É comum surgirem dúvidas na hora de vender um carro. O que é melhor? Fazer pequenos reparos na lataria do veículo ou vendê-lo do jeito que está? Trocar os pneus em mau estado ou diminuir o valor dos componentes no preço do veículo?
Para responder questões como essas e facilitar o processo de compra e venda, o AutoPapo procurou especialistas.
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Deixar o carro usado mais atrativo ajuda – e muito – na venda. Mas, é claro, ninguém quer gastar demais para se desfazer do bem.
Na avaliação do especialista em colisões automotivas e CEO da startup de orçamentos automotivos BateClick, Gustavo Lima, os reparos de detalhes estéticos ajudam a obter a melhor avaliação na hora da venda.
Em geral, esses serviços são fáceis e o carro fica tanto tempo na oficina. Sabemos que imprevistos, como uma colisão no trânsito ou até mesmo um ralado na coluna do condomínio na hora de manobrar o carro, acontecem. Mas ninguém quer ver o carro danificado. Por isso, é importante consertar esses detalhes.
Ainda de acordo com o executivo, é preciso procurar uma oficina capacitada para ter o melhor resultado e, consequentemente, deixar o carro livre dos detalhes.
Marcus Mussi Gazolla, Gerente de Pós Venda da Volanty, complementa: “a prioridade é fazer os reparos ligados a segurança do usuário do veículo. Mas, comercialmente falando, os pequenos reparos estéticos e ligados aos sentidos (visão, audição e olfato) com certeza devem ser realizados. Afinal, a estética é um dos fatores que mais chama atenção do potencial comprador”.
A troca de pneus e pastilhas de freio, por exemplo, são considerados reparos ligados a segurança.
Outra dica dos profissionais é guardar os recibos das manutenções realizadas. Assim o comprador pode conferir o que foi feito e tem uma garantia de que os serviços foram desempenhados por profissionais capacitados.
“Com o histórico de manutenções e trocas (de pastilhas, pneus, entre outros), o comprador vai entender que o dono foi zeloso com o veículo e vai se sentir seguro para comprá-lo”, destaca o diretor da Federação Nacional das Associações dos Revendedores de Veículos Automotores (Fenauto), Ilídio Gonçalves dos Santos.
Pequenos reparos também podem prejudicar a venda
“Se o reparo não for bem feito, o veículo continuará desvalorizado. Isso porque um serviço mal feito pode dar margem para interpretação de que o local sofreu uma avaria maior”, ressalta Lima.
Gazolla explica que pintura de grandes áreas, mesmo que o dano tenha sido um pequeno arranhão, não valem a pena. O profissional afirma que mesmo com a tecnologia avançada nos reparos de pintura, ainda é possível identificar quando um veículo foi reparado.
Nesses casos, a melhor opção é apresentar o carro com um pequeno arranhão e negociar o conserto. Vale lembrar, ainda, que a transparência na hora da venda é essencial.
Contratar uma empresa especializada em perícia é outra saída para quem quer valorizar o carro usado. O laudo emitido por profissionais atesta a confiabilidade do automóvel.
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