Uma das vantagens mais apreciadas pelo brasileiro no SUV é sua altura. Como a distância livre do solo é maior que a dos outros automóveis, ele ultrapassa melhor obstáculos urbanos e rurais. Não esbarra em quebra-molas, valas, pedras na cidade. Nem no “facão” e outras relevâncias na terra.
Além do mais, principalmente as mulheres e os mais baixinhos, adoram a posição mais elevada, que oferece maior visibilidade e sensação de segurança.
Entretanto, o carro mais alto tem também seu centro de gravidade mais elevado. E esta característica não é nada boa para a estabilidade. Olhe para um kart ou um carro de corrida e uma Kombi ou Veraneio. Está na cara que a Kombi tem muito maior possibilidade de capotar numa curva.
É por isso que a rapaziada da graxa rebaixa seus carros e coloca-os quase esbarrando no chão.
Então, o mesmo raciocínio se aplica aos utilitários esportivos: por serem mais altos, são menos estáveis. Mas é possível reduzir esta deficiência do SUV com recursos eletrônicos.
Está lembrado do vexame do Mercedes Classe A (o mesmo fabricado também em Juiz de Fora entre 1999 e 2005) logo depois de seu lançamento na Alemanha?
Um jornalista sueco submeteu-o ao “Teste do Alce” que consiste numa manobra rápida para desviar o carro de um alce hipotético na estrada para a faixa da esquerda e depois voltar para a da direita, a 80 km/h. O Mercedes, estreito e alto, capotou.
A fábrica solucionou rapidamente a questão equipando o carro com o dispositivo eletrônico de estabilidade, o ESC. Problema resolvido!
Assim como o Classe A, todos os carros mais altos, como os SUVs, correm maior risco de tombar ou derrapar na curva ou numa manobra mais brusca ao volante.
Como controle de estabilidade funciona? Veja o vídeo
Por isso, a maioria deles vem equipada de fábrica com o ESC, até porque este equipamento é obrigatório em diversos países. O Brasil, atrasado como sempre na legislação de segurança, só tornou o ESC obrigatório nos modelos fabricados a partir de janeiro de 2020.
E muitos dos nossos SUVs, nas versões mais baratas, ainda não são equipados com o dispositivo, por uma questão de custo. Então, quem compra um utilitário esportivo no Brasil neste ano (ou no início do próximo, porém produzido em 2019), corre o risco de levar para a garagem um carro com centro de gravidade elevado, que deveria até ter sua fabricação proibida se não tiver o ESC.
Então, quem estiver comprando um SUV neste final de ano ou no início do próximo, precisa ter certeza de que:
- Já vem equipado com o ESC se foi fabricado em 2019;
- Ao comprá-lo no próximo ano, já se trata de um modelo efetivamente produzido em 2020, quando o ESC se torna obrigatório.
Foto Reprodução
O post Vai comprar um SUV 0 km? Fuja dos fabricados em 2019! apareceu primeiro em AutoPapo.
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