atuais. Atualmente, o grupo sul-coreano tem os Kia Niro e Soul elétricos, além do Hyundai Ioniq. O e-Niro tem autonomia de até 450 quilômetros, número que pode chegar a 800 quilômetros com a nova arquitetura planejada pelas fabricantes.
Embora a marca não tenha falado em detalhes técnicos, como potência ou torque, o modelo terá apelo esportivo e boa performance. Na Europa, o novo carro será classificado no segmento C, de hatches médios. Isso indica porte parecido com um Citroën C4 Cactus, ou mesmo um hatch médio convencional.
Novo Sorento
Além disso, Emilio Herrera também falou à agência Automotive News Europe sobre a próxima geração do Sorento. O novo SUV está em fase final de testes e terá motorizaçção híbrida e híbrida plug-in como opção. O modelo também manterá propulsores convencionais a gasolina. O lançamento é aguardado para 2020 já como linha 2021.
Pessoal, valeu! Valeu pelos anos que passamos criticando o absurdo do DPVAT pago à Seguradora Líder. Valeu suportar até as ameaças que recebemos durante esse tempo. Valeu enfrentar até o boicote publicitário que fizeram contra o portal AutoPapo.
Valeu pelas centenas de manifestações que recebemos em apoio a essa nossa luta, em que fomos o único jornalista a botar a boca no trombone, e pelas quais eu quero agradecer publicamente.
Valeu porque a senhora Solange Vieira, superintendente do Susep, enfrentou essa corja de safados e canalhas e o Conselho Nacional de Seguros Privados decidiu eliminar o monopólio da Seguradora Líder.
Ainda não será em janeiro de 2020 porque faltou tempo para os trâmites burocráticos necessários. Mas, a partir de 2021, nós teremos um mercado livre que existe em todo o mundo, ou seja, o dono do carro vai optar pela seguradora que bem entender.
Neste ano de 2020 será cobrado DPVAT simbólico e irrisório de R$ 5,21 para os carros duas R$ 12,25 para as motos.
Naturalmente que esses valores não vou cobrir os custos dos acidentados no trânsito, mas vou obrigar a Líder a consumir nos próximos quatro anos todos os quase R$ 6 bilhões que sobrarem seu caixa.
Sobraram porque os valores pagos pelo DPVAT foram superinflados nos últimos 34 anos para cobrir toda essa sem-vergonhice, maracutaia, fraudes contra os cofres da Seguradora Líder.
Sabe que está faltando? Prender todos os bandidos, os criminosos que já foram relacionados em 2016 pela Polícia Federal – com o nome, endereço e telefone – que praticaram esse assalto aos cofres da Líder.
Exigir que devolva o dinheiro e sejam colocados em cana!
Redução de gama, fim de versões e linha enxuta nunca são bons sinais para um modelo. Ainda mais quando um “irmão” de chão de fábrica com preço similar vai muito bem, como é o caso do Polo. Resultado: Fox e Up! podem sair de linha já em 2020. Pelo menos foi isso que algumas concessionárias ouvidas pelo site Motor1 relataram.
O Fox, por exemplo, só existe hoje nas versões Connect e XTreme, esta última com visual mais aventureiro. Para uma gama que já teve o CrossFox, SpaceFox e uma infinidade de versões, incluindo a esportiva Pepper, é muito pouco.
Já o Up! tem a MPI com o 1.0 aspirado e Connect e Xtreme turbinadas. Estas, superando os R$ 50 mil e com preço superior ao do Polo, que é um carro de segmento superior. Com a chegada do Nivus, o SUV do Polo, e com o modelo aventureiro menor (ainda sem nome definido), não vai ter espaço nas concessionárias para carros que não vendem bem.
Picape e novo SUV também espreme o Fox
Fora isso, a Volkswagen precisará de lugar em suas fábricas para as chegadas destes novos modelos e da nova geração do Gol, que deve pintar em 2021. E ainda teremos nas lojas o Tarek para brigar com o Jeep Compass e Tarok para disputar com a Fiat Toro. Olhando este panorama, não há mesmo espaço para Fox e Up! mais.
Várias montadoras se preparam para a temporada de lançamentos de carros que promete ser tão quente quanto o verão. A Chevrolet, pro exemplo, anunciou sete lançamentos para 2020 no Brasil, sendo que um dos principais será o Tracker.
Além dos SUVs, que devem continuar sua ascensão no mercado, 2020 será também dos hatches, dos híbridos e dos elétricos. A BMW pretende vender “mais modelos eletrificados no Brasil do que todos os anos somados desde 2011”.
A Volkswagen, por sua vez, começa a vender já em janeiro as versões esportivas (GTS) de Polo e Virtus. Também no primeiro mês do ano a Kia lançará o hatch compacto Rio, que chega do México para brigar na categoria do Polo.
Carros para ficar de olho
Selecionamos mais de 30 carros entre os principais lançamentos do ano, para você ficar de olho.
INSCREVA-SE NO CANAL DO JORNAL DO CARRO NO YOUTUBE
Audi Q3
O novo Audi Q3 passa a ser importado da Hungria. Com isso, perde o motor flexível, que vinha no SUV produzido no Brasil.
O motor 1.4 turbo a gasolina tem 150 cv. O novo Audi Q3 chega ao Brasil em três versões: Prestige, tabelada a R$ 179.990; Prestige Plus, a R$ 189.990; e Black, a R$ 209.990.
Assim como o modelo da geração anterior, o novo Audi Q3 disputará compradores com modelos como BMW X1, Volvo XC40 e Mercedes-Benz GLA.
Audi e-tron
Primeiro modelo totalmente elétrico da Audi, o e-tron chegará ao Brasil em maio. Tem dois motores (um em cada eixo), que geram 408 cv e distribuem a tração pelas quatro rodas. O torque, instantâneo, é de quase 70 mkgf.
Caoa Chery Tiggo 7
A marca lançará no Brasil a nova geração do SUV médio Tiggo 7. O modelo acaba de ser apresentado na China.
O novo Tiggo 7 tem estilo totalmente diferente do anterior. Com isso, o visual do modelo ficará bem diferente do Tiggo 5x.
Caoa Chery Tiggo 8
A produção do SUV de sete lugares deve começar ainda no primeiro semestre na fábrica de Anápolis (GO). Entre os rivais estão o Peugeot 5008 e o Volkswagen Tiguan R-Line.
O novo Tiggo 7 deverá ter o mesmo motor 1.5 turbo do Tiggo 5x e do atual Tiggo 7. Além dos sete lugares, trará itens como seis air bags, teto panorâmico, painel virtual com tela de 7 polegadas, central multimídia com tela de 10,25″, etc.
Caoa Chery Arrizo 6
Irmão maior do Arrizo 5, o Arrizo 6 será produzido em Jacareí (SP). O modelo disputará clientes na categoria de sedãs médios, com Toyota Corolla, Honda Civic, etc.
O Caoa Chery Arrizo 6 tem 4,71 metros de comprimento, 1,82 m de largura e 1,49 m de altura. O entre-eixos é de 2,67 m e o porta-malas tem 570 litros.
O motor será o mesmo 1.5 turbo flexível dos Tiggo 5x e 7, com até 150 cv e 21,4 mkgf. Na China, o Arrizo 6 tem câmbio automático do tipo CVT.
Chevrolet Tracker
Entre os sete carros que a Chevrolet promete lançar no Brasil em 2020, o Tracker é um dos principais. O SUV compacto já foi flagrado rodando em São Paulo, ainda em fase de testes, com camuflagem, e não deve demorar a chegar.
A nova geração do SUV será baseada na mesma plataforma do Onix, GEM (Global Emergent Markets). Isso pressupõe compartilhamento de eletrônica e mecânica com os compactos (Onix e Onix Plus).
A diferença é que, além do motor 1.0 turbo, que estreou no Brasil na linha Onix, o SUV deverá vir também com um 1.4, igualmente turbinado.
A Fiat está desenvolvendo uma nova geração da Strada, que será maior que a atual. Unidades camufladas rodam pelo País. O novo modelo chega em 2020, mas ainda não há detalhes sobre a data.
Fiat Toro
A nova Toro, por sua vez, estreia em abril. O modelo terá um visual semelhante ao do conceito Fastback, apresentado no Salão do Automóvel de 2018.
Além do estilo, que deverá ser ainda mais agressivo que o atual, a picape receberá os novos motores turbo da família Firefly.
Ford Escape
O SUV da Ford mudou completamente nos EUA e na Europa (onde se chama Kuga). O modelo deve chegar ao Brasil em setembro, com sistema híbrido.
O Escape tem visual moderno. Com 4,52 metros de comprimento, novo Ford é um pouco menos que o Honda CR-V (4,59 m).
Ford Territory
O SUV médio, que vem para disputar mercado na categoria do Jeep Compass, é baseado no chinês Yusheng S300, da Jianling Motors. Na Ásia, o Territory tem motor 1.5 turbo a gasolina de 165 cv de potência.
Ainda não há informações sobre o motor que equipará o modelo no Brasil. É possível que o Territory receba o 2.0 flexível de 178 cv do EcoSport Storm, dotado de injeção direta.
Inicialmente, o Territory será importado da China. Embora a Ford não confirme, existe uma grande possibilidade de que o SUV seja feito também na Argentina.
Honda City
A quinta geração do sedã compacto da Honda foi mostrada na Tailândia. Embora a Honda não confirme, o modelo deverá ser produzido no Brasil a partir do fim de 2020.
O modelo totalmente novo tem dianteira que lembra um pouco a dos irmãos maiores (Civic e Accord). A mecânica também será renovada.
O atual motor 1.5 de quatro cilindros aspirado de 115 cv deve sair de cena. Em seu lugar deve vir o 1.0 turbo de três cilindros, que na Tailândia gera 122 cv de potência.
Honda Fit
Assim como o City, a nova geração do Fit deverá começar a ser produzida no Brasil no segundo semestre. O modelo será o primeiro compacto da marca no Brasil com sistema híbrido. O motor elétrico será combinado a outro 1.5 a combustão.
JAC iEV20
O chinês iEV20 chegará em janeiro às lojas do Brasil por R$ 124.900, segundo informações da JAC Motors. O modelo, com motor de 68 cv e 3,77 metros de comprimento, será o elétrico mais barato do País.
O hatch tem autonomia de até 400 km e faz parte de uma ofensiva elétrica da marca chinesa. A JAC Motors informa que lançará em 2020 mais dois carros (além de um caminhão): o SUV compacto iEV40 e a picape média iEP 330.
O iEV 40 tem 4,13 metros de comprimento, motor de 115 cv e 300 km de autonomia. Já a picape deverá ser direcionada a vendas diretas, especialmente para empresas de prestação de serviço.
O modelo inédito tem 5,6 metros de comprimento (25 cm a mais que a Ford Ranger, por exemplo). O motor tem cerca de 150 cv e autonomia é estimada em 300 km.
Jeep Wrangler Gladiator
No segundo semestre, a Jeep deverá trazer dos EUA a picape Gladiator. O modelo é derivado do jipe Wrangler.
A picape com visual robusto e aventureiro tem motor Pentastar 3.6 V6 de 289 cv. A capacidade de carga é de apenas 725 kg.
Outra novidade da marca será o Wrangler na versão de topo, Rubicon. de quatro portas. Assim como a Gladiator, a nova opção do jipe também será importada dos EUA.
Kia Rio
O hatch compacto Rio finalmente foi confirmado para o Brasil. O modelo da Kia chega às lojas em janeiro, importado do México. Serão duas versões (LX e EX), com preços entre R$ 70 mil e R$ 80 mil.
O Kia Rio tem motor 1.6 flexível de até 130 cv (o mesmo do Hyundai HB20X). O câmbio é automático de seis marchas.
Além do Rio, a Kia estuda importar outros quatro carros. Um deles é um SUV compacto baseado no conceito KX3, que deverá ser feito no México. Os outros são o elétrico Soul EV e os híbridos Niro e Optima.
Land Rover Defender
Totalmente renovado, o Land Rover Defender deverá desembarcar no Brasil no segundo trimestre de 2020. Todas as versões do novo SUV, que é feito na Inglaterra, já estão disponíveis para visualização no site brasileiro da marca.
Ao menos inicialmente, o novo Defender será oferecido com motor 2.0 turbo a gasolina de 300 cv de potência. Por ora, não há versão a diesel. A tração é integral e o câmbio automático tem oito marchas.
Segundo dados da marca, o novo Defender acelera de 0 a 100 km/h em 8,1 segundos. A velocidade máxima é de 191 km/h. Algumas versões desses carros podem ser equipadas com sistema de suspensão a ar, uma das novidades no modelo.
Mercedes-Benz GLA
O GLA chega no segundo semestre de 2020, completamente renovado. A segunda geração do SUV da Mercedes ganhou 10 cm na altura e aspecto mais “bombado”. A Mercedes garante que o espaço para pernas de quem vai atrás aumentou 11,6 cm.
O Mercedes EQC 400 tem cerca de 408 cv de potência, 78 mkgf de torque e autonomia de 450 km. De acordo com informações da marca, o SUV pode acelerar de 0 a 100 km/h em 5,1 segundos.
Outro lançamento da Mercedes previsto para o segundo semestre é o GLB 35. E há mais carros a caminho. Antes deles, devem chegar o A 45 S e o CLA 45 S, ambos com previsão de estreia em março.
Nissan Versa
A Nissan trará ao Brasil em 2020 a terceira geração do Versa. O modelo virá no segundo trimestre importado do México. O novo Versa é radicalmente diferente do atual, que deve permanecer em linha, como opção de entrada da linha.
Entre as tecnologias da nova geração do Versa estão sistema de frenagem autônoma de emergência com detecção de pedestres. Há ainda alerta de mudança involuntária de faixa e de ponto cego, etc. O motor será 1.6 aspirado de quatro cilindros flexível.
Peugeot 208
Um dos carros mais esperados para 2020 é o novo 208, que será produzido na Argentina. A segunda geração do hatch da Peugeot tem visual mais agressivo que o do anterior.
Além disso, o modelo cresceu. São 4,05 metros de comprimento (7 cm a mais) e 1,74 m de largura (4 cm maior).
A altura foi reduzida em 4 cm (para 1,43 m), e o entre-eixos foi mantido em 2,54 m. Outra novidade deverá ser a estreia do motor 1.2 com turbo. Na Europa, esse três-cilindros tem injeção direta de gasolina e gera 130 cv de potência.
Porsche Taycan
A Porsche começa a aceitar encomendas para o Taycan no Brasil no primeiro semestre de 2020. As entregas do esportivo elétrico começarão na segunda metade do ano.
O cupê está disponível em três versões: 4S (530 cv), Turbo (680 cv) e Turbo S (761 cv). Segundo informações da Porsche, o mais “fraco” pode acelerar de 0 a 100 km/h em 4 segundos, tempo que baixa para 3,2 s no Turbo e 2,8 s no Turbo S.
O modelo tem câmbio de duas marchas. A versão Turbo tem autonomia de 450 km e a Turbo S, de 417 km.
RAM 1500
A RAM 1500 virá do México para disputar clientes com as versões mais caras de Toyota Hilux, Volkswagen Amarok, Chevrolet S10 e companhia. A picape média tem cabine dupla e 5,9 metros de comprimento.
O modelo deverá vir em versão única. Trata-se da intermediária, Laramie, que é bem equipada. Embora ainda não haja confirmação, o motor deverá ser o 3.0 V6 turbodiesel, da Cummins, com 240 cv. O câmbio automático tem oito marchas.
Renault Kwid
O Kwid reestilizado terá visual semelhante ao do elétrico K-Ze, que será produzido na China. As principais novidades do Renault estão concentradas na dianteira.
O Renault Kwid ganhou faróis divididos, que lembram os da picape Fiat Toro. Há LEDs de uso diurno estreitos na parte superior e faróis normais posicionados na parte inferior.
Outras mudanças são os novos para-choques, para-malas dianteiros com refletores nas laterais e lanternas com novo grafismo interno. A versão Camber, de topo de linha desses carros na Índia, tem um falso protetor de motor e rack de teto.
Por dentro, o Kwid recebeu central multimídia com tela de 8 polegadas e integração com sistemas Android Auto e Apple CarPlay. Há também câmera na traseira.
O painel de instrumentos passou a ser digital e ganhou conta-giros. Além do Kwid, a Renault deverá lançar em 2020 o Duster reestilizado.
Volkswagen Polo e Virtus GTS
A nova versão GTS dos Volkswagen Polo e Virtus chega às lojas em janeiro, com motor 1.4 turbo flexível de 150 cv de potência e 25,5 mkgf de torque, a apenas 1.500 rpm. A opção esportiva dos dois carros terá câmbio automático de seis marchas.
Além do motor de quatro-cilindros, o mesmo do SUV T-Cross, a versão GTS de Polo e Virtus traz detalhes esportivos por dentro e por fora. Entre os destaques desses carros estão bancos de couro com costuras vermelhas e apoio de cabeça integrado.
A tela da central multimídia traz dados como força “G” e pressão de turbo, além de cronômetro. Por fora, os faróis têm uma faixa vermelha, o desenho das rodas é exclusivo e há saias laterais.
Volkswagen Nivus
O Nivus chegará no primeiro semestre de 2020. O SUV com visual mais agressivo que o do T-Cross foi desenvolvido pela Volkswagen do Brasil.
O modelo inédito utiliza a mesma plataforma MQB da família Polo, Virtus e T-Crosss e será feito em São Bernardo do Campo (SP).
A mecânica também será compartilhada com os “irmãos”. Isso quer dizer que o Nivus terá motor 1.0 turbo de três cilindros flexível com até 128 cv de potência.
Volvo XC40 híbrido
Da Volvo, o XC40 T5 Twin Engine será lançado no Brasil no primeiro trimestre de 2020. A versão híbrida do SUV compacto traz o novo motor 1.5 turbo de três cilindros e 180 cv a gasolina, associado ao elétrico de mais 82 cv.
A potência combinada é de 262 cv, e torque chega a 43,3 mkgf. O novo Volvo XC40 T5 Twin Engine tem câmbio automatizado de dupla embreagem e sete marchas.
Um dos segmentos mais disputados no nosso mercado é o dos sedãs médios, que tem como players: Corolla, Civic, Jetta, Cerato e Cruze. Enquanto o preço de todos eles na versão de entrada estavam na faixa de 100 mil e, às vezes um pouco abaixo, o Cruze estava acima deste valor. O que obrigou a GM a reposicioná-lo no mercado.
E a solução foi reduzir alguns dos seus equipamentos não essenciais, em termos de conforto e segurança, na versão de entrada como, por exemplo, o carregador de celular por indução. O que viabilizou o relançamento do Cruze LT por R$ 101.200.
Eu já comentei aqui no nosso AutoPapo mas repito: não é das melhores idéias adquirir um automóvel recém-lançado no mercado. Pois, são muitos os exemplos destes carros, principalmente os que passaram por uma grande transformação, que apresentam problemas, às vezes de pequena monta, mas que aborrecem o seu dono. Eu não estou me referindo só ao recém-lançado Ônix, que já apresentou vários problemas, alguns mais graves, outros bem mais simples.
E, portanto, é quase inexplicável como todas as fábricas antes de lançar um novo modelo submete dezenas de protótipos, carros pré-série a milhões de quilômetros de testes nas ruas e nas estradas, mais centenas de simulações por computadores.
Mas no final das contas, quem vai testar estes carros de fato são os clientes que compram o início da produção do novo modelo.
A Honda ousou na atual geração da Gold Wing. O modelo que foi criado há 44 anos passou por sua transformação mais agressiva – para o bem – desde o lançamento. Apesar disso, o modelo manteve alguns os predicados esperados da categoria estradeira, como o conforto e comodidades para longos trajetos.
Toda a tecnologia embarcada da atual geração tem seu preço: R$ 162.812. Isso torna um dos produtos mais caros da empresa (carro e moto) no Brasil. Ela fica atrás apenas do Civic Si (R$ 164.900), CR-V (R$ 194.900) e Accord (R$ 204.900).
Gold Wing: itens de série
A versão Tour, que traz além das malas laterais o baú superior ficou 18 kg mais leve que a geração anterior. Isso porque a moto ganhou novo chassi, suspensão e um motor menor, apesar de ter mantido a arquitetura de seis cilindros opostos (boxer).
Entre os itens de série estão para-brisa com regulagem elétrica, luzes Full-LED, sistema de som com quatro alto-falantes e central multimídia com Bluetooth e entrada USB, aquecedores de manoplas e de banco, chave presencial, controle de tração, suspensão eletrônica, start-stop, assistente de partida em rampa e air bag, entre outros.
Novo motor e eletrônica
O novo motor tem 1.833 cm³ e rende 126 cv a 5.500 rpm e 17,3 mkgf a 4.500 rpm. O motor antigo rendia 117 cv. Apesar dos números que parecem de superesportiva, o motor seis cilindros é avesso a esportividade. Ele é feito para garantir suavidade e torque por uma ampla faixa de rotação.
Apesar disso, a Honda tratou de oferece quatro modos de condução: econômico, chuva, tour e sport. A mudança na resposta do acelerador é perceptível entre os modos e ganha uma pitadinha extra no modo esportivo.
É nesse último modo, inclusive, que é possível perceber como a nova Gold Wing ficou uma moto mais ágil com a nova ciclística. Ela troca de posição mais rapidamente e apesar dos 383 kg, parece uma moto menor e mais leve, tanto na pilotagem quanto nas manobras em baixa velocidade.
Ciclística e conforto
A suspensão dianteira do tipo duplo A, também conhecida como double wishbone, com duplo link, desconecta o guidão da absorção de impactos. Isso garante que mesmo passando em um buraco, a pancada não venha para os braços do piloto. Tanto a dianteira quanto a traseira são ajustáveis eletronicamente com modos pré-selecionados.
Ela tem pré-carga para: somente piloto, piloto e bagagem, piloto e passageiro e piloto, passageiro e bagagem. Além disso, quando o modo Sport é selecionado, independente da pré-carga, ela mantém mais firmeza para poder atacar curvas. Em termos de absorção de impactos é como um tapete mágico: você e a moto flutuam sobre as imperfeições e em velocidade de cruzeiro há boa estabilidade, apesar disso.
Ainda assim, é preciso lembrar que a Gold Wing continua a ser uma Touring, uma moto para viagens. E as pedaleiras baixas do piloto, para dar mais conforto, lembram que o limite de inclinação é reduzido, apesar dela ter ficado mais esportiva que a antecessora.
Câmbio DCT
O conforto da Gold Wing Tour vai além dos bancos largos e com espuma com boa densidade, tanto para o piloto quanto para o garupa – que tem apoios laterais de braço. A versão Tour (para-brisa maior e baú) é oferecida exclusivamente com transmissão automatizada de dupla embreagem e sete marchas no Brasil.
O sistema é como de um carro. Basta colocar em “D” e acelerar ou frear. Se quiser, o piloto pode acionar um modo manual, no qual troca as marchas por dois botões no punho de comando esquerdo. Em ambos os modos as trocas são rápidas e imperceptíveis.
No modo manual associado ao modo de condução Sport se divertir em trechos sinuosos, fazendo reduções rápidas e deixando o torque empurrar a Gold Wing nas saídas de curva. Para facilitar manobras, ela traz ainda um motor elétrico integrado ao câmbio que aciona a marcha à ré por meio de um botão e também empurra a moto para a frente ao acelerar.
Ergonomia
A posição de guiar é muito confortável e o guidão fica na altura ideal. A proteção aerodinâmica é incomparável e o grande para-brisa só poderia ser mais inclinado porque em dia de chuva a água demora a sair do campo de visão. Com isso, o piloto acaba obrigado a reduzir a altura do componente para ter mais visibilidade.
Apesar de ter uma infinidade dos comandos nos punhos de comando, a Gold Wing traz ainda alguns deles sobre o tanque, que permitem mudar informações da central multimídia e do painel de instrumentos, que é divido em dois mostradores analógicos (velocímetro e conta-giros) e dois digitais, nas extremidades do cluster.
No centro está a central multimídia que pode ter integração a Apple CarPlay, mas desde que o capacete do piloto esteja com comunicador integrado. Assim é possível usar comandos de voz, atender ligações, entre outros.
Sem o dispositivo extra é possível comandar as músicas via Bluetooth por meio dos comandos nas mãos. O lado negativo é que a central não pode ser utilizada para mostrar as informações do painel de modo digital, como a centralização do velocímetro, o que permitiria que o piloto se distraísse menos da estrada.
PREÇO – R$ 162.812 MOTOR – 1.833 cm³, 6 cil, 24V, gasolina POTÊNCIA – 126 a 5.500 rpm TORQUE – 17,3 a 4.500 rpm CÂMBIO – Automatizado, 7 m. PESO – 383 KG
PRÓS E CONTRAS
PRÓS – CICLÍSTICA
Apesar dos seus 383 kg, a ciclística deixou a Gold Wing ágil e prática de pilotar. A suspensão com eletrônica ajuda muito no conforto e nas respostas.
CONTRAS – CENTRAL MULTIMÍDIA
O tamanho é bom, mas ela tem menos funções do que poderia receber, incluindo fornecer as informações do painel de instrumentos, além de não ter integração a Android Auto.