A Webmotors Autoinsights realizou uma pesquisa para analisar a mobilidade antes, durante e após a quarentena necessária para diminuir as consequências da pandemia do novo coronavírus. Mais de 70% dos entrevistados afirmou que prioriza o uso de carros para se locomover durante o isolamento social. Praticamente o mesmo número de pessoas (68%) afirmou que continuará optando pelo transporte privado.
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Aproximadamente 1.360 indivíduos responderam as questões do estudo. A maioria (68%) informou que, após a quarentena, utilizará apenas o carro para o deslocamento, apontando como principais motivos:
- menor risco de contaminação (39%); e
- a sensação de segurança pela utilização do carro (35%).
Alguns entrevistados, no entanto, informaram que preferem o carro pela rapidez no deslocamento ou por sentirem prazer ao dirigir.
O uso de carros também foi a preferência de mobilidade antes e durante a quarentena (+70%). O transporte público e os aplicativos, por sua vez, apresentaram uma leve queda na intenção de uso.
Dos 16% que utilizavam os meios de transporte antes da pandemia, apenas 11% mantiveram a preferência. A previsão para o fim do isolamento é ainda menor (8%).
Cerca de 46% dos entrevistados alegam que não utilizarão o transporte público após o fim da quarentena. O meio é o mais rejeitado.
Expectativas para o trânsito após a quarentena
O Webmotors Autoinsights também desenvolveu um estudo sobre o trânsito após a quarentena. Quando questionados sobre o que irá ocorrer com as grandes cidades após o isolamento social, 48% dos 1.383 participantes apontou que acredita que o volume de automóveis será o mesmo, 41% que o trânsito irá piorar e 11% que o contexto deve melhorar.
Para os que acreditam na piora, os principais motivos informados são:
- o medo de aglomerações em transporte público;
- o aumento de motoristas por aplicativo devido ao desemprego;
- a falta de planejamento urbano;
- a ansiedade da população em sair de casa; e
- a volta ao trabalho e estudos.
Já os que defenderam a melhora no trânsito utilizaram os seguintes argumentos:
- maior conscientização da população;
- crise financeira (pessoas não terão mais carros ou como abastecer);
- mais empresas optando pelo regime de home office;
- insegurança por sair de casa sem necessidade; e
- novos hábitos dos brasileiros.
O post Uso de carros não deve diminuir após a quarentena apareceu primeiro em AutoPapo.
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