É comum que os fabricantes importem determinados veículos sem ter a intenção de comercializá-los. A vinda ao país pode ser temporária, para exibições em eventos, ou ainda para fins de engenharia, de modo a servir de referência para a linha nacional. Alguns modelos, porém, são trazidos unicamente para servir à diretoria das empresas e tornam-se verdadeiros carros de patrão. Que luxo, hein?
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Pode até parecer uma extravagância, mas essa prática é comum no setor. Tanto que rendeu até um listão: o AutoPapo enumerou 7 dos carros de patrão dos fabricantes. Confira!
1. Volkswagen Phaeton
O Phaeton entrou para a história por ter sido o automóvel mais luxuoso já produzido pela Volkswagen. Embora nunca tenha nem cogitado vendê-lo no Brasil, a marca alemã trouxe pelo menos uma unidade para cá. No início dos anos 2000, o sofisticado sedã serviu à presidência da empresa.
Projetado para concorrer com Mercedes Classe S e BMW Série 7, o Phaeton foi um retumbante fracasso comercial. Apesar de ter boas qualidades técnicas, o modelo acumulou baixas vendas entre os anos de 2002 a 2015, enquanto foi produzido.
2. Fiat Croma
Outro dos carros de patrão que chegou ao Brasil no início deste século foi o Croma. Uma unidade do modelo foi trazida para a diretoria da Fiat, que a utilizou regularmente por alguns anos. Na época, o veículo chamava atenção nas cidades mineiras de Belo Horizonte e Betim.
Desconhecido por aqui, o Croma, ocupou o posto de top de linha da Fiat na Europa entre 1985 e 1996. Após um hiato de uma década, surgiu a segunda geração do modelo, que perdurou só até 2010. Foi exatamente um exemplar dessa segunda leva que atendeu à cúpula regional da empresa.
3. Renault Koleos
Esse até já foi cotado para ser importado regularmente. Em 2016, a Renault chegou a anunciar que venderia o Koleos no mercado nacional. De lá pra cá, crises e variações cambiais acabaram inviabilizando os planos da marca francesa. Porém, algumas unidades vieram ao país e atendem à diretoria regional.
Atualmente na segunda geração, o Koleos é produzido regularmente desde 2006. Trata-se de um SUV de grande porte, cujo foco está voltado foco para os mercados da Ásia continental, embora os consumidores europeus também possam comprá-lo.
4. Nissan X-Trail
O X-Trail não é um total desconhecido para o consumidor brasileiro: alguns lotes do SUV chegaram a ser oficialmente importados entre 2005 e 2009. Desde então, esses carros seguem distantes do país, exceto para quem é patrão na Nissan: algumas unidades atendem, atualmente, os executivos do fabricante.
Vale ressaltar que as unidades do X-Trail utilizados internamente pela empresa estão uma geração à frente daqueles trazidos na década passada. Neste ano, a Nissan apresentou uma safra inédita do modelo, a quarta em nível mundial. E esse novo modelo está cotado para ser vendido no país: será que ele realmente vai voltar?
5. Toyota Sienna
Geralmente, quando se pensa em carros de patrão, vêm à mente luxuosos sedãs ou SUVs, certo? Pois os dirigentes da Toyota utilizaram um monovolume: o Sienna. Há notícia de pelo menos uma unidade, trazida ao país há alguns anos.
No contexto global, o maior mercado do Sienna é o norte-americano. Com interior espaçoso, capaz de acomodar até 8 ocupantes, dependendo da configuração, é um automóvel familiar por natureza. A Toyota deve apresentar a quarta geração do monovolume ainda em 2020.
6. Honda Odyssey
A Toyota não foi a única a trazer um movovolume para disponibilizar aos diretores. A Honda também já teve um modelo desse tipo na frota: o Odyssey. Aproximadamente 10 anos atrás, a cúpula da empresa no Brasil utilizava-o regularmente .
Os monovolumes da Honda e da Toyota são, inclusive, concorrentes diretos. No caso do Odyssey, a geração atual é a sexta de uma longa linhagem, que começou em 1995. Algumas unidades chegaram a ser importadas justamente nessa época, em meados dos anos 90, após a abertura do mercado. Porém, desde então, o monovolume se mantém distante do país.
7. Chevrolet Suburban
A diretoria da GM no Brasil não passava despercebida pelas ruas, ao menos de estivesse a bordo do Suburban. Enorme, com quase seis metros de comprimento, o modelo inevitavelmente se destaca em meio ao trânsito brasileiro. É um SUV bem ao estilo americano, com capacidade para transportar até 8 ocupantes.
Nos últimos meses, notícias extraoficiais apontam que o fabricante estuda a possibilidade de comercializar a última geração do Suburban por aqui. Porém, há pelo menos cinco anos, o grandalhão já circula em solo nacional, transportando executivos. Será que o SUV vai deixar de ser exclusivo do patrão e passará a integrar a gama de carros da GM?
Fotos: Divulgação
O post Só para patrão: 7 carros importados para servir à diretoria das montadoras apareceu primeiro em AutoPapo.
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