O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse que o governo irá ajudar a indústria automobilística para minimizar a crise gerada pelo novo coronavírus. A informação foi revelada durante uma recente conversa entre o presidente e governadores.
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Trump afirmou que sua administração iria “cuidar das montadoras”. De acordo com informações publicadas pela imprensa norte-americana, o presidente estaria muito atento à situação da indústria, e que iria ajudar o setor “ao menos um pouco”. Segundo Trump, as fabricantes de veículos “não têm culpa nos acontecimentos” (referindo-se à pandemia da covid-19).
O presidente norte-americano não especificou que tipo de ajuda o governo poderia conceder à indústria. Sua resposta veio pouco depois de a associação das fabricantes de equipamentos e motores terem recorrido a políticos republicanos e democratas, pedindo auxílio para os fornecedores de autopeças.
A intenção da indústria é obter dos congressistas um “alívio temporário” em forma de redução de tarifas e de acesso a empréstimos subsidiados.
No início da semana passada, algumas fabricantes e grupos de concessionárias recorreram a Trump. O objetivo era obter autorização para o funcionamento de oficinas durante a crise gerada pelo coronavírus. As montadoras norte-americanas estão com produção paralisada.
Governo francês pode estatizar montadoras
O governo francês não descarta a possibilidade de estatizar a Renault e a PSA. A medida é uma saída vislumbrada pelo governo, caso a crise de covid-19 se intensifique. Por causa da pandemia do coronavírus, a população da França está confinada, e a produção permanece paralisada.
De acordo com a agência Reuters, o ministro da Economia da França, Bruno Le Maire, teria tido uma conversa com Carlos Tavares e Jean-Dominique Senard, respectivamente presidentes da PSA e da Renault. O assunto, segundo o ministério, teria sido “a situação dos dois fabricantes” diante da crise causada pelo avanço coronavírus.
França deixa as portas abertas às conversações
Segundo o jornal Libération, o temor do governo francês é que investidores possam se aproveitar da situação e tomar o controle de empresas que são “símbolos da França”. “Nós vemos isso todos os dias”, disse Le Maire.
De acordo com o jornal, o ministro teria anunciado que o Estado não hesitaria em recorrer a todos os meios disponíveis para ajudar as empresas francesas. Isso incluiria até a estatização. Outros “símbolos” da França seriam a fabricante de pneus Michelin e a Air France. O governo já tem 15% da companhia aérea, e poderia aumentar essa participação.
Outras maneiras de ajuda podem vir em forma de desoneração fiscal para essas empresas. O governo francês teme que a crise provoque demissões em massa.
Empresas poderão contar com R$ 250 bilhões
Para apoiar as indústrias, a França já reservou € 45 bilhões (o equivalente a R$ 250 bilhões, na conversão direta) para socorrer empresas. Os recursos seriam liberados nos dois primeiros meses. Com a população confinada em casa e o comércio suspenso, a economia para.
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De acordo com uma fonte do governo, “o ministro disse que eles teriam acesso a todos os instrumentos disponibilizados às empresas nessas situações”.
Le Maire não teria citado especificamente a PSA (dona da Peugeot, Citroën e Opel) e a Renault (que controla também a Nissan e a Mitsubishi). As medidas dependerão em parte da duração da crise e do confinamento da população.
O governo da França é dono de cerca de 15% da Renault. Também detém, indiretamente, por meio do banco público de investimento Bpifrance,12% do capital da PSA, .
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