A Chevrolet encerrou a produção do Impala, seu último sedã grande à venda nos Estados Unidos. O fim do modelo termina com uma história de 62 anos e dez gerações de um dos sedãs mais icônicos da marca. O fim do Impala é parte do corte de custos da GM, que também encerrou a montagem dos Chevrolet Cruze, Volt e dos Cadillac CT6 e XTS.
O segmento de sedãs grandes vinha definhando na última década, com a preferência dos compradores por SUVs. Dos 311 mil Impalas vendidos nos Estados Unidos em 2007, foram apenas 45 mil entregues em 2019.
A última fase do Impala até tinha recebido boas melhorias. Ainda assim, o modelo mais recente era de 2014. Haviam tecnologias como controle de cruzeiro adaptativo, LEDs nos faróis e sistema de cancelamento de ruídos para deixar a cabine mais silenciosa.
O segmento vem encolhendo nos Estados Unidos, mas ainda há algumas opções. A Ford também encerrou a produção do Taurus, mas há opções entre as marcas japonesas com Nissan Maxima e Toyota Avalon ainda à venda.
Impala dará lugar a Hummer elétrico
Com o fim da produção, a GM vai usar a fábrica onde o Impala era produzido, em Detroit, para outros fins. A fabricante vai montar por lá os novos Hummer elétricos. A fábrica recebeu um investimento de nada menos que US$ 2,2 bilhões para produzir a nova linha de modelos.
O primeiro modelo da nova Hummer será uma picape elétrica com 1.014 cv e cerca de 160 mkgf. Tanto poder será suficiente para levar o modelo de 0 a 100 km/h em três segundos.
Antes de ser apresentado no Salão de Genebra de 2020, cancelado em razão do novo Coronavírus, o novo DS 9 já foi revelado para o mundo. A marca de luxo, controlada pela Peugeot, está renovando o sedã que encabeça sua gama.
Ele quer enfrentar o Audi A4 na categoria dos sedãs de luxo, com 4,93 metros de comprimento, 1,85 m de largura, e 2,9 m de distância entre eixos.
Debaixo do capô do DS 9, habitam três motores.
Um é 1.6 a combustão, movido a gasolina, e os outros dois são elétricos. Com eles, o híbrido tem a potência máxima de 228 cv. Ele também pode rodar exclusivamente com energia elétrica por até 50 quilômetros, alcançando 135 km/h nesse modo.
Além dessa variante, o sedã também terá outras quatro opções de motor. A transmissão, em todos os casos, é automática de 8 velocidades.
Interior do DS 9 é só luxo
Na cabine, como era de se esperar, só tem luxo. Além do espaço de sobra para os passageiros na traseira, consequência da grande distância entre eixos, ele oferece muitos mimos.
A marca se refere ao espaço interno como um “lounge”, onde os opcionais podem incluir bancos traseiros aquecidos, ventilados e/ou massageadores. No painel, como não poderia deixar de ser, está uma grande tela sensível ao toque.
Atrás do volante, o painel de instrumentos é configurável.
Também há muita tecnologia no DS 9, incluindo recursos de assistência à direção que o colocam no nível 2 de autonomia. Ele é equipado até mesmo com visão noturna – embora não esteja totalmente claro o que isso oferece para o motorista.
Mais detalhes sobre o sedã serão revelados no futuro. Contudo, não adianta esperá-lo por aqui, já que nem mesmo nos Estados Unidos ele será vendido.
Fabricado na China, o DS 9 será vendido apenas na Europa e Ásia, onde chegará até o fim de 2020. O preço ficará em torno de 30 mil Euros, equivalente a R$ 148 mil, em conversão direta.
As estradas alemãs provam que velocidade tem pouco a ver com volume de acidentes rodoviários. Já cansei de ser ultrapassado nas autobahnen rodando a mais de 200 km/h. E nem por isso ocorrem mais acidentes com mortes na Alemanha que no Brasil: lá são 10 vezes menos. Quatro mil mortos por ano contra 40 mil no Brasil.
Com um agravante: nossas estatísticas só consideram a morte no momento do acidente, número que aumentaria se fossem apuradas as mortes até sete dias depois, como em outros países. E, curiosamente, o volume e a idade das frotas no Brasil e Alemanha são semelhantes, cerca de 45 milhões de automóveis com 9,5 anos de fabricação, em média.
Qual a velocidade máxima nas estradas germânicas? Nas autobahnen só existem limites em alguns trechos com trevos, marginais, etc. Fora destas limitações é “a gosto do freguês”.
E o limite de 250 km/h? Não foi estabelecido pela legislação, mas por acordo entre as montadoras que, por sinal, exclui os esportivos.
Se o reduzido número de mortes (10 vezes menor que o nosso) não resulta de limite de velocidade, o que explica então esse quadro positivo nas rodovias alemãs?
Segurança dos automóveis, dotados de sofisticados dispositivos eletrônicos, inclusive de comunicação, e rigor na manutenção;
Infraestrutura rodoviária – projeto, qualidade e manutenção do asfalto, drenagem, sinalização, iluminação e assistência;
Educação – Motoristas recebem desde crianças noções básicas de trânsito e civilidade e respeitam a sinalização. Número de multas aplicadas é um décimo do nosso.
Velocidade – Legislação mais racional que a nossa, mais branda em alguns casos, mais rígida em outros. Pequenos excessos de velocidade são penalizados apenas com multas pecuniárias. Excessos maiores resultam em multas de até R$ 7.500, pontos no prontuário e motorista impedido de dirigir de um a três meses.
Álcool – Prevalece também o bom senso: motorista só é punido se flagrado com teor alcoólico superior a 0,25 mg por litro de sangue: R$ 7.500 e carteira apreendida por três meses. Permite, portanto, tomar uma caneca de chope;
Sistema de informações online dos acidentes rodoviários, com acesso às montadoras. Quando uma delas percebe carro de sua marca envolvido, envia seus engenheiros para análise da ocorrência.
Terceiro lugar
Morrem anualmente 17 brasileiros no trânsito por 100 mil habitantes, enquanto na Alemanha a taxa é de 4 por 100 mil. Ou seja, em relação à população, o número de mortes em acidentes na Alemanha é quatro vezes menor que no Brasil.
Nossa taxa de mortalidade (17 mortes por 100 mil pessoas) também é pior que a de países como Índia (11,4), Indonésia (12) e Estados Unidos (12,4), além da Argentina (12,6).
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), morrem cerca de 1,25 milhão de pessoas no mundo em acidentes no trânsito todos os anos. Segundo a mesma OMS, o trânsito brasileiro é o terceiro que mais mata, em uma relação com 175 países – na frente apenas de China e India.
Estradas também matam
Além de motoristas mal preparados e carros sem condições de segurança (até porque não existe a inspeção veicular), as próprias rodovias também contribuem para os acidentes.
Segundo pesquisa da Confederação Nacional de Transportes (CNT), 59,2% das rodovias brasileiras apresentam problemas de sinalização. O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) foi condenado recentemente por dois acidentes fatais em rodovias, pela inexistência de placas indicativas e pintura de faixas nas pistas.
Os projetos das nossas estradas são vergonhosos e não levam em consideração regras básicas de segurança rodoviária. Mesmo em algumas (raras) de duas pistas, existem verdadeiras armadilhas contra os motoristas na separação entre elas.
Muretas não são perpendiculares, mas inclinadas, contribuindo para agravar o acidente. Guard-rails não são contínuos. Postes e valas para drenagem de água são armas apontadas contra o carro que derrapa em sua direção.
E ainda aparece um presidente da República a sugerir que se reduza a fiscalização rodoviária e o rigor ao punir infratores…
Bolsonaro está certo ou errado em querer retirar os radares? Veja no vídeo
A GM tem grandes ambições para o projeto de sua nova gama de elétricos. A fabricante confirmou que além da picape GMC Hummer EV, haverão outras picapes e variantes do modelo. A afirmativa é do próprio presidente da GM, Mark Reuss, que completou dizendo que haverá um pacote para cada tipo de necessidade.
Além da inedita Hummer EV, a GMC Sierra deverá ganhar uma versão elétrica em 2023. Ela deverá ser mais barata do que a Hummer, que também será vendida pelas lojas da GMC.
O presidente da GM também confirmou que a nova picape elétrica terá versões com um, dois e três motores. A mais potente será a variante como nada menos que 1.014 cv e quase 160 mkgf de torque. O conjunto será capaz de levar a picape de 0 a 100 km/h na casa dos 3 segundos.
Picapes bilionárias
A novidade será produzida na fábrica da marca em Detroit a partir de 2021. A planta recebeu um investimento de US$ 2,2 bilhões para o projeto e certamente será usada para produção de outros GM elétricos.
A unidade era responsável pela produção do sedã Impala, que saiu de linha nesta semana. O modelo era um dos nomes mais conhecidos da GM, e não seria impossível que voltasse como um modelo elétrico no futuro.
O Projeto de Lei 58 de 2020 quer limitar a porcentagem cobrada do motorista por aplicativos de transporte. Segundo o texto, apps como o Uber não poderiam descontar mais que 20% do valor da corrida.
Atualmente, a porcentagem do Uber pode chegar a 40% ou até mesmo superar esta marca, segundo dados disponíveis na internet e relatos de motoristas. Em 2018, a empresa mudou o modelo de cobrança no país. Até então, cobrava-se do condutor uma taxa fixa de 25%.
“Nada mais justo que limitar a cobrança por esses aplicativos para que não haja abusos na relação contratual, uma vez que os motoristas são considerados a parte mais vulnerável”, declarou o autor do projeto, o deputado Alexandre Frota (PSDB-SP).
Fiscalização de aplicativos de transporte
Para limitar a porcentagem de cobrança dos apps, o Projeto de Lei faz alterações na legislação. Atualmente, o funcionamento do Uber e semelhantes é regulamentada pela Lei 12.587 de 2012, cartilha da Política Nacional de Mobilidade Urbana.
Segundo o presidente da Comissão de Direito do Trânsito da Ordem dos Advogados do Brasil de São Paulo, Rosan Coimbra, a proposta não altera a forma como o governo regulamenta o funcionamento de aplicativos de transporte.
“O município, seguindo as diretrizes básicas da lei federal, vai implantar o serviço e também tem que fiscalizar, ver se os motoristas estão trabalhando regularmente”, pontua ele. Assim, com relação à estrutura da legislação, os apps continuarão operando sem vínculos empregatícios com o motorista, como já fazem atualmente.
“A lei quer evitar vínculo de emprego, mas os legisladores também querem impedir uma relação predatória em que o motorista é explorado de uma forma selvagem pela lei de mercado”, explica Coimbra.
A Mercedes-Benz realiza o recall de diversos modelos por problemas com o vidro do teto solar. Os carros da empresa, fabricados entre 2006 e 2007, podem precisar de substituição na peça.
Os modelos envolvidos são Classe C, Classe E, CLK e CLS. A Mercedes-Benz informa ter constatado uma inconformidade no processo de fixação do painel de vidro deslizante do teto solar. Isso pode levar a um descolamento da peça.
A falha pode evoluir para o desprendimento total, com risco de acidentes e danos físicos a terceiros. Os consumidores que sofreram algum tipo de acidente poderão solicitar, por meio do Judiciário, a reparação dos danos eventualmente sofridos.
Os proprietários dos veículos envolvidos deverão aguardar um novo comunicado da empresa chamando para a inspeção do painel de vidro do teto solar e, se necessário, sua substituição. Para mais informações, a empresa disponibiliza o telefone 0800 970 9090 e o site https://ift.tt/1w6egtG
Classe C – C 180 Kompressor, C 200 Kompressor, C 230, C 350 e Mercedes-AMG C 55
Chassis (não sequenciais) – WDBRF52W46F790007 a WDBRF42W17A935402
Período de fabricação – janeiro de 2006 a agosto de 2006
Classe E – E 280, E 350, E 500 e Mercedes-AMG E 63
Chassis (não sequenciais) – WDBUF77X47B001578 a WDBUF77X17A999792
Período de fabricação – março de 2006 a fevereiro de 2007
CLK – CLK 350 e CLK 500
Chassis (não sequenciais) – WDBTJ56W66F191222 a WDBTJ72J87F208688
Período de fabricação – janeiro de 2006 a julho de 2006
Chassis (não sequenciais) – WDDDJ56W56A066933 a WDDDJ72X38A123613
Período de fabricação – janeiro de 2006 a setembro de 2007
750 mil carros da Mercedes foram afetados por teto solar ‘voador’
Em janeiro, a empresa anunciou que nada menos que 750 mil carros seriam chamados para inspecionar o teto solar das unidades. O NHTSA, maior órgão de segurança do trânsito dos Estados Unidos, descobriu que a cola do vidro do teto solar pode se deteriorar com o tempo.
O Renault Duster vai mudar em março. Ainda não será uma nova geração, que não tem data para acontecer, mas a reestilização já deu ao SUV faróis integrados à grade com luzes diurnas de LEDs, para-choque com entrada de ar maior e faróis de neblina, capô mais alto com vincos mais salientes e as polêmicas lanternas traseiras que lembram muito, mas muito mesmo às do Jeep Renegade.
Por dentro, no entanto, o Duster mudou mais que por fora. A estrutura visual compartilhada com Sandero e Logan de antes dá lugar a um painel quadradão. Mas muito mais interessante, com as saídas do ar-condicionado bem moderninhas. A renovação permitiu ainda colocar a tela de oito polegadas da central multimídia em uma posição muito melhor ergonomicamente que antes.
A direção passa a ser elétrica e há ajuste de profundidade na coluna de direção. Os bancos agora possuem mais apoio lateral para motorista e passageiro. Encosto de cabeça e cinto de segurança de três para o passageiros traseiro do meio também estão lá.
Segundo a revista Quatro Rodas, a nova versão de entrada do carro se chama Zen, e vem com rádio, rodas de aço, computador de bordo e vidros elétricos. E ganha central multimídia, roda de liga leve e faróis de neblina como opcionais. Na configuração intermediária Intense, ele tem ar-condicionado digital, câmera de ré com sensores de estacionamento dianteiro e traseiro, piloto automático, faróis de neblina e rodas de 17 polegadas.
Versão do topo do Duster tem itens inéditos
Na versão Iconic de topo há equipamentos que não estavam presentes no SUV até então. São eles câmeras de estacionamento na frente e nos retrovisores, alerta de ponto cego, partida por botão, travamento automático das portas por proximidade, sensor de luz para os faróis e roda de 17 polegadas. Apesar destes avanços em segurança, o Duster continua com apenas dois air bags. Os preços ainda não foram divulgados pela Renault, mas deverão ficar entre R$ 72 mil e R$ 89 mil.
Sob o capô, a Renault mantém o mesmo motor 1.0 Sce flexível de sempre. Ele gera até 120 cv e 16,2 mkgf. A única novidade é sistema start-stop que ajuda a economizar combustível. Porém, o defasado tanquinho de partida a frio ainda está lá. O novo motor 1.3 turbinado da Renault só deve estrear no novo Duster quando ele não for mais novo, no fim de 2020.
Enquanto espera a nova geração, que será lançada ainda neste ano, o Nissan Versa ganhou mais uma opção em sua linha: a série especial Special Edition. Serão 550 unidades disponíveis, ao preço de R$ 63.390.
Baseado na versão S com câmbio manual, o Nissan Versa Special Edition é equipado com câmbio Xtronic CVT, motor 1.6 16V de 111 cavalos, ar-condicionado, comandos de áudio e telefone no volante, computador de bordo, volante com regulagem de altura, rodas de aço aro 15, airbags frontais para o motorista e passageiro, freios ABS com controle eletrônico de frenagem (EBD) e assistência de frenagem (BA).
trava elétrica com acionamento por controle remoto, conexão de músicas via Bluetooth, streaming com comandos no volante, banco traseiro rebatível,, sistema de áudio com tela de 7 polegadas sensível ao toque, rádio AM/FM, entrada auxiliar para MP3/AUX, conector USB, bluetooth e conectividade com CarPlay e Android Auto.
Os brasileiros proprietários de veículos motorizados precisam fazer, anualmente, a Declaração do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física (DIRPF). Em 2020, o prazo para registrar os bens é até o dia 30 de abril. O AutoPapo consultou o contador Matheus Tibúrcio e explica como declarar carros quitados, vendidos, furtados, roubados ou um veículo financiado no Imposto de Renda.
Vale ressaltar que a declaração é obrigatória para todos os automóveis, independente do valor. O processo é relativamente simples:
Ao abrir o programa da Receita Federal, desenvolvido para realização da declaração do Imposto de Renda (IR), o proprietário deve preencher, na ficha “Bens e Direitos”, os dados de seus veículos automotores terrestres.
Em primeiro lugar, é preciso selecionar o código 21, correspondente a “veículo automotor terrestre: caminhão, automóvel, moto, etc”;
Depois, preencher o código do Brasil (105) e o número do Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam) do carro financiado, quitado ou roubado;
Feito isso, é preciso informar, no campo “Discriminação”, os dados do veículo – cor, marca, ano, modelo e sua situação.
Se o automóvel declarado foi comprado antes de 2019, é preciso informar, no campo “Situação em 31/12/2018”, o valor pago até essa data e, no campo “Situação em 31/12/2019”, o valor de R$ 0,00.
Como declarar carros financiados no Imposto de Renda 2020
Não é necessário, no caso dos veículos financiados (ou alienados), informar o empréstimo no campo “Dívidas e ônus Reais”. Para declarar os carros financiados, basta adicionar, no quadro “Discriminação”, os detalhes da aquisição. Veja o exemplo abaixo:
É preciso deixar claro o nome da concessionária ou financeira em que o bem foi comprado/financiado e quais foram os detalhes firmados no contrato, como valor da entrada e número e valor de parcelas a serem quitadas.
Se o veículo foi adquirido em 2019, informe o valor pago até 31/12/2019 no campo “Situação em 31/12/2019” e deixe em branco o campo “Situação em 31/12/2018”.
Atenção! Sempre informe, no Imposto de Renda, o valor da compra do carro e não seu valor de mercado atualizado. A exceção dessa regra só é válida quando o proprietário fez uma alteração muito relevante no carro, como uma blindagem, que fez com que seu preço aumentasse.
Como declarar um veículo vendido
Para declarar que um automóvel não faz mais parte do seu patrimônio, é preciso deixar o item “Situação em 31/12/2019” em branco e informar a venda no campo “Discriminação”, preenchendo o CNPJ ou CPF do comprador.
“Se o contribuinte vendeu um carro por mais de R$ 35 mil em 2019, independente de ter tido ou não ganho de capital, é preciso fazer uma declaração à parte chamada “Ganho de capital” e incluir o documento na DIRPF. Se a transação tiver gerado algum lucro, será calculado imposto em cima do ganho”, explica Matheus Tibúrcio.
A venda de um veículo realizada por menos de R$ 35 mil que tenha gerado lucro, por sua vez, deve ser declarada na ficha “Rendimentos Isentos e Não Tributáveis”.
Se o proprietário de um carro, caminhão ou moto teve seu veículo roubado, furtado ou firmado como “perda total”, deve deixar o campo “Situação em 31/12/2019” em branco e, no quadro “Discriminação”, informar o incidente, bem como o valor de indenização recebido da seguradora, se for o caso.
Em casos raros em que a restituição por parte da seguradora for maior que o valor do bem declarado, a diferença entre a indenização recebida e o valor de compra do carro deve ser informada na ficha “Rendimentos Isentos e Não Tributáveis”, na linha 3 – “Capital das apólices de seguro […]”.
Se o motorista comprou um novo carro com o valor do seguro, basta informá-lo como um novo bem, adquirido em 2019, na ficha “Bens e Direitos”, com o código 21. No campo “Discriminação”, basta informar que o bem foi pago com o dinheiro recebido da seguradora.
Honda HR-V EXL e Kicks SL apelam para vincos e recortes em toda a carroceria. Agradam no quesito preferido do público. Nissan é mais radical na proposta de recortes e tem na lista de opcionais a pintura em dois tons (R$ 1.500).
Acabamento de boa qualidade no HR-V e no Kicks tanto no material empregado quanto nos encaixes e arremates. Ambos usam forração em couro, que tem como única vantagem a limpeza.
Honda HR-V EXL
Nissan Kicks SL Pach Tech
3 ★★★☆☆
3 ★★★☆☆
Motor/desempenho
Honda HR-V usa 1.8 flex com maiores valores de torque e potência, sendo essa última mais elevada com gasolina. Nissan Kicks adota o 1.6 flex com torque e potência menores em relação ao Honda. Nenhum deles é brilhante em desempenho, mas a maior cilindrada do HR-V determina a vitória.
A relação peso/potência é de 9,1 kg/cv no HR-V diante de 9,9 kg/cv no Kicks. E torque de 17,5 kgfm com etanol no motor Honda 1.8 contra 15,5 kgfm no Nissan.
Câmbio CVT equipa os dois modelos. Kicks consome um pouco menos que o HR-V por ter cilindrada menor, mas é preciso ficar atento ao Nissan que tem tanque com 10 litros a menos de capacidade que o Honda: 41 l contra 51 l. Isso limita a autonomia.
Honda HR-V EXL
Nissan Kicks SL Pach Tech
3 ★★★☆☆
2 ★★☆☆☆
Suspensão
O Honda HR-V e o Nissan Kicks são muito semelhantes, sendo independentes com McPherson e barra estabilizadora na dianteira e eixo de torção na traseira. Altura do solo de 20,7 centímetros no HR-V e 20 centímetros no Kicks.
Ângulos de ataque e saída também quase iguais com ligeira vantagem do Honda (ver ficha técnica). São confortáveis na maioria das vezes e transferem para dentro as imperfeições do solo, como remendos no asfalto e ondulações.
HR-V usa pneus mais largos (215) diante de 205 do Kicks, mas têm perfil baixo (55) e rodas aro 17, como determina a moda atual.
A altura da borracha é maior no Honda (11,82 centímetros) contra 11,27 cm no Nissan. Entretanto, o Kicks incomoda menos os ocupantes ao absorver melhor as imperfeições do piso.
Honda HR-V EXL
Nissan Kicks SL Pack Tech
3 ★★★☆☆
4 ★★★★☆
Direção
Outro ponto em comum com assistência elétrica nos dois carros. São leves em baixa e peso suficiente em alta, mas não transmitem sensação de aderência. Vantagem do Kicks é nas manobras em espaço reduzido de garagem onde o diâmetro de giro bem menor – (10,2 metros) diante de 11,4 metros do HR-V – requer manobrar menos.
Honda HR-V EXL
Nissan Kicks SL Pack Tech
3 ★★★☆☆
4 ★★★★☆
Espaço interno/ergonomia
O Honda HR-V EXL e o Nissan Kicks SL têm muitos elementos em comum e a distância entre-eixos, um dos fatores determinantes do aproveitamento do espaço no habitáculo, é a mesma. É bom o espaço no banco traseiro onde dois adultos viajam confortavelmente. O do meio sempre vai apertado em ambos.
Nenhum deles está equipado com regulagem lombar, mas a anatomia dos bancos do Kicks merece destaque. HR-V melhorou anatomia e assentos traseiros aumentaram comprimento. Luz central no habitáculo é fraca.
Comandos bem localizados nos dois modelos facilitam a ergonomia. Incomoda abaixar para entrar no banco traseiro dos dois modelos e nas tampas dos porta-malas há local de fechamento somente no lado direito dificultando a tarefa para canhoto.
Honda HR-V EXL
Nissan Kicks SL Pack Tech
3 ★★★☆☆
3 ★★★☆☆
Porta-malas
Empate técnico na capacidade, com vantagem do HR-V na carga útil transportada (464 kg contra 421 kg do Kicks). Tampa do porta-malas do Kicks é mais pesada.
Honda HR-V traz o tradicional sistema de rebatimento dos bancos e assentos com apenas um comando. Fácil e prática a modulação, que forma plataforma plana com os encostos do banco.
Honda HR-V EXL
Nissan Kicks SL Pack Tech
4 ★★★★☆
3 ★★★☆☆
Tecnologia/segurança
HR-V está equipado com muitos itens de segurança assim como Kicks, a exemplo do alerta de colisão com frenagem automática de emergência. Seis airbags em ambos, controles de tração/estabilidade e assistente de partida em rampa. Nissan tem detector de objetos em movimento.
Iluminação do habitáculo do HR-V é fraca. Câmeras eficientes nos dois carros com visão completa no entorno. Freios a disco nas quatro rodas somente no Honda e farol com luz de LED apenas no Kicks. Nissan usa tambor no eixo traseiro. Freio de estacionamento eletrônico e navegação nativa no HR-V.
No teste de impacto de Latin NCAP, o Honda obteve cinco estrelas (nota máxima) na proteção aos adultos e crianças, enquanto o Nissan atingiu quatro na de adultos e de crianças. Acesso ao interior sem chave e partida por meio de comando somente no Nissan.
HR-V EXL
Kicks SL
4 ★★★★☆
3 ★★★☆☆
Custo/benefício
Muito bem equipados em itens de conforto, conveniência e segurança, o Kicks leva vantagem por ter preço sugerido de venda menor: R$ 7 mil é a diferença entre ambos sem pintura em dois tons no Kicks. HR-V tem preço sugerido de R$ 113.400; Kicks, de R$ 106.390.
HR-V EXL
Kicks SL
3 ★★★☆☆
4 ★★★★☆
Resultado: Honda HR-V EXL e Nissan Kicks SL empatam
A 90ª edição do Salão de Genebra, que teria início na próxima segunda-feira (2), para a imprensa, e estaria aberta ao público de 5 a 15 de março de 2020, foi oficialmente cancelada. De acordo com o comunicado publicado no site do evento, a decisão foi tomada com base em uma determinação do governo suíço.
“Trata-se de uma decisão judicial do Conselho Federal, emitida em 28 de fevereiro de 2020, de que nenhum evento com mais de 1.000 pessoas poderá ocorrer até 15 de março de 2020”.
Ainda segundo o texto, os organizadores aceitaram a decisão com pesar: “Lamentamos esta situação. Mas a saúde de todos os participantes é nossa e a principal prioridade de nossos expositores. Este é um caso de força maior e uma tremenda perda para os fabricantes que investiram massivamente em sua presença em Genebra. No entanto, estamos convencidos de que eles entenderão essa decisão “, disse Maurice Turrettini, presidente do Conselho da Fundação.
Há uma semana, durante as coletivas de imprensa que anunciavam a edição do Salão de Genebra 2020, não havia nada que sugerisse que tal medida era necessária. A situação mudou com o surgimento dos primeiros casos confirmados de infecção por coronavírus na Suíça.
As consequências financeiras para todos os envolvidos no evento são significativas e precisarão ser avaliadas nas próximas semanas. No entanto, a organização afirmou que os ingressos já comprados serão reembolsados. Mais detalhes serão comunicados na página oficial do Salão de Genebra.
Confira, abaixo, alguns dos destaques do Salão de Genebra 2020
O Salão do Automóvel de Genebra, que aconteceria na próxima semana, na Suíça, foi cancelado nesta sexta-feira, 28. O Conselho Federal do País determinou que nenhum evento com mais de mil pessoas deveria ser realizado no País até o dia 15 de março por causa do coronavírus.
“Estamos cientes de que esta medida terá um impacto significativo”’, disse o ministro do Interior da Suíça, Alain Berset. Esperava-se que o evento gerasse entre 200 e 250 milhões de francos suíços para o País (entre R$ 930 milhões e R$ 1,1 bilhão). O Salão do Automóvel iria ser aberto para a imprensa na segunda-feira, 2, e para o público no dia 5 de março
“Lamentamos esta situação, mas a saúde de todos os participantes é a principal prioridade nossa e de nossos expositores. Este é um caso de força maior e uma tremenda perda para os fabricantes que investiram massivamente em sua presença em Genebra. No entanto, estamos convencidos de que eles entenderão essa decisão “, disse Maurice Turrettini. Ele é presidente do Conselho da Fundação responsável pelo Salão.
Os ingressos que foram comprados para o evento serão reembolsados. Segundo Turrettini, o caso de “força maior” livra as 160 marcas que iriam expor das responsabilidades contratuais. Cabe aos expositores decidir se pagam seus funcionários, incluindo modelos que ajudam a apresentar os veículos aos visitantes.
A Suíça registrou 15 casos confirmados do novo coronavírus. O vírus já chegou a cerca de 50 países e soma 3 mil mortes e mais de 80 mil infectados. O Brasil confirmou o seu primeiro caso nesta semana, em São Paulo. As suspeitas por aqui podem chegar a 300 novos pacientes.
A Suíça faz fronteira com o norte da Itália, que registrou o maior número de casos na Europa. A decisão também afeta o Carnaval da Basileia, uma maratona de esqui e várias partidas de futebol.
A decisão do governo pode afetar também as reuniões na Sede da Organização das Nações Unidas (ONU) em Genebra. Apesar de ser isento de medidas nacionais de saúde por ser extraterritorial, Rolando Gomez, porta-voz do Conselho de Direitos Humanos da ONU, disse que a situação será avaliada.
Salão de Pequim foi adiado
Outro evento automotivo foi afetado por causa do coronavírus. O Salão do Automóvel de Pequim, na China, que aconteceria entre os dias 21 e 30 de abril, foi adiado. Os organizadores ainda não decidiram a nova data para o evento.
O Toyota Corolla é o atual detentor de importantes prêmios do setor automotivo: a revista AutoEsporte o elegeu como Carro do Ano 2020 e concedeu o título de Motor do Ano à unidade 2.0 flex que o move. O modelo ganhou ainda prêmios de Melhor Sedã Médio e Destaque do Ano pelo Uol Carros. Nos dois casos, a votação é feita por um grupo de jornalistas do setor automotivo e engenheiros convidados.
Embora diversos fatores sejam levados em consideração pelo júri, costuma ser determinante o nível de tecnologia embarcada. E, nesse ponto, o Corolla deu um salto na atual geração: além de ser o primeiro híbrido fabricado no Brasil, o modelo mostra grande evolução técnica inclusive nas versões com motor a combustão.
Segundo a Toyota, o 2.0 que foi eleito Motor do Ano tem eficiência térmica de cerca de 40% – das mais altas que se tem notícia atualmente. O consumo também é baixo: o Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular do Inmetro (PBE) informa marcas de 8,0 km/l na cidade e de 9,7 km/l na estrada, com etanol. Ainda de acordo com as aferições do Inmetro, com gasolina o sedã faz e 11,6 km/l no ciclo urbano e 13,9 km/l no rodoviário.
Além dos bons resultados em consumo de combustível, o motor 2.0, que é disponibilizado nas versões GLi, XEi e Altis do Corolla, tem bom compromisso com desempenho. O propulsor 2.0 entrega 177 cv de potência quando abastecido com etanol e 169 cv com gasolina. O torque máximo é 21,4 kgfm com ambos os combustíveis.
Soluções raras
Os bons resultados devem-se à utilização de soluções ainda raras nos carros vendidos no Brasil. Entre as quais, há dois sistemas de injeção de combustível (direta e indireta, que se alternam dependendo das circunstâncias, para proporcionar sempre a queima mais adequada), além de comando de válvulas variável. Por fim, os quatro cilindros da unidade trabalham em ciclo Atkinson, e não no Otto, como na maioria dos veículos.
Corolla Altis é pioneiro no sistema híbrido flex
O sistema híbrido do Corolla Altis Hybrid é composto por dois motores elétricos e um a combustão, além de uma bateria de níquel-hidreto metálico. Em situações nas quais o acelerador é pouco exigido, como em manobras de estacionamento ou em trânsito congestionado, o veículo é movimentado apenas pela eletricidade. Mas mesmo em velocidades mais altas é possível utilizar apenas os motores elétricos, desde que não haja grande demanda por potência.
Quando o motorista pisa mais fundo no pedal à direita – para vencer um aclive ou fazer uma ultrapassagem, por exemplo –, o motor a combustão entra em funcionamento. Ele é acionado e desligado automaticamente pela central eletrônica do veículo, sem intervenção do motorista.
Outra situação que faz com que o veículo comece a queimar combustível é se o nível de carga da bateria atingir níveis mais baixos. Isso porque não é possível recarregar o Corolla Altis Hybrid na tomada, uma vez que ele não é um híbrido do tipo plug-in. Essa função cabe justamente ao motor a combustão.
Para evitar consumo excessivo, há também um sistema de frenagem regenerativa, que acumula a energia cinética gerada pelos freios e a transforma em energia elétrica, alimentando a bateria.
Baixo consumo do Corolla Altis Hybrid
O resultado é, segundo o Programa de Etiquetagem Veicular (PBE) do Inmetro, um consumo de 14,5 km/l na estrada e 16,3 km/l na cidade, com gasolina. Como o Corolla é um híbrido flex, pode ser abastecido também com etanol. Com esse combustível, o sedã roda 9,9 km/l em rodovias e 10,9 km/l em vias urbanas. Ao contrário do que acontece em automóveis convencionais, o sedã da Toyota é mais econômico em percursos citadinos, pois neles o motor elétrico pode atuar por mais tempo.
Engana-se quem pensa que o baixo consumo implica em desempenho fraco. Isso porque os motores elétricos desenvolvem, juntos, 72 cv de potência e 16,6 kgfm de torque, enquanto a unidade 1.8 de quatro cilindros a combustão, que também trabalha em ciclo Atkinson, contribui com 101 cv com etanol e 98 cv com gasolina, além de 14,5 kgfm com os dois combustíveis.
A potência combinada é de 122 cv, por questão de gerenciamento: como os dois propulsores atingem seus picos em condições distintas, não é possível simplesmente somar os valores máximos que eles são capazes de gerar.
Transmissão CVT com tecnologia inédita
Tanto com motor a combustão quanto sistema híbrido de propulsão, o Corolla é equipado com câmbio automático do tipo CVT. Esse sistema, que não tem marchas definidas, e sim duas polias de diâmetro variável que multiplicam as relações da caixa, é o que concilia de modo mais eficaz a economia de combustível e a performance.
O sistema CVT acoplado ao motor 2.0 traz uma tecnologia inédita: uma engrenagem direta de primeira marcha, que torna as arrancadas mais rápidas. Ele tem 10 marchas simuladas.
Nas versões XEi e Altis do Corolla equipadas com esse conjunto mecânico, há ainda borboletas no volante, que permitem trocas sequenciais. O objetivo, nesse caso, é deixar a condução mais esportiva e estimulante.
Segurança: pacote completo
Além disso, toda a linha adotou uma nova plataforma, a TNGA, que é global e concilia a possibilidade de conjugar diferentes tipos de propulsão a maiores níveis de segurança. A proteção aos ocupantes é complementada por novos equipamentos de segurança ativa, como Sistema de Alerta de Mudança de Faixa (LDA), controle de velocidade de cruzeiro adaptativo (ACC) e assistente de pré-colisão com frenagem automática (PCS), além de farol alto automático (AHB), disponíveis para a versão Altis.
Há ainda sete airbags (frontais, laterais, do tipo cortina e para os joelhos do motorista), controles eletrônicos de estabilidade e tração. Vale lembrar que o Corolla foi avaliado com notas máximas no crash test realizado pelo Latin NCAP: conquistou cinco estrelas tanto na proteção para ocupantes adultos quanto na para crianças.
A Brabus é a primeira empresa a transformar o atual Mercedes G-Class em uma picape. O novo Brabus 800 Adventure XLP, que é basicamente um G63 estendido com uma caçamba, vem com potência de 789 HP. O carro estará em exibição no Salão Automóvel de Genebra, na Suíça.
Os preços do novo Brabus 800 Adventure XLP começam em 389.831 euros (cerca de R$ 1,9 milhão). A empresa também oferece uma variante especial da “Primeira Edição” que começa em 575.630 euros (R$ 2,8 milhões). Ainda há a um módulo opcional disponível para permitir que um drone decole e aterrisse.
O Brabus 800 Adventure XLP de Genebra será acompanhado por um Wingcopter. O drone é projetado para transportar suprimentos de ajuda e equipamentos especiais para regiões remotas. Ele pode atingir velocidades de até 240 km / h e cobrir distâncias de até 120 km. Com o Wingcopter, o preço do carro sobe para 666.836 euros (R$ 3,2 milhões).
Características do Brabus
A empresa alemã fez um grande esforço para reprojetar o chassi da mais recente classe G, a fim de acomodar a caçamba. Eles conseguiram fazê-lo sem afetar a cabine, que permanece tão espaçosa quanto o Mercedes-AMG G63 normal.
As cabeceiras são feitos de fibra de carbono, enquanto o aço tem sido usado em áreas como a parede traseira da cabine. A suspensão independente dianteira apresenta um novo chassi auxiliar. Já a traseira mantém sua configuração de eixo de viga.
O motor V8 twin-turbo de 4 litros da AMG foi atualizado com dois turbocompressores Brabus. A Brabus afirma que o 800 Adventure XLP é capaz de fazer de 0 a 100 km/h em 4,8 segundos antes de atingir uma velocidade máxima eletronicamente limitada de 210 km/h.
A Volkswagen revelou detalhes sobre o novo Golf GTI, que chega à sua oitava geração. O modelo, assim como o híbrido GTE e o GTD, movido a diesel, será exibido ao público durante o Salão do Automóvel de Genebra, na Suíça.
De acordo com as imagens divulgadas, o design do carro não deve sofrer mudanças drásticas. A dianteira do carro é dominada pelo padrão de colmeia na grade. Os faróis de neblina têm a forma de um X, mas são opcionais. Já os faróis tradicionais, de LED, são ligados por uma linha que passa por baixo do capô.
O tamanho padrão das rodas é de 17 polegadas, mas a Volkswagen também oferece aro de 18 e 19 polegadas. Na traseira, a marca do Golf agora fica abaixo da logo da Volkswagen e os modelos GTI, GTE e GTD podem ser diferenciados pelo escapamento.
Enquanto que o GTI tem um uma saída de cada lado, o GTD tem dois canos do lado esquerdo. Já a saída do escapamento do GTE fica escondido.
Potência
O Golf GTI tem motor de 2,0 litros que gera 242 cv. O hatch será vendido com câmbio de seis marchas manual, mas há a possibilidade de personalizar para incluir câmbio automático de sete marchas.
O Golf GTD tem motor a diesel de quatro cilindros que gera 197 cv de potência. Já o GTE usa uma combinação de um motor elétrico de 112 cv com outro de 1,4 litro de 147 cv. Combinados, eles alcançam mais torque do na versão GTI.
Também se destaca o interior do veículo, que tem um volante esportivo com comandos manuais.
Olha aí uma pergunta que chegou aqui no AutoPapo esta semana difícil de responder: quanto tempo ou quantos quilômetros deve durar a minha embreagem? Depende, não é?! Pode durar de 50 mil até 100 mil quilômetros. Mas do que depende essa durabilidade?
Depende de diversos fatores. A começar da qualidade do material usado em sua fabricação. Em segundo lugar, depende também do projeto dessa peça. Se foram levadas em consideração as características do motor, potência e torque, o peso do carro, do tipo de transmissão e caixa de marchas.
E, finalmente, qual é o estilo de dirigir do motorista. Basta ele manter o pé o tempo todo apoiado no pedal da embreagem para, independentemente de sua qualidade, reduzir drasticamente sua quilometragem até entregar os pontos.
Filmes sobre automóveis e personagens que fizeram história no automobilismo estão em alta. E a última boa notícia sobre o tema é o documentário sobre a vida do piloto argentino Juan Manuel Fangio, feito pela Netflix.
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“Fangio – O rei das pistas” estreia no dia 20 de março. O documentário foi produzido e filmado na Argentina, e mostra a saga do pentacampeão mundial de Fórmula 1.
De acordo com a Netflix, o filme “busca compreender o que levava os pilotos a arriscar suas vidas em carros que desenvolviam as mesmas velocidades que os atuais, mas com mínimas condições de segurança”.
O documentário é composto por imagens de arquivo e contou com o acervo de carros do museu que leva o nome do piloto, localizado em Balcarce, na província de Buenos Aires.
Fangio nasceu no dia 24 de junho de 1911, em Balcarce, na Argentina, e morreu em 17 de julho de 1995, em Buenos Aires.
Fangio dominou a Fórmula 1 nos anos 50
Seus cinco títulos na Fórmula 1 foram conquistados nos anos 50. O piloto estreou na categoria em 1950, aos 39 anos, e defendeu as escuderias Alfa Romeo, Maserati, Mercedes-Benz e Ferrari. Sagrou-se campeão em 1951, 54, 55, 56 e 57. Seu recorde de títulos só seria quebrado 46 anos depois, pelo alemão Michael Schumacher, que se tornou hexacampeão em 2003.
Nos anos 50, que marcou os primórdios da Fórmula 1, os carros já desenvolviam altas velocidades, mas eram inseguros. Não havia eletrônica, os pneus eram finos e os capacetes, feitos de couro, eram incapazes de resistir a choques.
Além do filme sobre Fangio, ultimamente carros foram temas de importantes filmes. No ano passado, pelo menos duas produções atraíram as atenções.
A principal foi “Ford vs Ferrari”, baseada em fatos reais. O filme retratou a batalha travada na pista de Le Mans, na França, nos anos 60 entre a Ferrari e a Ford.
Além dele, “Era uma vez em Hollywood” também deu grande destaque para automóveis. Embora o enfoque principal fosse a Hollywood de 1969, os carros acabaram tendo grande destaque.
Para retratar a Los Angeles dos anos 60, foram empregados mais de 500 carros de época nas filmagens. Dentre eles, o Cadillac Coupé DeVille 1966 tem grande protagonismo, por ser o carro do ator Rick Dalton, representado por Leonardo DiCaprio.