Por sorte, os frentistas dos postos, a maioria deles é honesta e serve a gente com eficiência e com presteza. Mas, também, quando você encontra um mau-caráter pela frente ele pode perturbar sua vida e, principalmente, o seu bolso.
Uma das maracutaias que eles aprontam é com o nível do óleo. É tão simples, né? Todo mundo sabe que para verificar o nível do óleo basta puxar a vareta, verificar se o nível está entre o tracinho de baixo e o de cima, mínimo e máximo, porque se estiver entre os dois tá tudo legal, se estiver lá embaixo, bem mais embaixo, tem que completar.
O que que faz o frentista: na hora que ele vai colocar a vareta, ele põe o dedo e não deixa a vareta entrar completamente. O que que vai acontecer? O nível vai ficar mais baixo na vareta, mas o nível estava correto.
Aí você vai pagar por um litro de óleo. Esse litro de óleo provavelmente vem acima do máximo. Mas têm muita gente que até diz: “Tanto faz, o que não pode ter é pouco óleo, ter mais do que o previsto não tem nenhum problema.”
Tem sim, porque o nível do óleo fica muito próximo de onde gira o virabrequim. Se você sobe muito, o virabrequim passa a bater no nível do óleo excedente.
Bom, então, primeiro: o óleo está até prejudicando o movimento do motor, do virabrequim. Segundo: quando o virabrequim bate no óleo ele cria espuma, ela pode chegar lá onde deveria estar chegando o óleo para lubrificar as partes.
E espuma por acaso lubrifica alguma coisa? Olha aí o prejuízo para o seu bolso!
O post Nível do óleo: picaretagem pode custar caro! apareceu primeiro em AutoPapo.
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