A redução no número de infectados pelo coronavírus e melhora da curva de contágio está fazendo algumas montadoras da Europa seguirem a China e começarem a se movimentar aos poucos para voltar ao trabalho. A partir da segunda-feira (20), a Daimler, que é a controladora da Mercedes-Benz, Volkswagen e Volvo voltam com algumas partes de sua produção.
A Volks irá retornar as operações das fábricas de Zwickau e Bratislava, na Eslováquia. Além delas, as plantas da Alemanha, Espanha, Rússia e EUA devem reiniciar a produção na semana seguinte.
Para maio, a intenção da marca é voltar a produzir em países que foram atingidos pela pandemia depois. Ou seja, que ainda lidam de maneira mais intensa com o coronavírus. Entre eles Brasil, África do Sul, Argentina e México. Obviamente respeitando o possível relaxamento das restrições de circulação.
A Volvo também anunciou o retorno da produção no dia 20 para as fábricas de Torslanda, na Suécia, e Ghent, na Bélgica. As duas instalações vão trabalhar com turno reduzido e conforme a necessidade. O mesmo vai ocorrer com as plantas de Skövde e Olofström, que fazem motores e componentes de carroceria.
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A Daimler, que já havia voltado a produzir trens de força, começa no dia 20 a fazer baterias de carros elétricos, em Kamenz. As fábricas que produzem carros da Mercedes, Sindelfingen e Bremen, voltarão na sequência. A Mercedes-Benz vai trabalhar apenas em turno único nessas plantas alemãs para reduzir a possibilidade de contágio cruzado entre funcionários.
Na Audi, a data é o dia 27 de abril, tanto para a fábrica de Ingolstadt, quanto a de Gyor, na Hungria. A proposta também é retomar suas operações com apenas um único turno. A francesa Renault pretende retomar as atividades no dia 21. As fábricas de Portugal e da Romênia (Dacia/Renault) voltam com produção parcial.
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Na Alemanha, concessionárias também poderão abrir a partir do dia 20
Com o relaxamento do isolamento no país, as concessionárias também poderão voltar a abrir. O movimento fez parte de um lobby de grupos automotivos, que eles respondem pela maior parte da cadeia produtiva do país. Segundo eles, havia risco de falência de diversos concessionários devido aos altos de inventários em carros e peças.
A argumentação da área era que não adiantava retomar a produção sem concessionárias abertas. “Não há produção sem vendas“, disse o presidente da VDA, a Anfavea deles, Hildegard Mueller. Por lá, as vendas de carros caíram 38% com a chegada do coronavírus.
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