O Aston Martin DB5 usado pelo personagem James Bond no filme 007 contra Goldfinger (1964) é um dos carros mais icônico carro da história do cinema. Ao volante do modelo, estava o ator Sean Connery, que faleceu neste sábado (31), aos 90 anos.
O esportivo inglês e Sean Connery ficaram fortemente associados. A Aston Martin lamentou o falecimento do ator em suas redes sociais.
Everyone at Aston Martin is deeply saddened to learn of the passing of Sir Sean Connery.
O Aston Martin DB5 foi lançado em 1963 como substituto do DB6. Entre as principais “novidades” do modelo, estava a adoção de um câmbio manual de cinco marcas, freios a disco hidráulicos e vidros elétricos.
O motor tem seis cilindros em linha, 4.000 cm³ de deslocamento, três carburadores horizontais Weber, 270 cv capazes de levá-lo da imobilidade aos 100 km/h em 8 s e cravar velocidade final em torno de 250 km/h, como então.
Você sabe da onde veio o “DB” que batiza os modelos Aston Martin? Veja no vídeo!
Recriação do Aston Martin de James Bond
O modelo foi tão icônico que a Aston Martin voltou a produzir o DB5 de James Bond, com direito a toda parafernália utilizada pelo agente 007 interpretado por Sean Connery.
O veículo vem equipado com lançador de óleo traseiro, cortina de fumaça, telefone, radar, escudo à prova de balas, placas giratórias e até metralhadoras (falsas, é claro) na dianteira.
Serão apenas 25 unidades e a maioria já está vendida. Porém, há também uma má notícia: o preço sugerido do modelo é de £ 2,75 milhões, valor equivalente a cerca de R$ 20 milhões, sem contar impostos.
Além do mais, o modelo não tem garantia e, dependendo da legislação de trânsito do país do comprador, não pode circular em via pública, devido à ausência de equipamentos de segurança obrigatórios.
Como patrocinadora do maior rally das Américas, a Mitsubishi Motors acaba de lançar a série especial L200 Triton Sport Sertões. O principal diferencial da picape está nos detalhes exclusivos que fazem alusão à competição. A série especial produzida sob encomenda tem como base as versões de acabamento GLS, HPE e HPE-S. As pré-reservas começam nesta sexta-feira (30). Os valores, entretanto, seguem em definição.
Do lado de fora, a picape exibe faixas na cor laranja – mesma cor oficial do emblema do Sertões. Detalhes em preto brilhante estão em peças como rodas (liga-leve com 18″) e em parte da grade dianteira. A série recebe, ainda, pneus 265/60. O componente é voltado para uso off-road. O logotipo do Sertões vai colado nas laterais e na parte superior direita da tampa traseira.
No interior da L200 Triton Sport Sertões, todavia, destaque para o revestimento em borracha vulcanizada que reveste o assoalho. A escolha, por exemplo, facilita a lavagem e é ideal para situações fora de estrada. Detalhes de acabamento em laranja brilhante revestem o contorno do painel central e as saídas de ar.
Motorização se mantém
Apesar dos apetrechos em menção ao Rally dos Sertões, de resto, nada muda. A mecânica da picape continua inalterada com sistema de suspensão independente na dianteira e eixo rígido na traseira e câmbio automático de seis marchas. Assim como nas três outras versões da L200 Triton Sport, o motor é o 2.4 turbodiesel com quatro cilindros e 190 cv de potência. O torque é de 43,9 mkgf.
Também como item de série, a L200 Triton Sport Sertões tem tração 4×4. O seletor de modo de condução Super Select 4WD-II (SS4-II), afinal, é disponível só nas configurações HPE e HPE-S. Dessa forma, a novata oferece mesmo pacote das versões base.
Em síntese, bloqueio do diferencial traseiro, sistema de entretenimento com tela sensível ao toque de 7 polegadas com Apple CarPlay e Android Auto e computador de bordo estão na lista. Por fim, sensor crepuscular, de chuva e de estacionamento (frontal e traseiro) completam o pacote. O ar-condicionado, a princípio, tem saídas no teto. Bancos revestidos de couro com ajustes elétricos para o motorista, enfim, seguem nas versões mais caras. As entregas começam em março, informa a Mitsubishi.
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A Ford anunciou neste sábado (31) que concluiu a venda da fábrica de São Bernardo do Campo (SP) para a Construtora São José. Empresa especializada em empreendimentos logísticos. E para a FRAM Capital, empresa de gestão de recursos. A transação para venda da planta da Ford é resultado de um processo que começou no ano passado. Antes de fechar negócio, houve outros compradores potenciais. De acordo com a Ford, as duas empresas apresentaram “a melhor alternativa para a planta e para a região”.
De acordo com o comunicado da montadora, a empresa vinha dando prioridade para “projetos que melhor atendessem às necessidades da região”, diz Lyle Watters, presidente da Ford América do Sul e Grupo de Mercados Internacionais.
Nova dona da fábrica da Ford atua em várias áreas da construção
Atualmente, a Construtora São José atua tanto no mercado de imóveis residenciais de alto padrão como na área comercial. Segundo o site da empresa, fazem parte do portfólio da construtora obras como o hotel Holliday Inn do Anhembi, o Hospital São Luiz do Morumbi, o edifício comercial Vista Verde Offices, todos em São Paulo. E o hotel Hyatt Place de São José do Rio Preto. Ainda assim, fora da capital paulista, a empresa também tem empreendimentos em diversas cidades do Brasil.
O fechamento do negócio com a construtora São José representou uma guinada nas negociações. No início de setembro do ano passado, a Ford esteve muito perto de concretizar a venda para o Grupo Caoa.
Caoa este perto de fechar negócio
Na época, a empresa pretendia produzir no local automóveis da chinesa Changan. Em cerimônia no Palácio dos Bandeirantes, no dia 3 de setembro, pelo menos dois representantes da marca chinesa participaram de um encontro que teve a presença do governador de São Paulo, João Doria (PSDB). Um deles, que preferiu não se identificar, deixou escapar que havia uma comitiva da empresa no Brasil acertando os detalhes da parceira.
Além de João Doria, o encontro contou com a presença dos presidentes da Ford América Latina, Lyle Watters. E do Grupo Caoa, Carlos Alberto de Oliveira Andrade. O empresário brasileiro chegou a confirmar que pretendia usar a fábrica do ABC para fazer carros “de uma marca chinesa”, sem citar qual. Contudo, logo após o fim do evento, Andrade saiu do local rapidamente, sem falar com os jornalistas. Questões sindicais podem ter emperrado as negociações.
A Caoa produz no País modelos da chinesa Chery em Anápolis (GO) e Jacareí (SP). Além disso, também na planta goiana, o Grupo monta modelos da Hyundai.
Afora as atividades fabris, a Caoa representa no Brasil a marca japonesa Subaru, e é uma tradicional revendedora Ford.
Em Jacareí são feitos os sedãs Chery Arrizo 5 e 6 e o SUV compacto Tiggo 2. Em Goiás são feitos modelos da Hyundai (o caminhão HR e os SUVs ix35 e New Tucson), além dos SUVs Caoa Chery Tiggo 5X, Tiggo 7 e Tiggo 8.
A partir deste domingo, dia 1º de novembro, passam a valer os requisitos técnicos mínimos para a fiscalização da velocidade de veículos automotores, elétricos, reboques e semirreboques definidos pela Resolução Nº 798, publicada em setembro pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran).
Dentre as novas regras para os radares está, inclusive, a determinação de que haja um mapeamento dos locais passíveis de fiscalização por dispositivos móveis.
Com as medidas, o Contran pretende privilegiar o caráter educativo, em vez do meramente punitivo, em suas fiscalizações de trânsito.
A Resolução 798 apresenta critérios claros para evitar que os radares sejam instalados em locais pouco visíveis. A norma determina que os pontos de fiscalização fixos sejam precedidos de sinalização, de forma a garantir a segurança viária e informar, aos condutores, a velocidade máxima permitida para o local.
De acordo com o texto, os medidores de velocidade não podem ser afixados em árvores, marquises, passarelas, postes de energia elétrica, ou qualquer outra obra de engenharia, de modo velado ou não ostensivo.
Segundo o presidente do Contran e diretor-geral do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), Frederico Carneiro, o propósito das mudanças é fazer com que o condutor seja alertado do limite de velocidade da via, perceba os riscos, reduza a velocidade do veículo e, com isso, reduza as chances de sofrer acidentes.
“O que se pretende é fazer com que os limites de velocidade sejam obedecidos em vez de simplesmente multar o condutor. A fiscalização ostensiva e educativa fortalece medidas preventivas e de segurança, evitando violações de normas”, acrescentou Carneiro à Agência Brasil.
Entre as mudanças implementadas estão também a proibição do uso de equipamentos sem dispositivo registrador de imagem e a restrição do uso do radar do tipo fixo redutor em trechos críticos e de vulnerabilidade de usuários da via, especialmente, pedestres, ciclistas e veículos não motorizados.
Radares móveis ou portáteis
O uso de medidores do tipo portátil para a fiscalização do excesso de velocidade, por sua vez, é restrito às seguintes situações:
I – nas vias urbanas e rurais com características urbanas, quando a velocidade máxima permitida for igual ou superior a 60 km/h (sessenta quilômetros por hora); e
II – nas vias rurais, quando a velocidade máxima permitida for igual ou superior a:
a) 80 km/h em rodovia; e
b) 60 km/h em estrada.
O órgão ou entidade com circunscrição sobre a via deve mapear e publicar em seu site a relação de trechos ou locais em que está apto a ser fiscalizado o excesso de velocidade por meio de equipamento portátil (radar).
Nos locais em que houver instalado medidor de velocidade do tipo fixo, os medidores de velocidade portáteis somente podem ser utilizados a uma distância mínima de:
I – 500 metros em vias urbanas e em trechos de vias rurais com características de via urbana; e
II – 2.000 metros para os demais trechos de vias rurais.
Os medidores de velocidade do tipo portátil somente devem ser utilizados por autoridade de trânsito ou seu agente, no exercício regular de suas funções, devidamente uniformizados, em ações de fiscalização, não podendo haver obstrução da visibilidade, do equipamento e de seu operador, por placas, árvores, postes, passarelas, pontes, viadutos, marquises, ou qualquer outra forma que impeça a sua ostensividade.
A partir deste domingo, dia 1º de novembro, passam a valer os requisitos técnicos mínimos para a fiscalização da velocidade de veículos automotores, elétricos, reboques e semirreboques definidos pela Resolução Nº 798, publicada em setembro pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran).
Dentre as novas regras para os radares está, inclusive, a determinação de que haja um mapeamento dos locais passíveis de fiscalização por dispositivos móveis.
Com as medidas, o Contran pretende privilegiar o caráter educativo, em vez do meramente punitivo, em suas fiscalizações de trânsito.
A Resolução 798 apresenta critérios claros para evitar que os radares sejam instalados em locais pouco visíveis. A norma determina que os pontos de fiscalização fixos sejam precedidos de sinalização, de forma a garantir a segurança viária e informar, aos condutores, a velocidade máxima permitida para o local.
De acordo com o texto, os medidores de velocidade não podem ser afixados em árvores, marquises, passarelas, postes de energia elétrica, ou qualquer outra obra de engenharia, de modo velado ou não ostensivo.
Segundo o presidente do Contran e diretor-geral do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), Frederico Carneiro, o propósito das mudanças é fazer com que o condutor seja alertado do limite de velocidade da via, perceba os riscos, reduza a velocidade do veículo e, com isso, reduza as chances de sofrer acidentes.
“O que se pretende é fazer com que os limites de velocidade sejam obedecidos em vez de simplesmente multar o condutor. A fiscalização ostensiva e educativa fortalece medidas preventivas e de segurança, evitando violações de normas”, acrescentou Carneiro à Agência Brasil.
Entre as mudanças implementadas estão também a proibição do uso de equipamentos sem dispositivo registrador de imagem e a restrição do uso do radar do tipo fixo redutor em trechos críticos e de vulnerabilidade de usuários da via, especialmente, pedestres, ciclistas e veículos não motorizados.
Radares móveis ou portáteis
O uso de medidores do tipo portátil para a fiscalização do excesso de velocidade, por sua vez, é restrito às seguintes situações:
I – nas vias urbanas e rurais com características urbanas, quando a velocidade máxima permitida for igual ou superior a 60 km/h (sessenta quilômetros por hora); e
II – nas vias rurais, quando a velocidade máxima permitida for igual ou superior a:
a) 80 km/h em rodovia; e
b) 60 km/h em estrada.
O órgão ou entidade com circunscrição sobre a via deve mapear e publicar em seu site a relação de trechos ou locais em que está apto a ser fiscalizado o excesso de velocidade por meio de equipamento portátil (radar).
Nos locais em que houver instalado medidor de velocidade do tipo fixo, os medidores de velocidade portáteis somente podem ser utilizados a uma distância mínima de:
I – 500 metros em vias urbanas e em trechos de vias rurais com características de via urbana; e
II – 2.000 metros para os demais trechos de vias rurais.
Os medidores de velocidade do tipo portátil somente devem ser utilizados por autoridade de trânsito ou seu agente, no exercício regular de suas funções, devidamente uniformizados, em ações de fiscalização, não podendo haver obstrução da visibilidade, do equipamento e de seu operador, por placas, árvores, postes, passarelas, pontes, viadutos, marquises, ou qualquer outra forma que impeça a sua ostensividade.
Curioso como a besteira circula com maior velocidade e eficiência que a verdade. Então, quando vem pelos apps de comunicação e redes sociais…
Etiqueta no posto
A etiqueta no posto está bem explícita a informação para “ajudar” o motorista: abastecer com o etanol só é vantajoso se custar igual ou abaixo de 70% do preço da gasolina.
Besteira! Este percentual foi estabelecido quando o carro flex foi lançado, em 2003. Ele pode chegar hoje a 75% e não é o mesmo em todos os carros. Cada motorista deve abastecer com os dois combustíveis e fazer as contas para determinar o percentual de seu carro
Repair kit
O pneu run flat deveria ser proibido no Brasil pois não é adequado às nossas estradas. Algumas importadoras colocam um estepe no porta-malas para não deixar o motorista a pé na estrada. Outras, um kit de reparo.
Besteira! O pneu run flat só resolve no caso de um furo na banda lateral. Um rasgo na banda de rodagem (provocado com frequência pelas nossas crateras asfálticas), nem o run flat nem o kit de reparo resolvem. Só o reboque…
Oito anos
Quando um carro deixa de ser fabricado ou importado, o argumento de venda para o freguês preocupado com a manutenção é uma suposta obrigação legal de se manter componentes de reposição no mercado durante oito anos.
Besteira! Não existe lei nenhuma, nem poderia haver: como obrigar uma concessionária ou loja de peças a manter em estoque uma peça sem demanda? O código do consumidor trata do assunto de forma hilária: “obrigatório manter peças durante um prazo ‘razoável'”. Piada, não?
Água no radiador
Água de torneira ou mineralizada para completar o nível do sistema de arrefecimento? Há quem diga que a de torneira, de jeito nenhum…
Besteira! Não se deve usar água nenhuma, mas o líquido próprio, composto de água com etilenoglicol em proporção próxima a 50% cada.
Rodar 10km!
Ao trocar o combustível do carro flex, rodar pelo menos 10 km até estacionar à noite para a central identificar a mudança no tanque.
Besteira! Só no caso de se trocar gasolina pelo etanol e mesmo assim nos dias mais frios. Nestas condições (e só nelas) o motor poderá ter dificuldade para pegar na manhã seguinte.
Dedo no para-brisa
Numa estrada com pedrinhas no asfalto, apoie um dedo no para-brisa para evitar que ele seja trincado por uma delas arremessada pelo veículo à frente.
Besteira! A pressão do dedo encostado não é capaz de evitar a trinca no para-brisa.
Tanque na reserva
Usar o combustível na reserva, até perto do final do tanque, é um perigo pois a bomba se queima por falta de refrigeração.
Besteira! A bomba não é refrigerada por estar envolta em combustível. Neste caso, como funcionavam as bombas externas ao tanque?
Calibragem
Pressão maior que a recomendada reduz o consumo. Menor, dá mais conforto.
Besteira! Pode até ser, mas aumenta o desgaste do pneu, reduz estabilidade e a vida útil dos componentes da suspensão.
Naftalina
Naftalina no tanque, aumenta a octanagem da gasolina e a potência.
Besteira! Essa é velha, hem! Usava-se no passado com a nossa – então – pobre gasolina. Hoje, a presença de etanol já torna inócua a naftalina.
Gasolina formulada
Gasolina formulada não presta, melhor evitá-la.
Besteira! Difícil entender esta “guerra” contra a gasolina formulada. Aliás, fácil, pois são as grandes do setor contra as pequenas. Entretanto, tudo depende: a formulada pode ser melhor ou pior que a refinada.
Comissão
Consultores técnicos das oficinas das concessionárias recomendam uma lista de inutilidades no momento do carro levado para a revisão.
Besteira! Não são todas as concessionárias nem todos os consultores, mas a maioria é treinada para praticar a mais refinada “empurroterapia”. Explica-se seu empenho: são comissionados em função do faturamento.
Motor turbinado
Não desligar o motor com turbo assim que estacionar, mas aguardar cerca de 30 segundos em marcha lenta.
Besteira! Recomendação válida apenas para motores orginalmente aspirados e depois turbinados em oficinas especializadas. Os atuais, turbinados de fábrica, são projetados com uma lubrificação específica para o turbo que dispensa este cuidado.
Óleo da montadora
Não há dúvida de que o óleo recomendado no manual é o melhor para o motor. Mas…
Besteira! Existem outras marcas tradicionais e reconhecidas internacionalmente que podem ser também utilizadas, desde que mantidas as mesmas características do óleo original.
O novo Versa marca, de fato, uma iniciativa de virar o jogo no altamente disputado mercado dos sedãs compactos “anabolizados”, aqueles que estão próximos dos sedãs médios em dimensões.
A oferta hoje vai desde o Virtus (o de maior espaço interno) até o Logan (de menor preço), passando pelo líder Onix Plus, além de Cronos, Yaris e City para citar os principais.
Ainda que o novo Versa vindo do México conviva com a geração anterior fabricada no Brasil e rebatizada de V-Drive, os dois somados podem ampliar participação de mercado da Nissan.
Ao utilizar a mesma arquitetura, ainda atual, do SUV compacto Kicks, o Versa avançou em estilo e conforto nas quatro versões disponíveis. Frente, traseira e perfil são atraentes, em especial a coluna C parcialmente pintada em preto.
Na versão de topo, Exclusive, dispõe de rodas de aro 17 polegadas, faróis em LED (sem DRL), alerta e frenagem autônoma de emergência (não detecta pedestre e ciclista), alerta de tráfego traseiro, monitorização de pontos cegos, câmeras de 360 graus, detector de objetos em movimento e alerta de abertura da porta traseira para evitar esquecimento do motorista no destino, ao fechar o carro.
Seis airbags são de série para toda a linha. Falta luz de neblina atrás.
Espaço interno
Apesar de o comprimento praticamente igual ao V-Drive, o Versa é 4,5 cm mais largo, tem entre-eixos 2 cm maior e porta-malas de 482 litros (ganho de 22 litros e acesso melhor). Em altura são 4 cm a menos, mas o espaço para cabeça no banco traseiro foi preservado.
O ambiente interno ficou aconchegante, materiais de acabamento melhoraram e há mais de 20 porta-objetos. Comandos de vidros elétricos nas quatro portas têm função um-toque só para o motorista e apenas para descer, uma economia em desacordo com o que o modelo oferece.
Central multimídia de 7 polegadas aceita Android Auto e Apple CarPlay (pode parear dois celulares) e inclui GPS nativo. Há três entradas USB (duas para o banco traseiro). Carregamento de celular por indução é vendido como acessório.
Câmbio automático é CVT e o manual, disponível apenas na versão básica. Motor de 1.6 e 16 válvulas com comando variável entrega 114 cv e 15,5 kgfm, diferença muita pequena (mais 3 cv e 0,4 kgfm) para o V-Drive. O que não mudou são valores iguais para etanol e gasolina, ao contrário da maioria dos motores flex, mais potentes com etanol.
Dirigibilidade
Em rápida avaliação da versão Exclusive, o Versa demonstrou boa evolução em dirigibilidade, comportamento em curvas e precisão de direção. Sensação de “carro na mão” é superior ao V-Drive e semelhante aos melhores concorrentes.
Desempenho em aceleração e retomada não empolga, mas de 0 a 100 km/h (10,6 s) é quase 1 s melhor do que a versão V-Drive, 44 kg mais leve. Freios, a disco na frente e a tambor atrás, são suficientes para o desempenho mediano do modelo.
Volante tem regulagem de altura e distância. Bancos dianteiros estão entre os melhores quanto a conforto e apoio do corpo. Atrás o espaço para as pernas também se destaca. O carro ficou nitidamente mais silencioso.
Preços vão de R$ 72.990 a R$ 92.990 entre os mais competitivos do segmento.
Alta roda
Costuma-se dizer que os preços dos automóveis no Brasil são “abusivos” e a lucratividade está acima da média mundial. Mas, quando o real se desvaloriza, ninguém se habilita a comparar os preços em dólar com os do exterior, simplesmente porque os produtos nacionais ficaram bem mais baratos. Ainda há o argumento de que o comprador não tem sua renda em dólar. Na realidade, há ciclos de lucratividade e de prejuízo como se observa agora, com grandes empréstimos das matrizes para filiais cobrirem perdas financeiras.
MERCEDES-BENZ GLB é o SUV de sete lugares que utiliza a mesma arquitetura do GLA de cinco lugares, produzido no Brasil. Como o GLB vem do México, sem imposto de importação, a versão especial de lançamento recheada de equipamentos sai por R$ 299,9 mil. Com distância entre-eixos de 2,83 m oferece amplo espaço para pernas na fileira do meio e, no último par de bancos, só para crianças ou adultos de média estatura em pequenas distâncias. Motor turbo 1.3, 163 cv e 25,5 kgfm.
Seminário Perspectivas 2021, da AutoData, mostrou a indústria de autopeças um pouco mais otimista do que a de veículos. Rafael Chang, presidente da Toyota, disse que terá de balancear produção e rentabilidade, mas acredita que no próximo ano o mercado interno será até 25% maior. Rogelio Golfarb, vice-presidente da Ford, afirmou que embora 2021 tenha retomada forte, está mais preocupado com 2022 em diante. Diferença entre inflação no atacado (IGP-M) e no varejo (IPCA) dificulta projeções.
REDE de 30 eletropostos que a EDP construirá nos próximos três anos em parceria com Audi, VW e Porsche terá custo bem salgado. Cada um, para atender apenas três veículos, custará R$ 1 milhão. A energia não será cobrada, mas quando for não se sabe ainda como resolver. Em Portugal, o preço do kWh ficou caríssimo.
Cada vez mais as montadoras estão empenhadas em fortalecer o mercado de picapes na América Latina. A mais nova fabricante a voltar ao segmento é a Peugeot, que confirmou o lançamento da Landtrek na região para o dia 24 de novembro.
Nesta data, a picape média chegará ao México, seguido pela América Central e alguns países da América do Sul. Posteriormente, o comercial leve chegará ao Brasil, Argentina e Chile, o que deve acontecer em 2021.
Changan Kaicene F70 é a base da picape
A Landtrek surgiu de uma joint-venture com a chinesa Changan. Ele foi baseado na picape Changan Kaicene F70 e foi construído com o propósito de abastecer mercados emergentes latino-americano e africano. Da China, inclusive, sairão as primeiras unidades vendidas sob solo latino.
A Peugeot está aprontando a fábrica de Nordex, em Montevidéu, Uruguai, para receber a picape. Todavia, a planta será responsável por montar o veículo no regime chamado CKD, que consiste em importar a picape totalmente desmontada para ser construída no país.
Motores e trações
A Peugeot equipará a picape com duas opções de motores de quatro cilindros. O primeiro será o 2.4 turbo a gasolina que garante 210 cv e 32,6 mkfg de torque. O câmbio será manual ou automático de seis marchas.
Como de costume, a segunda terá propulsor a diesel: o 1.9 turbo de 150 cv e 35,7 mkfg. Primeiramente, a versão turbodiesel só ofertará câmbio manual de seis velocidades.
Por certo, a off-road terá tração traseira e opção de tração 4×4 com engrenagem de redução e bloqueio diferencial no eixo traseiro.
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O lançamento entrará no segmento de comercias leves que mais cresce no País, o de picapes médias. A fim de oferecer uma ampla gama de versões, a Landtrek já registrou no INPI configurações de cabine simples e cabine dupla.
A cabine simples possui 5,39 metros de comprimento (5,33 metros na versão de cabine dupla), 3,18 m de entre-eixos, 2,22 m de largura com os espelhos retrovisores abertos e 1,83 m de altura. A caçamba tem capacidade de carga de 1,2 tonelada e 1 tonelada no modelo cabine dupla.
Assim que chegar ao Brasil, a picape enfrentará um segmento bastante disputado no mercado. Afinal, ela enfrentará rivais já sólidos no País. Como por exemplo Toyota Hilux, Volkswagen Amarok, Mitsubishi L200, Nissan Frontier e Chevrolet S10.
Ainda assim, a grande maioria das versões turbodiesel das concorrentes brasileiras atingem potência superior aos 200 cv e adotam câmbio automático.
A Anfavea, associação que representa as montadoras no Brasil, pediu e o Contran (Conselho Nacional de Trânsito), adiou para 2024 a obrigatoriedade do controle de estabilidade – e de outros itens de segurança – para todos os carros vendidos no país. Antes, a medida entraria em vigor em 2022.
O calendário para a implantação obrigatória do importante item de segurança havia sido estabelecido em 2015, pela Resolução 567 do Contran. No último dia 22 ela foi alterada pela Resolução 799.
Segundo o site Autos Segredos, as montadoras haviam pedido um adiamento de três anos das novas regras de segurança. O motivo alegado foi a impossibilidade fazer testes dos novos sistemas devido a pandemia, já que eles são executados no exterior.
Para novos projetos de veículos produzidos no Brasil ou importador, o controle de estabilidade se tornou obrigatório a partir deste ano. Mas com o adiamento, a partir de 1º de janeiro de 2023, 50% da produção deverá contar com o equipamento de segurança.
Em 2024, todos os carros 0 km vendidos no Brasil deverão ter o controle de estabilidade. Os fabricantes terão que disponibilizar esse recurso inclusive em produtos que, até então, não o ofereciam. Modelos muito antigos, que não teriam condições de recebê-lo, devem sair de linha.
O controle de estabilidade evita que o condutor perca o controle da direção em manobras bruscas ou em curvas em alta velocidade. Ao perceber que ocorreu perda de aderência, uma central eletrônica pode frear cada uma das rodas individualmente, além de controlar a aceleração do motor.
Outros itens de segurança afetados
Não foi só a obrigatoriedade do controle de estabilidade que foi adiada. As luzes de condução diurna (DRL) também só serão exigidas em 2024, três anos depois do que estava previsto inicialmente.
A indicação de cintos de segurança desafivelados para todos os carros, que valeria em 2023, foi adiado para 2024.
O Contran também adiou em um ano a exigência de testes de impacto lateral para a homologação de todos os modelos vendidos no mercado brasileiro, e ela só entrará em vigor em 1° de janeiro de 2024.
Anfavea já cogitava adiamento
Em entrevista coletiva em junho deste ano, Luiz Carlos Moraes, presidente da Anfavea, admitiu que a crise financeira do setor provocada pela pandemia pode fazer com que novas regras de emissões de poluentes e de adoção de mais equipamentos de segurança nos carros nacionais sejam adiadas.
Segundo Moraes, estava previsto um uma soma de investimento de cerca de R$ 40 bilhões pelas diversas montadoras que têm unidades no Brasil. Desse valor, por volta de 1/3 é destinado ao que ele chamou de “marcos regulatórios”, ou seja, para o desenvolvimento de novas tecnologias para atender às regras estabelecidas pelo governo.
“Nós não somos contra o regulatório. Participamos da construção de prazos e limites. Nós somos a favor de veículos mais seguros e com menos emissões. Mas somos capazes de fazer isso agora? Essa é a dúvida que temos que discutir nesse tema”, explicou o presidente da Anfavea, na ocasião.
Moraes ainda questionou se, no cenário econômico pós-pandemia, o cliente poderá pagar por esses novos itens que serão acrescentados aos carros.
Quando desligar o controle de estabilidade? Boris Feldman explica!
Hugo de Souza, o ‘Neneca’, goleiro revelação do Flamengo no Campeonato Brasileiro, comprou um belo carro: o SUV Jaguar F-Pace Prestige. O jovem arqueiro do time carioca está em ótima fase e deve renovar seu contrato com o Flamengo até 2025. Sua multa rescisória deverá ser estipulada em R$ 460 milhões de reais.
Aproveitando a boa fase, Neneca decidiu então investir parte de seu dinheiro no luxuoso utilitário esportivo inglês, o Jaguar F-Pace Prestige. Avaliado em cerca de R$ 400 mil reais, o SUV dispõe de tração 4×4, motor turbo de 180 cv podendo alcançar até 208 km/h.
O Jaguar F-Pace está disponível em seis versões no Brasil: a Prestige, adquirida por Hugo Souza, a SVR, a 300 Sport, Pure, a S e a F-Pace R-Sport. Sua versão mais apimentada é a SVR, com motor 5.0 V8 de 550 cavalos; sua aceleração de 0 a 100 km/h é de 4.3 segundos e alcança 283 km/h.
A Bugatti pode estar na berlinda dentro do grupo Volkswagen, mas continua a fazer o que sabe de melhor: carros incríveis. A empresa francesa apresentou o Bugatti Bolide, um novo hiperesportivo de 1.850 cv destinado apenas para o uso em pista.
Por enquanto o Bugatti Bolide é um estudo experimental do quão radical pode ser um produto usando a plataforma que empresa já tem. Falamos do motor W16 de 8 litros e quatro turbos com uma nova calibragem que elevou a potência em 300 cv dos 1.500 cv originais do Chiron.
Com apenas 1.240 kg, simulações afirmam que o Bugatti Bolide é capaz de acelerar de 0 a 100 km/h em 2,17 segundos, até 200 km/h em 4,3 s, até 300 km/h em 7,3 s, aos 400 km/h em 12 s. Os 500 km/h chegam em 20,1 segundos. De acordo com a Bugatti, o Bolide faria uma volta no circuito da 24 horas de Le Mans em 3:07 minutos e em 5:23 s nos 28 km de Nurburgring.
Tudo isso é capaz graças ao uso apenas de parafusos e elementos de fixação de titânio. Há também componentes de liga de titânio aeroespacial, freios de cerâmica e muita fibra de carbono na construção da carroceria e do monocoque.
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Veja vídeos de testes de carros e motos, lançamentos, panoramas, análises, entrevistas e o que acontece no mundo automotivo em outros países!
Ainda que não tenha confirmado a produção, a Bugatti dá dicas que possa produzir o Bolide. Ele foi pensado e projetado de acordo com as regras de homologação da FIA (Federação Internacional de Automobilismo). Isso pode colocá-lo na categoria LMP1 Hypercar da 24 horas de Le Mans. Para isso, ele terá que ter uma produção, ainda que limitada, à venda.
Veja o caso deste Datsun 280Z: ele ficou guardado em um celeiro na Pensilvânia (EUA) por 44 anos e nunca sequer foi lavado! Adquirido em 1976 no Campus Datsun na Filadélfia, o proprietário deste Datsun 280Z andou 289 quilômetros até sua casa.
Na época, o comprador queria fazer algumas pequenas mudanças no carro e decidiu guardá-lo.
Dias após ele começar o projeto no 280Z, ele perdeu o emprego, o que forçou a encostar de vez o cupê no celeiro de sua casa. Assim, os anos foram se passando até completar mais de 40 anos com o carro parado.
Durante todo esse tempo, o dono se interessou em automóveis 4×4 e decidiu por vender o Datsun em julho de 2019. Mas o curioso é que os novos donos descobriram que o 280Z nunca recebeu uma duchinha sequer em todos estes anos e realizaram a primeira limpeza de sua história!
Veja a galeria de fotos do Datsun 280Z que nunca havia sido lavado