Na semana passada, o presidente Bolsonaro assinou uma Medida Provisória (MP) para extinguir o seguro obrigatório, o DPVAT. A ideia, primeira, dessa medida provisória é colocar um fim à Seguradora Líder, porque ela detém o monopólio de tudo que nós, motoristas, pagamos a título de seguro obrigatório.
Porém, muitos questionaram: “e as vítimas do trânsito? E os acidentados? Quem vai tomar conta disso?”. Pois eu conversei com exclusividade com a senhora Solange Vieira, que é superintendente da Susep. E ela me disse que a Susep já está estudando o segundo passo, de como continuar protegendo os acidentados do trânsito.
Ou seja, todos sabemos que a Medida Provisória não foi completa. Agora, vai se resolver como continuar a proteção ao cidadão brasileiro.
E nem precisa repetir aqui: a Seguradora Líder já sofreu vários processos do Ministério Público; a Susep já comunicou à Polícia Federal todas as maracutaias, as fraudes, que desviaram bilhões de reais dos seus cofres.
Entretanto, para que essa MP seja efetivada, o Congresso tem que aprová-la em até 120 dias. Já está sendo constituída uma comissão mista, Câmara e Senado, para estudar essa medida.
Mas já estão chegando os primeiros sinais de que, como sempre, a classe política vai agir para os interesses dela e não do público. Tanto que a comissão constituída para examinar essa medida provisória já teve seu presidente nomeado.
Quem? O “seu” Lucas Vergílio. Quem? Ele é da área de seguros, então é como pedir a raposa para tomar conta do galinheiro, porque eles, obviamente, vão agir no próprio interesse e não da população.
Vamos ficar de olho atento nessa comissão mista que vai examinar a “Medida Provisória do DPVAT”.
O post DPVAT: políticos se movimentam para ressuscitar o seguro obrigatório apareceu primeiro em AutoPapo.
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