segunda-feira, 28 de outubro de 2019

Novo SUV compacto da Toyota vai se chamar Raize

Raize

A Toyota vai finalmente ter um SUV compacto no Brasil para brigar com Renegade, Creta, T-Cross, Kicks, HR-V, entre outros. Mostrado no Salão de Tóquio ainda com Daihatsu Rocky, agora ele ganha o logo da Toyota e um nome: Raize.

O modelo é a versão final do conceito Daihatsu DN Trec. Já presente em catálogos no Japão, o modelo terá estreia mundial no dia 5 de novembro, antecipando sua aparição, que era prevista no Salão de Nova Déli em fevereiro do ano que vem.

Suas vendas começam no início de 2020 no mundo. Com produção no Brasil agendada para 2021. Mais especificamente no segundo trimestre, fruto de um investimento de R$ 1 bilhão na fábrica de Sorocaba (SP), que já faz Etios e Yaris.

O modelo tem a plataforma encurtada e simplificada do Corolla, a TNGA GA-B. São 980 kg em 3,99 metros de comprimento (o mesmo do Ford EcoSport), 1,69 metro de largura, 1,62 m de altura e 2,52 m de entre-eixos. As rodas são de 17 polegadas.

A informação nova, além do nome, são suas versões de customização: Toyota Original, Modellista e TRD. Na Original há três versões, Powerfull, Sporty e Premium. Na Modellista, Advance Blast e Elegant Ice. Já na TRD, esportiva, a configuração tem o nome de Agressive.

Raize brasileiro será maior

Segundo uma fonte da Toyota, como esta plataforma é modular, o Raize brasileiro terá 21 cm a mais. Não por causa do espaço interno, que já que é bom na versão “gringa”. Mas por conta do porta-malas, que precisava ser maior.

Na Índia ele terá motor 1.0 três-cilindros turbo que gera 98 cv, com câmbio CVT. No Brasil, seu motor será o 1.5 flex de 107 cv e 14,4 mkgf já presente no Etios e Yaris. E ele não terá, por aqui, tração 4X4 como terá na Índia, por exemplo, assumindo uma missão totalmente urbana.

A plataforma do novo SUV

A base que será utilizada no inédito SUV compacto segue a mesma lógica das versões maiores, do Corolla, CH-R, Prius (GA) e Camry (GK). Com ela, é possível trabalhar diversos comprimentos e entre-eixos, além de alturas diferentes.

O único ponto fixo da estrutura da plataforma é a posição do sistema de direção, com a fixação dos pedais em um lugar para todos os produtos desenvolvidos sobre a mesma plataforma. Além disso, os eixos ficam posicionados nas extremidades, o que garante um balanço reduzido e melhor aproveitamento do espaço interno.


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