A alemã BMW apresentou mundialmente dois novos modelos, F 900 XR e F 900 R, em fins do ano passado, também confirmados para desembarcar no Brasil, produzidas na fábrica de Manaus, Amazonas, embora, ainda sem datas e preços definidos.
A marca desenvolveu um único motor para as duas motocicletas, com base no mesmo propulsor de dois cilindros paralelos, equipado com arrefecimento líquido e intervalo de ignição de 270 graus, que equipa a F 850 GS, igualmente comercializada aqui.
A cilindrada saltou de 853 cm³ para 895 cm³, e a potência subiu de 95 cv para 105 cv a 8.500 rpm com um torque de 9,4 kg a 6.750 rpm. Curiosamente, porém, para efeito de homologação de rumorosidade sonora, a potência da versão brasileira foi reduzida para 80 cv a 6.250 rpm.
Desta forma, o raciocínio do compartilhamento não deve ser afastado no futuro para a linha F 850 GS, que nasceu com motor de 800 cm³ e saltou para 850 cm³ recentemente.
É que também faz parte da família “F”, que caracteriza os motores de dois cilindros paralelos da montadora. Neste caso, as novíssimas F 900 XR e F 900 R saíram na frente.
Eletrônica nas F 900 XR e F 900 R
A eletrônica está presente através dos modos de pilotagem, Rain (Chuva) e Road (Estrada), além de controle de estabilidade, controle de tração e freios ABS.
Como opcionais, a eletrônica pode ser incrementada com mapa de motor mais esportivo, modulação do freio motor e ABS Pro, que permite utilizar o freio mesmo inclinado dentro das curvas, sem alongar a trajetória e do quick shifter, que possibilita mudar as marchas sem desacelerar e sem usar a embreagem.
Além disso, a embreagem é do tipo deslizante, que impede o travamento da roda traseira nas reduções mais radicais, em uma tocada esportiva, por exemplo.
A F 900 XR e a F 900 R também dividem outros sistemas, como inédito quadro, desenvolvido especialmente para os modelos, iluminação de LED, painel com tela TFT de 6,5 polegadas colorida e personalizável (mudança na forma de apresentação das informações, privilegiando dados que o piloto considere mais importantes), que também permite conectividade com o celular
Também há de opcionais, como chave inteligente (que pode ficar no bolso), suspensão ESA (suspensão eletronicamente ajustável), chamada de emergência em caso de acidente e um sistema auxiliar de farol que ilumina a parte de dentro das curvas automaticamente com a inclinação da moto, aumentando a segurança e o campo de visão de uma região normalmente não “varrida” pelo farol convencional.
BMW F 900 XR: mini-S 1000 XR
A F 900 XR é uma espécie de mini-S 1000 XR, mais branda. Entre os concorrentes no mercado nacional, vai encarar a Yamaha Tracer 900 e a Ducati Multistrada 900, por exemplo.
A ergonomia e o jeitão fora de estrada se misturam com as rodas em liga leve e, contraditoriamente, com aro dianteiro de 17 polegadas, mais esportivo e apropriado para asfalto. A suspensão dianteira é do tipo invertida com 170 mm de curso, enquanto a suspensão traseira, do tipo mono em balança de alumínio tem 172 mm de curso, e um tanque com capacidade para 15,5 litros.
O modelo F 900 R adotou farol de formato simétrico, mas, manteve um visual que lembra a antecessora F 800 R. De utilização mais “urbana”, o tanque de combustível comporta 13 litros e tem na construção (assim como na F 900 XR), soldas plásticas. A suspensão dianteira é invertida, mas o curso é bem menor, com 135 mm.
A suspensão traseira, também mono em balança de alumínio, segue o padrão, com menor curso e mais apropriado para o asfalto e tem 142 mm de amplitude. As rodas igualmente seguem o padrão para rodar no asfalto, em liga leve, com aro dianteiro de 17 polegadas.
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