De repente você vai com o carro para a estrada asfaltada e percebe que em velocidades maiores o volante começa a dar uma trepidada; vibra na suas mãos entre 90 km/h e 100 km/h.
Se você leva o carro a uma velocidade um pouquinho acima, a trepidação desaparece.
São sinais claro de um desbalanceamento numa das rodas dianteiras, e a providência que você imagina (e também os outros indicam) é levar o carro para o balanceamento das rodas.
Porque neste caso, aumenta a probabilidade de uma pedrinha ter se encaixado no sulco de um pneu. E a solução é simples e barata: removê-la com uma chavinha de fenda.
A Nissan confirmou que irá encerrar a produção do compacto March na fábrica de Resende (RJ) a partir de setembro. A montadora anunciou a decisão “como parte natural do ciclo de vida do produto e (também) de adequação de sua capacidade de produção à realidade do mercado”. Fator que reforçou o fim do hatch foi a pandemia do novo coronavírus.
O March registrou entre janeiro e julho de 2020 o seu pior desempenho em vendas desde a estreia no fim de 2011. Apenas 2,2 mil unidades foram emplacadas no período. O volume é mais de 11 vezes menor que as 25 mil unidades entregues entre janeiro e julho de 2012; melhor ano comercial do hatch.
Inicialmente importado do México, o hatch da marca japonesa foi nacionalizado três anos depois. Ele sai de linha após seis anos de mercado e não terá um sucessor. Por enquanto, a fábrica sul-fluminense se dedicará à produção do Kicks, campeão de vendas da marca no país, e do V-Drive, a versão antiga/atual do Versa.
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Com a saída do hatch compacto, a Nissan planeja focar na produção de SUVs. Um dos modelos cotados para chegar ao Brasil é o Magnite, utilitário menor que o Kicks e feito sobre a mesma base do Renault Kwid.
O modelo, porém, ainda está em fase conceitual e deve demorar um pouco a estrear. Antes do “mini Kicks”, a montadora japonesa lançará em nosso mercado a nova geração do sedã Versa, que virá importada do México, e a reestilização do Kicks, que deverá ter como principal novidade uma inédita versão híbrida a etanol, batizada de e-Power.
A versão ecológica do Kicks já foi apresentada na Tailândia. O modelo traz um motor 1.2 a gasolina de três cilindros e 129 cv de potência, que atua como gerador para as baterias de íons de lítio. Estas alimentam o motor elétrico responsável por mover o SUV. A tecnologia foi desenvolvida no Brasil e no Japão, com base no protótipo SOFC.
No momento em que fui tirar o meu Nissan March SL CVT da concessionária
A história do March no Brasil, como um veículo novo, está chegando ao fim. A marca confirmou e o modelo não será mais produzido em Resende (RJ). Antecipei essa informação ainda em junho, mas sem dar certeza absoluta, pois a minha fonte não confirmou a batida de martelo da Nissan, que aconteceu, pelo visto, em julho. Além dessa decisão, veja os planos da Nissan até 2022.
O fim do March
Entre junho e agora, comentei com algumas pessoas sobre isso e, unanimemente, sempre ouvia as perguntas “mas s por que ele está sendo aposentado?”; “ele é um carro tão bom. Por que está saindo?”. Aproveito para ir além: Para os donos do carro, como eu, devemos nos desesperar?
A confirmação
O comunicado oficial da Nissan sobre o assunto foi simples e direto:
“Como parte natural do ciclo de vida do produto e para a adequação de sua capacidade de produção à realidade do mercado, a Nissan decidiu encerrar a fabricação do Nissan March em seu Complexo Industrial de Resende. “A Nissan assegura que mantém inalterado todos os serviços de manutenção e reposição de peças para os proprietários das diferentes versões do modelo, que teve uma longa trajetória de sucesso no país”.
Por que ele está saindo?
Essa decisão não foi tomada de um dia para outro e é um conjunto de fatores. Mas, segundo a minha fonte, originalmente, o March ficaria no mercado até o final de 2021. Entretanto, a pandemia de Covid-19 acelerou os planos da montadora.
Painel do Nissan March SL 1.6 CVT 2020 – último ano do modelo
E são vários os vários fatores para isso acontecer:
Produto com projeto antigo e superado em termos de tecnologia, acabamento, conforto e, especialmente, segurança – ganhou notas baixas no crash test da Latin NCap e, até hoje, não conta com controles de tração e de estabilidade, cinto de três pontos e apoio de cabeça para todos os ocupantes e ISOFIX para fixação de cadeirinha infantil.
Custo de produção ficou ainda mais alto por causa da pandemia, como expliquei em outro post
E esse custo seria ainda mais alto se o o modelo fosse adequado à legislação brasileira de segurança e emissão de poluentes.
Visual original do March mexicano, lançado em 2011 no Brasil
Por tudo isso, o March deixou de ser atrativo. Na verdade, já deixou de ser atrativo há alguns anos, uma vez que o carro vem vendendo cada vez menos, ano a ano. Confira os números de emplacamentos, de acordo com a Fenabrave:
Emplacamentos do March no Brasil
2011 – 6.939 unidades
2012 – 33.149 unidades
2013 – 24.255 unidades
2014 – 24.650 unidades
2015 – 23.023 unidades
2016 – 18.376 unidades
2017 – 14.052 unidades
2018 – 11.947 unidades
2019 – 6.897 unidades
2020 – 2.208 unidades (janeiro a julho)
Total: 165.496 unidades
Nissan March SL Colors foi uma versão especial do compacto
E os donos do March, como eu, devem se desesperar?
Não, não devemos! Mas é lógico que é um balde de água fria para quem comprou o carro há pouco tempo. Por mais que eu goste demais do meu SL CVT, me desanimei muito com o futuro com o veículo.
Mas não é o fim do mundo e é algo natural na indústria. O March deixa de ser fabricado 0 km, mas continua existindo. E a Nissan, como explicado no comunicado acima, garantiu todos os cuidados com o pós-venda.
March inaugurou a linha de produção da Nissan em Resende (RJ), em 2014
Mistura de todos
E o March compartilha centenas de componentes com seu irmão Versa V-Drive, como painel, volante, acabamento, parafusos, chicotes, entre outros.
Os motores 1.0 e 1.6 do March são os mesmos dos primos (de primeiro grau) Kicks, Versa V-Drive e futuro novo Versa, e dos de segundo grau: Kwid, Sandero, Logan, Duster e Captur.
Visual final do March chegou em 2014, quando ele virou nacional. Curiosidade: em outros mercados, ele é vendido como Micra
Alguns pontos interessantes sobre o March
Primeiro carro popular da Nissan no Brasil, ele começou a ser vendido no País em 2011, importado do México;
March foi o responsável por inaugurar a linha da produção da fábrica da Nissan em Resende (RJ), em 2014;
Quando o ponto acima acontece, o March foi reestilizado, ganhando o design que tem hoje. Desde então, apenas rodas, emblemas e máscaras nos faróis e lanternas foram alterados visualmente falando;
Desde o seu lançamento, somando os mexicanos e os brasileiros, foram emplacados 165.469 unidades do March, de acordo com a Fenabrave (veja mais acima).
Novo Nissan Kicks chega no primeiro semestre de 2021
Os planos futuros da Nissan para o Brasil até 2022
Com o fim da linha para o March, a fábrica carioca ficará ocupada na produção da antiga geração do Versa, agora chamada V-Drive, e pelo Kicks, que será reestilizado no primeiro semestre de 2021 (mais provável entre fevereiro e março).
Mas, antes do SUV mudar, teremos a chegada do novo Versa, já confirmada pela Nissan para o último trimestre do ano. Com motor 1.6 16V, ele será importado do México nesse primeiro momento, com boas chances de virar nacional no futuro.
Novo Nissan Versa chega ainda em 2020
Sentra e Mini Kicks
Segundo minha fonte, depois do Kicks, o próximo a mudar será o Sentra, previsto para o segundo semestre de 2021. Ele que chegará em sua nova geração com visual bonito demais (PQP)! Se tiver bom posicionamento de preço e mais eficiência (além de volume), poderá vender bem.
Para 2022, o que podemos chamar de substituto do March será lançado, mas não será o interessante novo March vendido na Europa. Mas sim um “Mini Kicks” baseado no conceito Magnite, conforme antecipou o amigo Marlos Ney Vidal, do Autos Segredos.
Novo Nissan Sentra chega em 2021 ao Brasil
Ele seria uma espécie de Renault Kwid, só que maior, mas bem acabado e equipado – um produto potencialmente mais interessante do que o irmão francês. Vamos aguardar.
Na versão topo de linha, meu March é muito prático e divertido, com o trivial em termos de equipamentos de série. Mas sinto falta de mais segurança embarcada, conforto e acabamento.
Ainda assim, pelo preço que paguei, valeu muito a pena comprá-lo.
A BMW iniciou as vendas da nova versão da esportiva S 1000 RR com pacote M. A superesportiva é o primeiro modelo de duas rodas da companhia alemã a trazer a chancela da divisão Motorsport (M), até então destinada apenas aos carros da companhia. Montada em Manaus (AM), ela chega às lojas a partir de 21 de setembro por R$ 118.750. A S 1000 RR Premium sai por R$ 98.750.
Com o pacote M ela é oferecida apenas na cor de competição da BMW, o tricolor (azul, vermelho e branco). Essa cor não está disponível para a S 1000 RR convencional. O pacote M inclui rodas de fibra de carbono, bateria de lítio, assento esportivo e balança traseira e amortecedor ajustáveis.
As novas rodas e a bateria reduziram o peso da moto em relação a S 1000 RR “convencional” em 3,5 kg. São 193,5 kg da versão com pacote M contra 197 kg da versão Premium. A balança é ajustável em distância e o amortecedor na altura. Por fim, há um modo de condução extra, o Pro Mode, para uso em pista.
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Esse modo de condução extra tem três níveis adicionais (Race Pro 1, Race Pro 2 e Race Pro 3). Eles podem ser ajustados pelo piloto em diferentes configurações. Além disso, ele traz o controle de largada (launch control) e o limitador de velocidade para uso no pit-lane de autódromos.
A S 1000 RR pacote M mantém ainda, é claro, os modos de condução básicos: rain, road, dynamic e race. Há ainda controle de tração (DTC) e anti-wheeling, que evita que a moto empine em acelerações mais fortes em movimento e o controle de freio motor, entre outros.
O motor não tem diferenças em relação ao que já é oferecido no País. É um quatro cilindros de 999 cm³ que rende 207 cv a 13.500 rpm e 11,5 mkgf a 11 mil rpm. O câmbio é de seis marchas com quick-shift para subir e reduzir marcha sem acionar o manete de embreagem.
Quem assistiu a Pantera Negra deve ter reparado em um dos carros utilizados no filme. Sobre o capô, o super-herói inicia uma perseguição durante uma viagem à Coreia do Sul. Quem dirige o veículo é a irmã do protagonista, de maneira remota: na verdade, ela está ao volante de uma versão holográfica. Você sabe qual é o modelo em questão? É o Lexus LC 500.
A caso é que, ao contrários dos carrões utilizados por outros super-heróis, o Lexus LC 500 é um modelo de produção regular. O do filme, claro, tem algumas exclusividades, como a carroceria pontada em um chamativo tom de azul. Há também uma estilização das garras do Pantera Negra (interpretado por Chadwick Boseman) nas laterais.
Lexus LC 500 personalizado
O detalhe mais interessante é que os consumidores dos Estados Unidos puderam adquirir um exemplar idêntico ao utilizado nas filmagens. A Lexus produziu 100 unidades do LC 500 Black Panther Inspired: o motor, um V8 5.0 de 473 cv de potência e 53,7 kgfm de torque, é igual ao do modelo convencional.
Só não espere que a série especial traga a lataria confeccionada em Vibranium. Trata-se de um metal fictício produzido no também figurado reino de Wakanda, terra-natal do Pantera Negra. Esse país, aliás, é riquíssimo em recursos naturais, e a resistência extraordinária desse elemento é que faz o esportivo resistir a diversos danos durante as cenas.
Outras exclusividades do modelo são as rodas de 21 polegadas forjadas, enxertos em fibra de carbono e interior personalizado. A má notícia é que, se você estiver interessado, terá que recorrer ao mercado de usados: todas as 100 unidades foram vendidas em 2018.
De olho no público PCD, a Volkswagen manteve o T-Cross Sense como parte da linha 2021. Por isso a versão tem preço sugerido a partir de R$ 69.990, dentro, portanto, do limite de isenção de impostos, que é de R$ 70 mil. Veículos até esse valor podem ser adquiridos com isenção integral do IPI e do ICMS por pessoas com deficiência.
Para ter preço dentro das regras de isenção para PCD, o T-Cross Sense 2021 perdeu itens importantes em relação à linha 2020. É o caso das rodas de liga leve de 16 polegadas e da central multimídia. Agora, os dois equipamentos passam a ser vendidos como opcionais (confira a lista mais abaixo).
Até mesmo o emblema 200 TSI, alusivo ao motor motor 1.0 turbo, foi removido. O três-cilindros flexível gera 20,4 mkgf de torque. Já o câmbio automático de seis velocidades foi mantido. Com isso a marca consegue manter o SUV competitivo. Para boa parte do público PCD, a caixa automática é imprescindível.
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O “empobrecimento” do T-Cross Sense faz todo sentido. As fortes vendas para o público PCD (nada menos que 70%) garantiram ao T-Cross o posto de carro mais vendido do Brasil em julho. Foi a primeira vez na história que um SUV conquistou o topo do ranking. O Volkswagen desbancou o Chevrolet Onix, líder de emplacamentos desde 2015.
Apesar dos itens suprimidos, a versão Sense do T-Cross mantém o forte apelo no quesito segurança. O Volkswagen vem de série com seis air bags, controles eletrônicos de tração e de estabilidade e assistente de saída em rampa. Ar-condicionado, direção com assistência elétrica, retrovisores, travas e vidros elétricos nas quatro portas também estão no pacote.
Os equipamentos retirados do T-Cross Sense na linha 2021 serão oferecidos nos seguintes pacotes:
Essential: Tampão do porta-malas, jogo de tapetes, soleira de alumínio e sensor de obstáculos na traseira; Tech: Emblema 200 TSI na tampa do porta-malas, central multimídia com conexão com os sistemas Android Auto e
Apple CarPlay e câmera na traseira; Style: Rodas de liga leve de 16 polegadas com parafusos antifurto e capas dos parafusos das rodas;
Sem alarde, a Fiat voltou a oferecer o furgão Doblò Cargo FL. Fora da gama da marca havia quatro anos, o modelo, focado em frotistas e pequenas empresas, tem preço sugerido a partir de R$ 89.990. Com a instalação de todos os opcionais disponíveis, a tabela pode chegar a R$ 96.640.
O compartimento de carga tem capacidade de 3,2 m³. O motor é o conhecido 1.8 flexível de quatro cilindros que, com etanol, gera até 139 cv de potência. O torque máximo é de 18,9 mkgf a 4.500 rpm também quando o Fiat é abastecido apenas com o combustível de origem vegetal. O câmbio é manual de cinco marchas.
Na comparação com o furgovan para passageiros, a variante Cargo do Doblò é bem mais simples. Como se trata de um modelo de uso comercial, o objetivo é tornar seu preço o mais competitivo possível. Até por isso o modelo é oferecido apenas com carroceria pintada de branco.
Doblò Cargo leva 620 kg
O Doblò Cargo FL tem 4,25 metros de comprimento. O modelo pode levar duas pessoas e 620 kg de carga. O compartimento, aliás, tem porta lateral deslizante (do lado do passageiro). Isso facilita o manejo de mercadorias e objetos grandes. O vão livre entre as caixas de roda é de 1,2 metro.
De série a versão vem com itens como direção com assistência hidráulica e ar-condicionado. Freios com ABS, air bag duplo dianteiro e banco do motorista com regulagem de altura também vêm de fábrica. Os vidros têm acionamento elétricos e há pré-disposição para instalação de sistema de som.
Na relação de opcionais, o destaque é o Pack Connect. Esse pacote traz rádio com entrada USB e conexão via Bluetooth, além de volante multifuncional revestido de couro. O preço sugerido é de R$ 1.650.
Versatilidade para empreendedores
O Pack Vision é voltado a clientes que buscam mais versatilidade. Há porta lateral adicional (do lado do motorista), portas traseiras com janelas e divisória com janela entre a cabine e a área de carga. Esse pacote não sai por menos de R$ 5.000.
Esse kit também inclui limpador e desembaçador do vidro traseiro, retrovisor interno e sensor de obstáculos na traseira. Vale lembrar que quem quiser pode comprar apenas a porta lateral deslizante do lado do motorista. Esse item custa R$ 2.500.
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Um motorista aparentemente revoltado com os radares conseguiu piorar a situação ao ser flagrado por um: ele mostrou o dedo do meio, sim, fez aquele gesto! Ele estava dirigindo um BMW X5 em uma zona em que o limite era 70 km/h e ele passou a 81 km/h. O gesto obsceno ficou registado na fotografia tirada pelo radar.
Tudo isso aconteceu na Alemanha e as autoridades da cidade de Kulmbach não gostaram nada da gracinha do motorista. O resultado: uma multa que seria de 20 euros (R$ 130) foi para 1.500 euros (cerca de R$ 9.800)! Ela ficou 75 vezes mais cara.
Além do prejuízo, a carteira de motorista do jovem de 26 anos foi suspensa por um mês. O tribunal distrital de Kulmbach concordou com o veredicto de que o gesto do motorista era um insulto aos policiais de trânsito, então a multa foi imposta.
A Alemanha é conhecida por suas Autobahnen (ou Autobahn, no singular), estradas em que muitos trechos não têm limite de velocidade. Mas, cada vez mais, estão sendo impostos valores de velocidades em locais com algum tipo de fluxo urbano perto ou que habitualmente o fluxo fique retido.
Focado em mercados emergentes, o novo Citroën C3 já roda pela Índia. Conhecido como C3 Sporty, o modelo, que também será fabricado no Brasil, representa a primeira mudança feita pelo grupo PSA na plataforma CMP – base, aliás, do Peugeot 208 – para reduzir o custo de desenvolvimento e produção.
Mesmo sob forte camuflagem, pelas imagens, é possível notar alguns detalhes do novato. O conjunto óptico, em dois níveis, por exemplo, é bem ao estilo C4 Cactus. A iluminação é feita por LEDs e iluminação diurna (DRL) na parte de cima.
Atrás, destaque para a coluna “C” larga. Informações preliminares apontam para uma queda acentuada na linha de teto. Esse desenho segue a cartilha adotada pela Volkswagen no SUV-cupê Nivus. O novo Citroën, cujo codinome é C21, tem menos de 4 metros de comprimento e deve concorrer com o Magnite. O novo Nissan será feito em Resende, no Rio de Janeiro.
Novo C3 terá opção elétrica
A aposta é de que o novo C3 seja oferecido com motor a gasolina Puretech de três cilindros e 1,2 litro. O atual 1.6 de quatro cilindros também deve ser mantido. Mas o destaque vai para as versões elétricas, que terão potência em torno de 134 cv.
Uma dessas versões será alimentada por uma bateria de 50 kWh. Nesse caso a autonomia deverá girar em torno de 330 km. A Citroën deverá oferecer também uma opção mais barata, com bateria de 37 kWh. Para essa versão a autonomia será de, aproximadamente, 230 km.
A plataforma modular CMP dará origem ainda a um SUV compacto. O novo modelo substituirá o Aircross no mercado brasileiro. Um sedã também estaria nos planos da marca francesa.
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O Projeto de Lei 4036/20 quer estabelecer a gratuidade do exame psicotécnico do condutor com mais de 65 anos de idade que renovar a Carteira Nacional de Habilitação (CNH). A proposta, do deputado Léo Moraes (Pode-RO), tramita na Câmara dos Deputados.
O texto insere a previsão da isenção no Código de Trânsito Brasileiro (CTB), que hoje exige que o público refaça o teste a cada três anos.
Léo Moraes lembra que os motoristas mais jovens só precisam renovar a CNH de cinco em cinco anos. A cobrança de taxas iguais para renovação do documento em tempo menor, segundo o deputado, onera os idosos.
O projeto é, na verdade, a reapresentação do PL 5383/09, do ex-deputado Arnaldo Faria de Sá, arquivado ao término da legislatura passada.
Aumento da validade da CNH
Tramita, no Senado, o Projeto de Lei 3267/19, que quer aumentar o intervalo para que condutores, incluindo idosos, precisem renovar a CNH.
De acordo com o substitutivo aprovado pela Câmara, a carteira terá validade de 10 anos para condutores com até 50 anos de idade. O prazo atual, de 5 anos, continua para aqueles com idade igual ou superior a 50 anos.
Já a renovação a cada três anos, atualmente exigida para aqueles com 65 anos ou mais, passa a valer apenas para os motoristas com 70 anos de idade ou mais.
A terceira geração da superesportiva BMW S 1000RR foi lançada no Brasil em 2019, produzida em Manaus (AM). A nova versão “M” do modelo, ainda mais exclusiva e esportiva equipada com componentes e pintura especiais, também vai desembarcar no Brasil, a partir de 21 de setembro, com preço sugerido de R$ 118.750.
A BMW demorou a entrar no segmento das superesportivas, dominado pelos modelos japoneses. Porém, assombrou o mundo quando apresentou, em 2009, a primeira geração da S 1000RR, equipada com motor de quatro cilindros em linha e um estranho visual assimétrico.
A carenagem não era espelhada. De um lado, aberturas como guelras de tubarão e farol redondo. De outro, farol trapezoidal e aberturas convencionais, formando um exótico conjunto. Entretanto, debaixo da carenagem, na parte técnica, um sofisticado conjunto mecânico, com muita eletrônica, incluindo freios, suspensões e quadro.
A terceira geração da S 1000RR mudou o visual, dentro do conceito nose down, tail up (nariz para baixo, traseira para o alto). A carenagem assimétrica foi substituída por formas mais convencionais, com faróis afilados e iguais, equipados com iluminação em LED. O conjunto mecânico também foi aperfeiçoado.
BMW M para as motos
A BMW criou a divisão M (Motorsport) em 1972 para preparar carros de competição e posteriormente carros de linha. Para se diferenciar, aplicou decoração especial nestes modelos, composta de barras com três cores. Azul, que representa a Baviera, estado sede da BMW, o vermelho que representa as competições e violeta, que simboliza a fusão das duas.
Somente agora, a BMW também vai estender a Divisão M para as motocicletas, iniciando pela S 1000RR que passa a ser batizada como M 1000RR, contando com um pacote de peças e equipamentos de alta performance.
Os modelos big trail R 1250 GS (cuja linha completa 40 anos) e S 1000 XR (derivada da S 1000RR), também devem ganhar o selo esportivo da divisão M. Contudo, a superesportiva S 1000RR, sai na frente com a vasta gama de itens de performance do pacote “M”.
S 1000RR: mais leve e mais potente
A terceira geração da S 1000RR, além do novo visual ficou mais leve em relação ao modelo anterior: 197 kg, com economia de 11 kg. Com a roupagem M, são 193,5 kg. Além da pintura pintura tricolor, ela tem de rodas, para-lamas e carenagem em fibra de carbono, escape 1,3 kg mais leve, banco especial e bateria em lítio 2 kg mais leve.
O motor de quatro cilindros em linha com 999 cm³, refrigeração a água e óleo, tem 16 válvulas em titânio e injeção com tubo de aspiração de comprimento variável. Ele fornece 207 cv a 13.500 rpm (8 cv a mais que a anterior) e um torque de 11,5 kgfm em faixas mais lineares de rotações, em função do sofisticado comando de válvulas variável (ShiftCam), que altera o tempo de abertura das válvulas, conforme a necessidade de mais torque, ou potência.
Com a moto mais leve, a relação entre peso e potência, também ficou mais favorável, melhorando a dirigibilidade. Para que o piloto possa vestir ainda mais a S 1000RR pacote M, o quadro em alumínio permite ajustes na balança da suspensão traseira.
A suspensão dianteira é invertida, com tubos de 45 mm de diâmetro e 120 mm de curso. A suspensão traseira é do tipo mono, com 117 mm de curso. Ambas, plenamente reguláveis.
O freio dianteiro tem duplo disco de 320 mm com pinça fixa radial de quatro pistões. O freio traseiro tem disco único de 220 mm com pinça flutuante de um pistão.
Eletrônica
A eletrônica conta com os modos de pilotagem Rain (chuva), Road (estrada), Dynamic (mais forte) e Race (competições). O pacote esportivo para pistas inclui o modo Race Pro, com três níveis ajustáveis para as funções controle de tração, freio motor, resposta do acelerador e dosagem do sistema ABS de curvas sob a supervisão da central de medição inercial de seis eixos.
Esta central monitora a inclinação lateral, longitudinal, aceleração, desaceleração, rotação do motor e abertura do acelerador, para estabelecer o grau de interferência no controle de tração, pressão do ABS, freio motor e modos de pilotagem.
Tem ainda controle de largada (que não deixa a dianteira empinar, ou empinar pouco), limitador de velocidade (para entrar nos boxes na velocidade determinada), assistente de marcha (quick shifter) bidirecional e suspensões semi-ativas.
O painel é em tela TFT colorida com 6,5 polegadas com vários tipos de apresentação, inclusive para pistas que privilegia o conta-giros e fornece o tempo de volta.