O Toyota Corolla é o atual detentor de importantes prêmios do setor automotivo: a revista AutoEsporte o elegeu como Carro do Ano 2020 e concedeu o título de Motor do Ano à unidade 2.0 flex que o move. O modelo ganhou ainda prêmios de Melhor Sedã Médio e Destaque do Ano pelo Uol Carros. Nos dois casos, a votação é feita por um grupo de jornalistas do setor automotivo e engenheiros convidados.
Embora diversos fatores sejam levados em consideração pelo júri, costuma ser determinante o nível de tecnologia embarcada. E, nesse ponto, o Corolla deu um salto na atual geração: além de ser o primeiro híbrido fabricado no Brasil, o modelo mostra grande evolução técnica inclusive nas versões com motor a combustão.
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Segundo a Toyota, o 2.0 que foi eleito Motor do Ano tem eficiência térmica de cerca de 40% – das mais altas que se tem notícia atualmente. O consumo também é baixo: o Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular do Inmetro (PBE) informa marcas de 8,0 km/l na cidade e de 9,7 km/l na estrada, com etanol. Ainda de acordo com as aferições do Inmetro, com gasolina o sedã faz e 11,6 km/l no ciclo urbano e 13,9 km/l no rodoviário.
Além dos bons resultados em consumo de combustível, o motor 2.0, que é disponibilizado nas versões GLi, XEi e Altis do Corolla, tem bom compromisso com desempenho. O propulsor 2.0 entrega 177 cv de potência quando abastecido com etanol e 169 cv com gasolina. O torque máximo é 21,4 kgfm com ambos os combustíveis.
Soluções raras
Os bons resultados devem-se à utilização de soluções ainda raras nos carros vendidos no Brasil. Entre as quais, há dois sistemas de injeção de combustível (direta e indireta, que se alternam dependendo das circunstâncias, para proporcionar sempre a queima mais adequada), além de comando de válvulas variável. Por fim, os quatro cilindros da unidade trabalham em ciclo Atkinson, e não no Otto, como na maioria dos veículos.
Corolla Altis é pioneiro no sistema híbrido flex
O sistema híbrido do Corolla Altis Hybrid é composto por dois motores elétricos e um a combustão, além de uma bateria de níquel-hidreto metálico. Em situações nas quais o acelerador é pouco exigido, como em manobras de estacionamento ou em trânsito congestionado, o veículo é movimentado apenas pela eletricidade. Mas mesmo em velocidades mais altas é possível utilizar apenas os motores elétricos, desde que não haja grande demanda por potência.
Quando o motorista pisa mais fundo no pedal à direita – para vencer um aclive ou fazer uma ultrapassagem, por exemplo –, o motor a combustão entra em funcionamento. Ele é acionado e desligado automaticamente pela central eletrônica do veículo, sem intervenção do motorista.
Outra situação que faz com que o veículo comece a queimar combustível é se o nível de carga da bateria atingir níveis mais baixos. Isso porque não é possível recarregar o Corolla Altis Hybrid na tomada, uma vez que ele não é um híbrido do tipo plug-in. Essa função cabe justamente ao motor a combustão.
Para evitar consumo excessivo, há também um sistema de frenagem regenerativa, que acumula a energia cinética gerada pelos freios e a transforma em energia elétrica, alimentando a bateria.
Baixo consumo do Corolla Altis Hybrid
O resultado é, segundo o Programa de Etiquetagem Veicular (PBE) do Inmetro, um consumo de 14,5 km/l na estrada e 16,3 km/l na cidade, com gasolina. Como o Corolla é um híbrido flex, pode ser abastecido também com etanol. Com esse combustível, o sedã roda 9,9 km/l em rodovias e 10,9 km/l em vias urbanas. Ao contrário do que acontece em automóveis convencionais, o sedã da Toyota é mais econômico em percursos citadinos, pois neles o motor elétrico pode atuar por mais tempo.
Engana-se quem pensa que o baixo consumo implica em desempenho fraco. Isso porque os motores elétricos desenvolvem, juntos, 72 cv de potência e 16,6 kgfm de torque, enquanto a unidade 1.8 de quatro cilindros a combustão, que também trabalha em ciclo Atkinson, contribui com 101 cv com etanol e 98 cv com gasolina, além de 14,5 kgfm com os dois combustíveis.
A potência combinada é de 122 cv, por questão de gerenciamento: como os dois propulsores atingem seus picos em condições distintas, não é possível simplesmente somar os valores máximos que eles são capazes de gerar.
Transmissão CVT com tecnologia inédita
Tanto com motor a combustão quanto sistema híbrido de propulsão, o Corolla é equipado com câmbio automático do tipo CVT. Esse sistema, que não tem marchas definidas, e sim duas polias de diâmetro variável que multiplicam as relações da caixa, é o que concilia de modo mais eficaz a economia de combustível e a performance.
O sistema CVT acoplado ao motor 2.0 traz uma tecnologia inédita: uma engrenagem direta de primeira marcha, que torna as arrancadas mais rápidas. Ele tem 10 marchas simuladas.
Nas versões XEi e Altis do Corolla equipadas com esse conjunto mecânico, há ainda borboletas no volante, que permitem trocas sequenciais. O objetivo, nesse caso, é deixar a condução mais esportiva e estimulante.
Segurança: pacote completo
Além disso, toda a linha adotou uma nova plataforma, a TNGA, que é global e concilia a possibilidade de conjugar diferentes tipos de propulsão a maiores níveis de segurança. A proteção aos ocupantes é complementada por novos equipamentos de segurança ativa, como Sistema de Alerta de Mudança de Faixa (LDA), controle de velocidade de cruzeiro adaptativo (ACC) e assistente de pré-colisão com frenagem automática (PCS), além de farol alto automático (AHB), disponíveis para a versão Altis.
Há ainda sete airbags (frontais, laterais, do tipo cortina e para os joelhos do motorista), controles eletrônicos de estabilidade e tração. Vale lembrar que o Corolla foi avaliado com notas máximas no crash test realizado pelo Latin NCAP: conquistou cinco estrelas tanto na proteção para ocupantes adultos quanto na para crianças.
Fotos Toyota | Divulgação
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